Wikinativa/Caxarari: diferenças entre revisões
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Linha 88:
Apulitxabê gente do tamanduá
Kukuiritxabê gente do gavião
Tauãxanetxabê
O casamento preferencial entre os Kaxarari era com a filha do koko (tio materno ou sogro) ou com a filha da iaiá (tia paterna ou sogra), ou seja, casamento ideal entre primos cruzados bilaterais, assim mantinha-se a exogamia clânica.
Linha 94:
O jovem esposo costumava se deslocar para o local onde vivia a família de seu sogro, dada a regra da matrilocalidade após o casamento, e deveria trabalhar para ela. Como os filhos homens, de 15 anos em diante, saiam de seu grupo doméstico ao se casar, os genros eram muito importantes para a manutenção daquela família. Eram eles que cortavam seringa, coletavam castanha, derrubavam as matas para colocar os roçados ou trabalhavam como “bóias frias” das fazendas agropecuárias e seringais estabelecidos ao longo da BR-364. Quem decidia o casamento eram os pais dos futuros cônjuges. A separação dos casais era muito freqüente nas primeiras fases do casamento.
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“De acordo com os Kaxarari, os mais jovens têm observado pouco a questão dos clãs em relação à realização dos casamentos. O número de clãs hoje citados são apenas seis.” (Trecho extraído de Aspectos da fonologia da Língua Kaxarari (2004), de Gladys Cavalcante Sousa).
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As crianças, ao nascerem, além de receber o nome clânico de seu pai e residir no grupo doméstico de sua mãe, possuíam nomes pessoais em sua língua nativa, que lhes eram transmitidos em gerações alternadas. Assim ensinavam os mais velhos: “o menino quando nasce recebe o nome do avô dele [avô paterno] e a menina tem o nome da avó dela [avó paterna]”.
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(Aquino, 1984)
== Medicina tradicional ==
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