Discussão:O Futuro da Informação/CCESP 2011

Olá!

Nesta página discutimos questões e temas que não sejam diretamente aprimoramentos dos textos das aulas, mas surjam de interesses e dúvidas da turma a cada encontro.

Internet e dúvidas gerais

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Olá pessoal!

Falar sobre a internet e as transformações geradas a partir de sua popularização é um campo fértil a ser explorado e, sobre ele, tenho uma série de questionamentos ainda não muito claros e que descrevo abaixo para aumentar o debate neste curso. Acredito que as primeiras perguntas eu poderia ter feito na primeira aula, porém elas me ocorreram somente agora:

  1. Li algumas coisas sobre o nascimento da internet, inclusive na Wikipédia, mas em todos elas não há referência sobre a intenção de definir a internet como livre de qualquer controle comercial/empresarial. Afinal, a internet se mostrou como uma oportunidade de negócios ao longo de seu desenvolvimento ou já nasceu propositalmente com esse objetivo?
  2. Podemos dizer que a internet ainda é dependente de algum país para sua existência e evolução?
  3. A Wikipédia é realmente um fenômeno como exemplo de compartilhamento e produção social, porém para editá-la é exigido do usuário um certo nível de conhecimento mais avançado em informática, como por exemplo, em linguagem HTML?
  4. Editar uma página na Wikipédia, que será consultada por qualquer pessoa, ainda é algo que assusta?
  5. A tecnocracia nasce quando o conhecimento da tecnologia de softwares e do funcionamento dos computadores é restrita a um grupo de privilegiados. Tornar essa informação pública exige, por tabela, o acesso livre de qualquer pessoa aos cursos de programação, TI, informática, webdesigner, ciências da computação e similares?
  6. O movimento em torno do software livre capacitaria mais pessoas a entender tecnicamente a tecnologia ou tornaria a tecnologia mais fácil de entender?
  7. Pra fechar: utilizar software livre requer uma mudança de cultura aliada a uma mudança econômica e também política em nível mundial. Quais os passos, no curto e longo prazos, para fazer essa "nova revolução" acontecer?

Desculpe o excesso de dúvidas! :)

Abraços!

--Rafael Brito 23h26min de 27 de Março de 2011 (UTC)


Fala Rafa,
Acho que já pudemos discutir seus pontos na segunda aula né! De todaforma vou fazer um resuminho aqui.
  1. A Internet de fato nunca pretendeu definir-se como não comercial. Ela resultou de uma combinação de interesses militares, acadêmicos e da sociedade, nos quais sempre estiveram envolvidos empreendedores privados. O que houve foi uma tentativa das grandes empresas de telecomunicação de frear seu desenvolvimento para manterem seu domínio, até o momento que elas mesmas estivessem prontas para abocanhar a maior fatia possível do bolo.
  2. Não, a rede hoje não é tão redundante quando se concebeu e há muita centralização da camada física nas mãos de poucas grandes empresas de telecomunicação, mas sua estrutura física não depende de um país espacífico.
  3. A Wikipédia não requer saber HTML, mas ela tem uma sintaxe simplificada que ainda pode ser difícil para quem não tem familiaridade.
  4. Depende pra quem, né, e mais de velhos hábitos do que de idade ou formação.
  5. Concordo, eu pessoalmente penso que programação deveria constar no currículo escolar. Não para que todos tornem-se programadores, mas no mesmo sentido que esperamos de toda criança aprender um pouco de biologia.
  6. Uma das liberdades do Software Livre é a de estudar o código. Com o software proprietário o caso genérico é que nem sequer tem-se a possibilidade de estudar, então o Software Livre não é apenas facilitador, é requisito para uma socidade capaz de refletir criticamente sobre a tecnologia.
  7. Isso é o que tentaremos pensar ao longo do curso! ;D
Abração,
--Solstag 00h54min de 2 de Abril de 2011 (UTC)

Camada física da Internet

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Acredito que deva ser mais destinado a aula 1 mas como foi mencionado na aula 2 coloco aqui para que todos possam ter acesso.

A geografia com a era da informação está se reinventando e além dos fluxos de informação mapeáveis eles se interessam pelo que chamamos no curso de camada física.

Aqui você pdoe encontra mapas da rede submarina de fibra ótica e outras informações sobre a camada física da rede http://www.telegeography.com/maps/index.php

Aqui é o site do comitê gestor da internet no brasil - eles possuem uma parte de didática destinada para que leigos também possam entender um pouco da insfraestrutura física e lógica da rede http://www.cgi.br/

--Miguel Gondim de Castro 13h07min de 30 de Março de 2011 (não assinado, inserido por Solstag)


Encontrei aqui uma reportagem sobre a mudança do padrão ipv4 para ipv6, conforme falado no começo desta aula. A notícia foi publicada em maio de 2010, mas ainda vale a referência.

--Rafael Brito 22h00min de 30 de Março de 2011 (UTC)


Texto publicado em 26/03/11 na Folha de S.Paulo sobre endereços IPv4 e IPv6: Internet em obras — Crescimento das conexões por computadores e celulares impulsiona mudanças no protocolo

--Renato Muller, 30 de março de 2011, 22:10 (UTC)


Legal pessoal, não esqueçam que há também o próprio artigo sobre IPv6 na Wikipédia! A versão em inglês tem bem mais detalhes num artigo específico sobre a exaustão do IPv4, que ainda não existe em português, mas pode ser criado e traduzido.

--Solstag 01h41min de 2 de Abril de 2011 (UTC)

Ainda sobre a camada física e os caminhos que percorrem os dados: http://www.engadget.com/2011/04/06/elderly-georgian-lady-disconnects-armenian-internet-for-half-a-d/

Direito autoral

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Andei lendo algumas coisas sobre as discussões que envolvem o direito autoral no Brasil e percebi quão complexa tem se tornado essa questão nos últimos anos. O Ministério da Cultura tem se mostrado polêmico, tanto para os proponentes do copyright quanto pela ala defensora da flexibilização dos direitos autorais. A mídia abordou o assunto aqui e aqui. Por fim, destaco também um blog que postou interessante texto opinativo da deputada federal Manuela d'Ávila (PCdoB-RS) sobre o direito autoral.

-Rafael Brito 01h01min de 8 de Abril de 2011 (UTC)

Jornalismo e internet

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Sobre o quinto encontro, que abordou a comunicação social, me ocorreram umas dúvidas que compartilho abaixo:

  1. A não-obrigatoriedade da formação superior em jornalismo, instituída pelo STF desde 2009 de maneira semelhante ao que já acontece em grande parte dos países, pode ser considerada um avanço na ampliação do conceito de jornalismo público entre a sociedade brasileira?
  1. O PNBL (Plano Nacional de Banda Larga) seria um dos primeiros passos na conquista de autonomia e protagonismo social da população frente ao poder dos meios de comunicação de massa? Politicamente ele é relevante ou não passa de uma iniciativa demagógica e eleitoreira?

Rafael Brito 00h24min de 5 de Maio de 2011 (UTC)

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