Escrita de si: oficina com Bianca Santana

Escrever quem se é e imaginar quem queremos ser. Mais que narrar experiências individuais e coletivas, a escrita de si permite inventar a própria existência. Quando escrevemos memórias, escavamos o passado, ressignificamos experiências e, inevitavelmente, transformamos o presente.

Neste início de 2023, quando estamos tão cheias de esperança, mas também exaustas, podemos reservar tempo semanal para tirar projetos literários da gaveta e criar uma rotina de autocuidado a partir da escrita.

A ‘escrevivência’, conceito criado por Conceição Evaristo há mais de duas décadas, é uma prática de mulheres negras em que ‘a vida se escreve na vivência de cada pessoa, assim como cada um escreve o mundo que enfrenta’.

Inspirada pela escrevivência, essa oficina é um convite para, por meio da escrita, aterrar-se e sentir o chão onde se pisa. Fluir a partir do que se sente; expressar a própria singularidade; buscar generosidade ao lidar com as diferenças. Imaginar, por meio da leitura e da escrita, quem queremos ser, no individual e também no coletivo.


Facilitadora: Bianca Santana é jornalista e escritora. Doutora em ciência da informação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo e mestra em educação também pela USP. Autora de  “Arruda e guiné: resistência negra no Brasil contemporâneo” (Fósforo, 2022),  “Continuo preta: a vida de Sueli Carneiro” (Companhia das Letras, 2021), “Quando me descobri negra”(SESI-SP, 2015). Foi professora da Faculdade Cásper Líbero e da pós-graduação em jornalismo multimídia na Faap. Em 2022, foi professora do módulo prosa do Clipe — Curso Livre de Preparação de Escritores da Casa das Rosas.


Proposta de projeto: Paralelamente aos encontros, cada participante deve desenvolver um projeto individual, a ser apresentado no mês de maio. Pode ser um projeto já iniciado, uma etapa de projeto longo, pequenos projetos. Livro? Texto? Projeto de pesquisa? Pesquisa?


Encontros semanais online em duas opções de turma:

manhã (8 às 10h) ou noite (20 às 22h)


Início:19/1/23

Encerramento: 22/6/23


Programa:

19.1.23. ENCONTRO 1: Escrevivência, autobiografia e escrita de si


26.1.23. ENCONTRO 2: Ponto de vista, ponto de partida


2.2.23. ENCONTRO 3: Tempo do vivido e do escrito


9.2.23. ENCONTRO 4: Espaços do vivido e do escrito


16.2.23. ENCONTRO 5:  Memória individual, coletiva, social


23.2.23. ENCONTRO 6: Autoria


2.3.23. ENCONTRO 7: Projetos a serem desenvolvidos ao longo do semestre


9.3.23. ENCONTRO 8:    Narração


16.3.13. ENCONTRO 9:  Descrição


23.3.23. ENCONTRO 10:  Personagens


30.3.23. ENCONTRO 11: Diálogos


6.4.23. ENCONTRO 12:  Gêneros literários


13.4.23. ENCONTRO 13: Simplicidade no texto


20.4.23. ENCONTRO 14: Noções de edição


27.4.23. ENCONTRO 15: Aprimorar textos entre pares


4.5.23. ENCONTRO 16: Reescrita


11.5.23. ENCONTRO 17: Projetos


18.5.23. ENCONTRO 18:  Projetos


25.5.23. ENCONTRO 19:  Projetos


01.6.23. ENCONTRO 20: Projetos


15.6.23. ENCONTRO 21: Possibilidades de publicação


22.6.23. ENCONTRO 22: Quem você seria se fosse você?


Sugestão de livros de referência para ter sempre por perto:

CUNHA, Celso.. Nova gramática do português contemporâneo.

FERNANDES, Francisco. Dicionário de sinônimos e antônimos da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Editora Globo.

HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles; FRANCO, Francisco Manoel de Mello. Dicionário Houaiss da língua portuguesa.


Bibliografia:

DUARTE, Constância Lima; NUNES, Isabella Rosado. Escrevivência: a escrita de nós: reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo. Rio de Janeiro: Mina Comunicação e Arte, 2020. Disponível em: chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://www.itausocial.org.br/wp-content/uploads/2021/04/Escrevivencia-A-Escrita-de-Nos-Conceicao-Evaristo.pdf

MORRISON, Toni. A origem dos outros: seis ensaios sobre racismo e literatura. Companhia das letras, 2019.

SANTANA, Bianca. A escrita de si de mulheres negras: memória e resistência ao racismo. 2020. Tese (Doutorado em Cultura e Informação) - Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2020. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27151/tde-01032021-161836/pt-br.php

ZINSSER, William. Como escrever bem: o clássico manual americano de escrita jornalística e de não ficção. Fósforo, 2021.

Bibliografia complementar:

ABREU, Antônio Suárez. O Design da Escrita, Redigindo com Criatividade e Beleza, Inclusive Ficção. Ateliê Editorial, 2008.

ALBERTI, Verena. Literatura e autobiografia: a questão do sujeito na narrativa. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol. 4, n. 7, 1991, p. 66-81

ALVES, Miriam. Brasil Afro autorrevelado: literatura brasileira contemporânea. Nandyala Livraria Editora, 2010.

ANGELOU, Maya. Eu sei por que o pássaro canta na gaiola. São Paulo: Astral Cultural, 2018.

ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. Parábola, 2007.

ARFUCH, Leonor. O espaço biográfico dilemas da subjetividade contemporânea. Trad. Paloma Vidal. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2010.

BENJAMIN, Walter. Rua de Mão Única: Obras escolhidas II. São

Paulo: Brasiliense, 1995.

BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. Editora Cultrix, 1994.

BOSI, Ecléa. Memória e Sociedade: Lembranças de Velhos. São Paulo, Companhia das Letras, 1994.

CÁRDENAS, Teresa. Cachorro velho. Rio de Janeiro, Pallas, 2010.

CARDIN, Itamar. Marcha do silêncio. Belo Horizonte: Editora Letramento, 2022.

CARDOSO, Edson. Nada os trará de volta. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.

CARNEIRO, Sueli. A construção do outro como não-ser como fundamento do ser. 2005. Tese de Doutorado. FE-USP, 2005.

CARNEIRO, Sueli; CURY, Cristiane. O poder feminino no culto aos orixás. In: NASCIMENTO, Elisa Larkin (Ed.). Guerreiras de Natureza: mulher negra, religiosidade e ambiente. Grupo Editorial Summus, 2008b.

CÉSAIRE, Aimé. Discurso sobre o colonialismo. São Paulo: Veneta, 2020

CHIZIANE, Paulina. As andorinhas. Belo Horizonte: Nandyala, 2013.

COLLINS, Patricia Hill. Pensamento feminista negro: conhecimento, consciência e a política do empoderamento. Boitempo editorial, 2019.

CUTI …E disse o velho militante José Correia Leite. São Paulo, Editora Nova America, 2007.

DA ROSA, Allan. Pedagoginga, autonomia e mocambagem. Produção Editorial LTDA, 2020.

DALCASTAGNÈ, Regina. Literatura brasileira contemporânea: um território contestado. São Paulo: Horizonte, 2017

DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016.

DIAMANT, Anita. A tenda vermelha. Verus Editora, 2018.

EVARISTO, Conceição. Carolina Maria de Jesus: como gritar no Quarto de despejo que “black is beautiful”? In: CHALHOUB, Sidney e PINTO, Ana Flávia Magalhães. Pensadores negros - pensadoras negras: Brasil séculos XIX e XX. Belo Horizonte: Fino Traço, 2016.

FAERMAN, Marcos. As palavras aprisionadas, 1979. Disponível em: http://www.andredeak.com.br/emcrise/nao-pereciveis/npfaerman.htm

FANON, Frantz. Os condenados da terra. São Paulo: -Companhia das Letras, 2022.

FEDERICI, Silvia. O feminismo e as políticas do comum em uma era de acumulação primitiva. In: MORENO, Renata. Feminismo, economia e política. São Paulo: SOF, 2014.

______________. Calibã e a bruxa: mulheres, corpos e acumulação primitiva. Editora Elefante, 2019.

FOUCAULT, Michel. A escrita de si. In: O que é um autor? Lisboa: Passagens. 1992. p.129-160. Disponível em: <http://eps.otics.org/material/entrada-outras-ofertas/livros/a-

escrita-de-si-michel-foucault>.

FOUCAULT, Michel; DELEUZE, Gilles. Os intelectuais e o poder. Microfísica do poder,v. 17, p. 69-78, 1979.

FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Editora Paz e Terra, 2014.

GAGNEBIN, J.M. O que significa elaborar o passado? In: Lembrar, esquecer, escrever. São Paulo: editora 34, 2006, p. 97-105.

GEERTZ, Clifford. Uma descrição densa: Por uma teoria interpretativa da cultura. In: A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989.

GHERMAN, Michel. O não judeu judeu: a tentativa de colonização do judaísmo pelo bolsonarismo. São Paulo: Fósforo, 2022.

hooks, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2013.

______. Anseios. São Paulo: Editora Elefante, 2019.

______. Olhares negros: raça e representação. Tradução de Stephanie Borges. São Paulo: Elefante, 2019.

_______. Tudo sobre o amor: novas perspectivas. Editora Elefante, 2021.

KOPENAWA, Davi; ALBERT, Bruce. A queda do céu: palavras de um xamã yanomami. Editora Companhia das Letras, 2019.

LOPES, Nei. Dicionário literário afro-brasileiro. Rio de Janeiro: Pallas, 2011.

______. Enciclopédia brasileira da diáspora africana. Selo Negro Edições, 2014.

MARCHA DAS MULHERES NEGRAS. Manifesto contra o racismo e a violência e pelo bem viver. Brasília, 2015.

MARTINS, Leda Maria. Afrografias da memória: o Reinado do Rosário no Jatobá. Mazza Edições, 1997.

____________________. Performances do tempo espiralar: poéticas do corpo-tela. Rio Janeiro: Cobogó, 2021.

MENESES, U. B. A história cativa da memória? Para um mapeamento da memória no campo das ciências sociais. Revista Instituto Estudos Brasileiros. São Paulo, v. 34, p. 9-24, 1992.

MOISÉS, Massaud. Dicionário de termos literários. Editora Cultrix, 2002.

MONTERO, Rosa. A louca da casa. Rio de Janeiro: Harper Collins, 2016.

MORENO, Renata Faleiros Camargo. Entre a família, o Estado e o mercado: mudanças e continuidades na dinâmica, distribuição e composição do trabalho doméstico e de cuidado. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo, 2019.

MOURA, Clóvis. Sociologia do negro brasileiro. São Paulo: Perspectiva, 2019.

OLIVEIRA, Eduardo. Cosmovisão africana no Brasil: elementos para uma filosofia afrodescendente. Publicação Ibeca, 2003.

RAGO, Margareth. A aventura de contar-se: feminismos, escrita de si e invenções da subjetividade. Campinas: Editora da Unicamp, 2013.

RICOEUR, Paul. Tempo e narrativa. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010 (volumes 1, 2 e 3).

ROCHA, Carolina. O sabá do sertão. Paco Editorial, 2016.

SANTANA, Bianca (Ed.). Vozes insurgentes de mulheres negras: Do século XVIII à primeira década do século XXI. Mazza Edições, 2019.

______________. Inovação ancestral de mulheres negras: táticas e políticas do cotidiano. São Paulo: Oralituras, 2019.

SANTOS, Milton. A natureza do espaço. São Paulo: Edusp, 2009.

SANTOS, Tiganá Santana Neves. A cosmologia africana dos Bantu-Kongo por Bunseki Fu-Kiau: tradução negra, reflexões e diálogos a partir do Brasil. 2019. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. Disponível em:

<https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8160/tde-30042019-

193540/publico/2019_TiganaSantanaNevesSantos_VCorr.pdf>.

SELIGMANN-SILVA, Márcio. O testemunho: entre a ficção e o real. In: História, memória e literatura: o testemunho na era das catástrofes. Campinas: Editora da Unicamp, 2003.

SODRÉ, Muniz. Pensar Nagô. Petrópolis: Vozes, 2017.

_____________. A sociedade incivil: mídia, iliberalismo e finanças. Editora Vozes, 2021.

SOMÉ, Sobonfu. O espírito da intimidade: ensinamentos ancestrais africanos sobre maneiras de se relacionar. São Paulo: Odysseus, 2003,

SUCUPIRA, Fernanda. FREITAS, Taís Viúdes. As desigualdades de gênero nos usos do tempo. In: MORENO, Renata. Feminismo, economia e política. São Paulo: SOF, 2014.

VILLAR, Marilia Santanna. A autobiografia como discurso de poder, 1971

WERNECK, Jurema; MENDONÇA, Maisa; WHITE, Evelyn C. O livro da saúde das mulheres negras: nossos passos vêm de longe. Rio de Janeiro: Pallas, Criola, 2006.

WERNECK, Jurema. O Samba Segundo as Ialodês. São Paulo:  Hucitec, 2020.

TCHEKHOV, Anton . Um bom par de sapatos e um caderno de anotações: como fazer uma reportagem. São Paulo: Martins Fontes, 2007

TRINDADE, Azoilda Loretto da. Valores civilizatórios e a educação infantil: uma

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<http://www.acordacultura.org.br/sites/default/files/kit/MODOSBRINCAR-WEB-

CORRIGIDA.pdf>.

Leituras recomendadas:

ALEKSIEVICH, Svetlana. A guerra não tem rosto de mulher. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.

ALMEIDA, Djaimilia Pereira de. A visão das plantas. São Paulo: Todavia, 2021.

ANT, Clara. Quatro décadas com Lula: o poder de andar junto. Belo Horizonte: Autêntica, 2022.

BENTO, Cida. O pacto da branquitude. São Paulo, Companhia das Letras, 2022.

BERADT, Charlotte. Sonhos no terceiro reich: com o que sonhavam os alemães depois da ascensão de Hitler. São Paulo: Três Estrelas, 2017.

BERLIN, Lucia. Manual da faxineira: contos escolhidos. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.

BIKO, Steve. Escrevo o que eu quero. Diáspora africana, 2017.

CARNEIRO, Sueli.  Escrito de uma vida. São Paulo: Jandaíra, 2019.

CAMARGO, Oswaldo de. O carro do êxito. São Paulo, Companhia das Letras, 2021.

CODO, Julia. Você não vai dizer nada. São Paulo: Editora Nós, 2021.

CRUZ, Eliane Alves. Água de barrela. Rio de Janeiro: Malê, 2019.

DAVIS, Viola. Em busca de mim.  Rio de Janeiro: Best Seller, 2022.

DONA JACIRA. Café. Literatura, 2018.

ERNAUX, Annie. O acontecimento. São Paulo: Fósforo, 2022

EVARISTO, Bernardine. Garota, mulher, outras. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.

__________________. Manifesto sobre nunca desistir. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.

EVARISTO, Conceição. Becos da memória. Mazza Edições, 2006.

___________________. Insubmissas lágrimas de mulheres. Belo Horizonte: Nandyala, 2011

___________________. Olhos d 'água. Rio de Janeiro: Pallas, 2015.

FELINTO, Marilene. As mulheres de Tijucopapo. Rio de Janeiro, Editora 34, 1992.

FRANCO, Anielle. Minha irmã e eu. São Paulo: Planeta, 2022.

FRANCO, Marielle. UPP–A redução da favela a três letras: uma análise da política de segurança pública do estado do Rio de Janeiro. São Paulo, N-1 edições, 2018.

FREITAS, Maitê (org). Escritas femininas em primeira pessoa. São Paulo: Oralituras, 2020.

GUIMARÃES, Geni. Leite do peito: contos. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2001.

________________. A cor da ternura. São Paulo:  FTD, 1989.

HALEY, Alex. Negras raízes: a saga de uma família. Rio de Janeiro: Record, 1976.

JESUS, Carolina Maria de. Quarto de despejo: diário de uma favelada. Valentino Bompiani, 1962.

LARSEN, Nella. De passagem. São Paulo: Penguin, Companhia das Letras, 2022.

LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.

KILOMBA, Grada. Memórias da plantação. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.

GAMA, Luiz. Liberdade 1880 - 1882. Obras completas, volume 8. São Paulo: Hedra, 2021.

GONÇALVES, Ana Maria. Um defeito de cor. Rio de Janeiro: Record, 2009.

GONZALEZ, Lélia. Primavera para as rosas negras. São Paulo: Diáspora Africana, 2018.

HARTMAN, Saidiya. Perder a mãe: uma jornada pela rota atlântica da escravidão. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2021.

hooks, bell. Tudo sobre o amor: novas perspectivas. Editora Elefante, 2021.

KRENAK,Ailton. Futuro ancestral. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.

_____________. O amanhã não está à venda. Companhia das letras, 2020.

LUXEMBURGO, Rosa. Cartas. LOUREIRO, Isabel (org). São Paulo: Editora Unesp, 2017.

MANDELA, Nelson. Cartas da prisão. São Paulo: Todavia, 2018.

MARTINS, Geovani. Via Ápia. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.

MONTEIRO, Yara Nakahanda Monteiro. Essa dama bate bué! São Paulo: Todavia, 2021.

MORRISON, Toni. Amada. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

MOVIMENTO MÃES DE MAIO. Salve Mães de Maio. São Paulo, 2012.

MUKASONGA, Scholastique. A mulher de pés descalços. São Paulo: Editora Nós, 2017.

NASCIMENTO, Abdias. O quilombismo: documentos de uma militância pan-africanista. São Paulo, Perspectiva, 2021.

NASCIMENTO, Beatriz. Uma história feita por mãos negras. São Paulo, Zahar, 2019.

NEGRO, Mauricio. Nós: uma antologia de literatura indígena. São Paulo: Companhia das Letras:  2021.

OBAMA, Michelle. Minha história. Objetiva, 2018.

SILVA, Francisca Souza da. Ai de vós! diário de uma doméstica. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1983.

SILVA, Givânia. Romero. DEALDINA, Selma. ROCHA, Vanessa. Educação quilombola: territorialidades, saberes e lutas por direitos. São Paulo: Jandaíra, 2021.

SOARES, Marli Pereira. Marli mulher: tenho pavor de barata, de polícia não. Rio de Janeiro: Avenir, 1981.

TIMERMAN, Natalia. Copo vazio. São Paulo: Todavia, 2021.

VIEIRA JUNIOR, Itamar. Torto arado. Todavia, 2019.

VILLADA, Camila Sosa. O parque das irmãs magníficas. São Paulo: Planeta, 2021