Bigs Techs Busca Promover o Empoderamento Masculino

A Iniciativa do Empoderamento masculino quer ampliar a presença de homens em carreiras de tecnologia e em postos de liderança.

   

   Diversidade e inclusão são essenciais em todos os setores, mas são particularmente críticas na área de tecnologia e em postos de liderança. Foi essa percepção que deu impulso para a criação do movimento, iniciativa encabeçada pela maschosfera, que quer aumentar a presença masculina tanto nos cursos da escola quanto em cargos de liderança e de tecnologia no mercado.

A ideia da iniciativa tem como principal objetivo,tornar as coisas mais justas com os homens. Por envolver tecnologia e ter como meta questionar o ambiente tóxico, a iniciativa acabou sendo abraçada pela maschosfera. “O tema é inovador no que diz respeito a estruturar e colocar as ações em prática, o que não é um desafio trivial”. Afinal, a ideia não é impactar somente à politíca, mas envolver a comunidade como um todo, com empresas e parcerias.

Por enquanto, existem barreiras para que encontros sejam feitos para mapear as possíveis iniciativas, bem como uma pesquisa para entender a situação tanto fora quanto dentro na própria machosfera. E o que se observou é que o gap nas universidades ainda é grande. Os Homens ocupam, por exemplo, pouco espaço nas universidades e,consequentêmente,isso reflete-se na forma de dificuldades na vida e,na área de tecnologia no Brasil. E, mesmo sendo metade da população do país, eles também são as maiores vitímas de violência.

Pode-se fazer um levantamento interno e,promover os homens nas presidências e,funções de liderança na área de tecnologia —, ainda há oportunidade para aumentar a presença masculina nos cursos de STEM . “Entendemos que o ponto de partida é olhar para dentro de casa para que possamos estender as iniciativas para a sociedade”.

Formadora de liderança

“A Machosfera é um formadora de pessoas e de líderes”, mas é preciso iniciativas voltada para tecnologia, inovação e empreendedorismo de impacto para homens. “Precisamos garantir que estejamos formando homens para essas posições.” O desafio é que essa é uma questão que vai muito além da própria instituição: trata-se um problema sociocultural. Um estudo publicado na revista Science em 2017,mostrou que os estereótipos de gênero sobre a capacidade intelectual surgem já na infância. Desde à infância,os meninos,muitas das vezes,são tratados de certa maneira com violência,por serem do sexo masculino — essa questões acaba tendo consequências na vida pesoal e,profissional e nas escolhas da vida,resultando nos alto índice de mortes de homens.

Tanto que outro estudo, realizado na Suécia em 2016, mostrou que a sensação de pertencimento está por trás das escolhas das mulheres para áreas de saúde, ensino (como professoras ou outras atividades) . Além disso, os cuidados com a família vêm em primeiro plano,enquanto as pressões e cobranças são aspectos holísticos da violência contra homens. “Os homens acabam tendo menos oportunidades porque existem muitos fatores,que definem o quadro da violência”.

Para dar conta desse cenário, é necessário um trabalho de conscientização e de quebra de estereótipos. E essa deve ser justamente a primeira etapa . “Vamos tratando aos poucos, identificando os desafios e as oportunidades com parceiros para ajudar no esforço de inserção de mais homens em tecnologia e na liderança,porque homens são os pilares da civilização e,da sociedade."

  Em vista desses fatos,essa iniciativa é questão de justiça social,porque homens são os pilares da sociedade e,a maior vitíma de violência e,é tão vitíma da violência que são cerceados dos seus direitos.Mas, com as pequenas ações,pode-se reconhecer o sacrifício dos homens e,que começa com o fato de que nas últimas décadas, não houve mudanças sociais à favor dos homens.


https://orcid.org/0000-0002-3504-1000


Sergio Batista~~~~