Wikinativa/Caxarari: diferenças entre revisões

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“De acordo com os Kaxarari, os mais jovens têm observado pouco a questão dos clãs em relação à realização dos casamentos. O
número de clãs hoje citados são apenas seis.” (Trecho extraído de Aspectos da fonologia da Língua Kaxarari (2004), de Gladys
Cavalcante Sousa).
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“De acordo com os Kaxarari, os mais jovens têm observado pouco a questão dos clãs em relação à realização dos casamentos. O número de clãs hoje citados são apenas seis.” (Trecho extraído de Aspectos da fonologia da Língua Kaxarari (2004), de Gladys Cavalcante Sousa).
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“Por falta de pessoas detentoras dos antigos conhecimentos, o ritual de nomeação das crianças está se extinguindo. A nomeação
deveria ser realizada por uma pessoa mais velha conhecedora dos nomes das famílias, pois uma criança deve receber um nome de um
parente antigo; portanto, conhecer a língua e a genealogia kaxarari é imprescindível para nomear um recém-nascido na língua
Kaxarari. Alguns pais relataram que seus filhos, devido à ausência de pessoas capacitadas para tal nomeação, não receberam
nomes kaxarari, apenas aqueles em português.” (Trecho extraído de Aspectos da fonologia da Língua Kaxarari (2004), de Gladys
Cavalcante Sousa).
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=== Xamanismo ===
Os KaxarariKaxararis não mais praticam seus rituais tradicionais como o xamanismo. A principal técnica de cura dos pajés era a de sucção.
 
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“<blockquote> Antigamente“Antigamente tinha pajé pra curar a gente. Quando adoecia, ele chupava no corpo e tirava aquelas pedras do corpo do doente e jogava a doença fora. Rezava pro doente ficar logo bom. Tomava rapé e kupá pra curar. Sabia muitos remédio da mata, mas agora não, mais pajé não. Tudo se acabou. (Depoimento de Antônio Caibú, extraído de Os Kaxarari (1984) de Terri Vale de Aquino). </blockquote>”
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Não existem mais pajés entre os Kaxarari. Também faziam muitas comemorações e cantorias de roda. Era comum em suas festas fazerem vestimentas de palha do olho do buriti, enfeites de penas, couros de onça, máscaras e pinturas. Tinha a festa do buiarri, que era a festa das frutas, quando todos iam para a mata apanhar ingá, naja, frutas de maçaranduba. Uma de suas brincadeiras era o bili, um jogo de bola de caucho, jogado com o joelho, parecido com o futebol dos cariú [não-índio].