Wikinativa/Caxarari: diferenças entre revisões

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Os Kaxararis não mais praticam seus rituais tradicionais como o xamanismo. A principal técnica de cura dos pajés era a de sucção.
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:“Antigamente tinha pajé pra curar a gente. Quando adoecia, ele chupava no corpo e tirava aquelas pedras do corpo do doente e
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:jogava a doença fora. Rezava pro doente ficar logo bom. Tomava rapé e kupá pra curar. Sabia muitos remédio da mata, mas agora
“Antigamente tinha pajé pra curar a gente. Quando adoecia, ele chupava no corpo e tirava aquelas pedras do corpo do doente e
:não, mais pajé não. Tudo se acabou.” (Depoimento de Antônio Caibú, extraído de Os Kaxarari (1984) de Terri Vale de Aquino).
jogava a doença fora. Rezava pro doente ficar logo bom. Tomava rapé e kupá pra curar. Sabia muitos remédio da mata, mas agora
não, mais pajé não. Tudo se acabou.” (Depoimento de Antônio Caibú, extraído de Os Kaxarari (1984) de Terri Vale de Aquino).
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Não existem mais pajés entre os Kaxarari. Também faziam muitas comemorações e cantorias de roda. Era comum em suas festas fazerem vestimentas de palha do olho do buriti, enfeites de penas, couros de onça, máscaras e pinturas. Tinha a festa do buiarri, que era a festa das frutas, quando todos iam para a mata apanhar ingá, naja, frutas de maçaranduba. Uma de suas brincadeiras era o bili, um jogo de bola de caucho, jogado com o joelho, parecido com o futebol dos cariú [não-índio].