Introdução ao Cálculo/Análise de funções elementares II

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Trigonométricas II

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Esta seção é a continuação do estudo trigonométrico, iniciado no capítulo anterior, que foi criada após o aumento progressivo do conteúdo.

Tangente e secante

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Quando definimos o seno e o cosseno fizemos a referência a seu significado no ciclo trigonométrico, da mesma forma introduziremos a tangente neste momento. Como já vimos anteriormente a derivada é uma função que representa a declividade de uma curva, da mesma forma podemos definir a tangente, pois excencialmente, ela representa a declividade do ciclo para cada ângulo em particular, ou seja, se traçarmos uma reta orgononal a cada ponto do ciclo trigonométrico e relacionarmos ao ângulo que forma com o eixo x, teremos retas com declividades iguais às tangentes desses ângulos. Como cada ponto do ciclo é definido por   e o valor inicial   é sempre nulo, temos um valor de declividade tal que:

 

que é:

 



Desta forma também podemos concluir que a tangente é a representação do cateto oposto ao ângulo quando mantemos o cateto adjacente constante e unitário, cosiderando este ponto de vista, qual seria o valor da hipotenusa?

Para definir h, a hipotenusa, façamos :

 

 

 

Da identidade relacional temos:

 

portanto:

 

Este valor é o que chamamos de secante, que é outra função importante para o estudo trigonométrico, então podemos dizer que:

 

Nas próximas seções veremos que a secante mantém íntimas ralações com a tangente.

Identidades (2)

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Como definimos as identidades entre seno e cosseno, incluiremos as identidades que incluem tangente e secante nesta seção, todas são algebricamente dedutíveis e intercambiaveis.

I-14 Relacionando tangente e secante

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Seja x uma variável que expressa o ângulo em cada ponto do ciclo trigonométrico, entre   podemos afirmar que:

 

Conforme visto nos conceitos iniciais logo acima, a relação é conseqüência direta das relações triangulares que definem as funções tangente e secante.

I-15 Tangente da diferença

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Sendo a e b dois ângulos no ciclo trigonométrico:

 

Comprovação:

Considerando a definição da tangente temos:

 

 

 

 

 

Resultando em:

 

O que comprova a identidade.

I-16 Tangente da soma

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Comprovação:

Admitamos   e teremos pela tangente da diferença:

 

Considerando que a tangente é:

 

E que o seno é determinante para o sinal enquanto o cosseno não é, concluímos que o sinal da tangente é igual ao da variável, tal qual se comporta o seno, logo:

 

O que comprova a identidade.

Derivada da tangente

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Seja  , uma função contínua em  , visto que  , o que nos obriga a excluí-lo do intervalo, podemos verificar que:

 

logo, pela derivada da razão:

 

 

 

Portanto:

 

Derivada da secante

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Seja  , uma função contínua em  , visto que  , o que nos obriga a excluí-lo do intervalo, podemos verificar que:

 

logo, pela derivada da razão:

 

 

 

O que nos revela:

 

Integral da tangente

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Seja a função  , definida contínua no intervalo onde seus valores estão sendo considerados, podemos deduzir que:

 

 

Por outro lado, se:

 

 

O que nos possibilita afirmar que:

 

 

 

Portanto:

 

Integral da secante

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Seja a função  , dizemos que sua integral é a função   e podemos deduzí-la através de substituições algébricas como segue:

 

multiplicando e dividindo  :

 

Por outro lado, se:

 ,

 

logo, por substituição, temos:

 , sendo  , o que nos permite fazer:

 

Portanto:

 

Cotangente e cossecante

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Considerando a semelhança entre as definições das funções trigonométricas até aqui abordadas, observamos que para cada função, curiosamente há uma "co-função", assim como temos um seno e um "co-seno" temos uma tangente e uma "co-tangente". A função cotangente é definida tal qual a analogia adotada antes para seno e cosseno; podemos dizer que as funções estão relacionadas ao eixo y e as "co-funções" estão relacionadas ao eixo x, a imagem de um ponto no ciclo trigonométrico a partir do eixo x é o cosseno do ângulo e o seno é a imagem do mesmo ponto vista pelo eixo y. Para verificar essa relação observe o gráfico:

Ficheiro:Trigonofuncs.png

Figura 8

Se nós fizermos a mesma observação entre tangente e cotangente concluiremos que a tangente é a imagem deste ponto do ciclo trigonométrico no eixo paralelo ao eixo y traçado a partir da coordenada (1,0) e a cotangente é a sua "co-função" que espelha o ponto no eixo paralelo ao eixo x na coordenada (0,1). Segundo o mesmo critério de analogia podemos dizer que a função cossecante é o valor da hipotenusa do triângulo formado entre o raio unitário do ciclo e a cotangente relacionada a um ponto do ciclo, da mesma forma que a secante é o valor da hipotenusa do triângulo formado entre o raio unitário do ciclo e a tangente do mesmo ponto.

Podemos deduzir a fórmula de definição da função cotangente fazendo uma análise de semelhança de triângulos, notamos no ciclo que:

 

O que nos revela:

 

Da mesma forma podemos verificar uma relação de semelhança de triângulos para determinar a cossecante, vemos que existe a seguinte relação:

 

 

Que define a cossecante como:

 


Identidades (3)

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Algumas identidades são conseqüentes das definições, apresentamos as mais usuais que poderão ser úteis nos demais capítulos deste livro, as identidades, de modo geral, são altamente intercambiáveis devido a natureza cíclica das funções trigonométricas, no nosso estudo abordamos as mais utilizadas.

Conseqüentes das definições:

 

 

 

Derivada da cotangente

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Seja a função  , considerando que:

 

Novamente usamos a regra da derivada da razão:

 

 

 

Portanto:

 

Derivada da cossecante

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Seja a função  , considerando que:

 

Novamente usamos a regra da derivada da razão:

 

 

Portanto:

 

Integral da cotangente

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Seja a função  , considerando que:

 

Sua integral é:

 

 

Sendo  :

 

Logo:

 

E, por substituição:

 

Integral da cossecante

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Seja a função  ,

Sua integral é:

 

Sendo  :

 

Podemos então multiplicar e dividir u na equação da integral anterior:

 

Logo:

 

E, por substituição:

 

Inversas das trigonométricas

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O conjunto de equações até o momento abordadas nos trazem uma nova questão: Quais as funções que nos permitem encontrar o ângulo a partir do resultado de uma função trigonométrica?

A resposta está nas inversas das funções trigonométricas, também chamamos de arc-funções. Uma arc-função é uma função na qual podemos inserir o valor da função e encontrar o arco que originou este resultado, por isto dizemos que a   é aquela que retorna o valor do arco cuja função resulta em x.

arcseno e arccosseno

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Conforme o anteriormente exposto, temos que encontrar as funções que nos dão o valor do arco que forma um seno x e o arco que forma um cosseno x, para isto cabe uma observação:

  1. O seno e o cosseno podem ser resultado de vários ângulos diferentes, devido a característica cíclica que as mesmas apresentam quando assumimos valores em  , portanto não existem as funções inversas do seno e cosseno neste intervalo.

O exposto nos obriga a limitar o intervalo do seno e do cosseno dentro de uma faixa que possibilite encontrar apenas um arco para cada valor, é necessário que escolhamos um intervalo onde as funções sejam monótonas. Considerando a função seno dentro da faixa:  , podemos dizer que a condição de inversibilidade é satisfeita, da mesma forma a função cosseno dentro da faixa:   também apresenta valores únicos para cada arco tomado.

Assim, dizemos que:

 

Da mesma forma que:

 

Derivadas do arcseno e arccosseno

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Seja a função  , sendo a sua inversa:

 ,

podemos operá-la desta forma:

 

 ,

Por outro lado:

 

 

 

O que nos dá:

 ,

Logo:

 

Ainda temos que a função  , sendo a sua inversa:

 ,

podemos operá-la desta forma:

 

 ,

Por outro lado:

 

 

 

O que nos dá:

 ,

Logo:

 

Integrais do arcseno e arccosseno

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Para integração das funções arcseno e arccosseno, veja o capítulo de técnicas de integração, para uma completa abordagem do tema.

Arctangente e arccotangente

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Definimos a função:

 ,

arctangente de x, como a inversa da função:

 , 

tangente de y, para todo o intervalo  , porque no mesmo há apenas um valor de tangente para cada arco.

Do mesmo modo podemos definir a função:

 ,

arccotangente de t, como a inversa da função:

 ,

cotangente de z, para todo o intervalo  , porque no mesmo há apenas um valor de cotangente para cada arco.

Derivadas da arctangente e arccotangente

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Seja a função  , sendo a sua inversa:

 ,

podemos operá-la desta forma:

 

 ,

Por outro lado:

 

 

O que nos dá:

 ,

Logo:

 

Ainda temos que a função  , sendo a sua inversa:

 .

Por outro lado:

 

O que nos dá:

 ,

Logo:

 

Integrais da arctangente e arccotangente

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Para integração das funções arctangente e arccotangente, veja o capítulo de técnicas de integração, para uma completa abordagem do tema.

Arcsecante e arccossecante

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Definimos a função:

 ,

arcsecante de x, como a inversa da função:

 , 

secante de y, para os intervalos de x:  , onde, nos mesmos, há apenas um valor de secante para cada arco.

A função   é relacionada a função   como segue:

 

Do mesmo modo podemos definir a função:

 ,

arccosecante de t, como a inversa da função:

 ,

cosecante de y, para os intervalos de x:  , onde, nos mesmos, há apenas um valor de secante para cada arco.

A função   é relacionada a função   como segue:

 

Derivadas da arcsecante e arccossecante

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Seja a função:

 

que tem correspondência em:

 

Sendo:

 

 

 

Portanto:

 

para  

Integrais da arcsecante e arccossecante

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Para integração das funções arcsecante e arccossecante, veja o capítulo de técnicas de integração, para uma completa abordagem do tema.

Trigonométricas inversas como integrais algébricas

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Como resultado das derivadas de funções trigonométricas inversas algumas integrais de funções algébricas podem ser convertidas em "arc-funções", são elas:

 

 

 

Em todas, como é de costume, encontramos a constante de antidiferenciação C.


hiperbólicas

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A hipérbole é uma das funções cônicas exploradas em geometria analítica e tem como característica uma íntima relação com as exponenciais   e  , as funções desta seção são obtidas segundo o mesmo princípio das funções trigonométricas utilizando-se da hipérbole como função geratriz, ou seja, para cada ponto cartesiano de um gráfico da hipérbole podemos adotar a análise feita no ciclo trigonométrico, desta análise resultam as funções discutidas nesta seção.

As funções hiperbólicas são essencialmente exponenciais, portanto o seu estudo é simplificado nesta seção, visto que suas conseqüências são imediatamente dedutíveis pelos princípios já vistos na seção que trata de funções exponenciais.

Seno e cosseno hiperbólicos

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A função seno hiperbólico é obtida a partir da hipérbole da mesma forma que o seno no ciclo trigonométrico, sua definição pode ser obtida por análise geométrica do gráfico da hipérbole  , onde encontramos:

 

A função cosseno hiperbólico, que referenciamos ao cosseno no ciclo trigonométrico pode ser encontrado pela seguinte expressão:

 

Sendo obtida de forma similar a anterior.

O fato destas funções serem resultantes da soma e subtração de uma exponencial crescente   e uma exponencial decrescente   lhes conferem propriedades únicas, do mesmo modo temos a possibilidade de fazer analogias para uma fácil assimilação dos seus conceitos. Estas funções também são largamente úteis devido ao fato de serem comuns em problemas reais na física, na química e nas engenharias.

Relacionando seno e cosseno hiperbólico

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Considere a operação:  ,

Da definição temos:

 

 

 

 

logo:

 

Derivada do seno hiperbólico

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Seja a função seno hiperbólico  , podemos dizer que:

 

sendo:

 

 

Portanto:

 

Derivada do cosseno hiperbólico

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Seja a função cosseno hiperbólico  , podemos dizer que:

 

sendo:

 

 

Portanto:

 

Integral do seno hiperbólico

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A integral do seno hiperbólico também é facilmente obtida pela definição:

 

 

 

 

Concluimos que:

 

Integral do cosseno hiperbólico

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A integral do cosseno hiperbólico também é facilmente obtida pela definição:

 

 

 

 

Concluimos que:

 

Tangente e secante hiperbólicas

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Da mesma forma que no caso trigonométrico a tangente e as outras funções hiperbólicas são definidas através do seno e do cosseno, ou seja, a tangente é definida como:

 

ou

 

A secante hiperbólica é definida como:

 

ou

 

Relacionando tangente e secante hiperbólicas

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Vamos desenvolver a expressão abaixo:

 

 

 

 

 

 

Portanto:

 

Derivada da tangente hiperbólica

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Seja a função  , temos:

 

 

 

 

Portanto:

 

Derivada da secante hiperbólica

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Seja a função  , temos:

 

 

 

e finalmente:

 

Integral da tangente hiperbólica

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Seja a função  , temos:

 

Se fizermos:

 

 

verificamos:

 

 

e finalmente:

 

Integral da secante hiperbólica

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Para integração da função secante hiperbólica, veja o capítulo de técnicas de integração, para uma completa abordagem do tema.

Cotangente e cossecante hiperbólicas

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A cotangente hiperbólica é definida como:

 

ou

 

A cosecante hiperbólica é definida como:

 

ou

 

Relacionando cotangente e cossecante hiperbólicas

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Vamos desenvolver a expressão abaixo:

 

 

 

 

 

 

Portanto:

 

Derivada da cotangente hiperbólica

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Seja a função  , temos:

 

 

 

 

Portanto:

 

Derivada da cossecante hiperbólica

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Seja a função  , temos:

 

 

 

e finalmente:

 

Integral da cotangente hiperbólica

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Seja a função  , temos:

 

Se fizermos:

 

 

verificamos:

 

 

e finalmente:

 

Integral da cossecante hiperbólica

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Para integração da função cossecante hiperbólica, veja o capítulo de técnicas de integração, para uma completa abordagem do tema.

Inversas das hiperbólicas

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As funções hiperbólicas inversas são particularmente interessantes, elas estão ligadas ao logaritmo natural e por este motivo, sua análise é excencialmente exponencial, como a análise das funções hiperbólicas, deste fato nascem novas possibilidades para lidar com problemas relacionados a análises de estruturas não lineares.

Análise da inversão das variáveis

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As funções hiperbólicas são característicamente analisadas de forma semelhante às trigonométricas, o que nos sugere a análise da inversão das variáveis das equações hiperbólicas da forma:

 ,

Para a forma:

 

Isto é particularmente fácil de implementar para funções do tipo  , que são funções monótonas e contínuas, para as demais que restringem sua continuidade em um determinado intervalo, devemos adotar faixas para o domínio de cada uma em particular.

É importante notar que, embora as funções hiperbólicas sejam semelhantes às trigonométricas, estas funções se baseiam em ângulos que devem ser analisados de forma diferente dos trigonométricos, lembre-se que o raio de uma função circular é constante, o que não acotece com uma função baseada em uma cônica, neste caso a hipérbole, por isso escolhemos a nomeclatura de argfunch(x), pois não podemos classificar os ângulos hiperbólicos como arcos.

argsenh e argcosenh

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Agora consideremos a função  , então:

 

Podemos fazer  , logo:

 

O que resulta na equação:

 

cujas raízes são:

 

Podemos apenas admitir:  , consequentemente:

 

Substituindo as variáveis x por y e t por x, temos a inversa de   que é:

 

No caso de  , a dedução é similar:

 

Podemos fazer  , logo:

 

O que resulta na equação:

 

cujas raízes são:

 

Podemos apenas admitir:  , consequentemente:

 

Substituindo as variáveis x por y e t por x, temos a inversa de   que é:

 ,    

Derivadas de argsenh(x) e argcosh(x)

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Considerando as fórmulas deduzidas acima, temos:

 

de onde deduzimos:

 

 

resultando:

 

E para  

de onde deduzimos:

 

 

e finalmente:

 ,    

Integrais de argsenh(x) e argcosh(x)

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As integrais destas funções precisam de um tratamento diferenciado, utilizando-se os métodos do próximo capítulo: Técnicas de integração, proponho que o leitor as faça como exercício do mesmo.

argtgh e argsech

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Considerando  , temos:

 

se  :

 

o que resulta na equação:

 

Cujas raizes são:

 

Onde apenas podemos admitir   e  :

 

Substituindo x por y e t por x:

 

Que é a inversa da  , portanto:

 ,     

Ou,

 ,     

Considerando  , temos:

 

se  :

 

o que resulta na equação:

 

Cujas raízes são:

 

Onde apenas podemos admitir   e  :

 

Substituindo x por y e t por x:

 

Que é a inversa da  , portanto:

 ,    

Derivadas de argtgh e argsech

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Seja    ,  

Deduzimos que sua derivada é:

 

Que, depois de submetida à regra da cadeia e da razão, se torna:

 

 

 

e, finalmente:

 ,    

Note que, devido à limitação do domínio imposto pela variável na função primitiva, a derivada herda a mesma limitação, uma vez que a função não exite fora deste domínio.


Seja    ,

Deduzimos que sua derivada é:

 

Que, depois de submetida à regra da cadeia e da razão, se torna:

 

 

 

e, finalmente:

 

Integrais de argtgh e argsech

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As integrais destas funções precisam de um tratamento diferenciado, utilizando-se os métodos do próximo capítulo: Técnicas de integração, proponho que o leitor as faça como exercício do mesmo.

argcotgh e argcosech

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Considerando  , temos:

 

se  :

 

o que resulta na equação:

 

Cujas raizes são:

 

Onde apenas podemos admitir   e  :

 

Substituindo x por y e t por x:

 

Que é a inversa da  , portanto:

 ,    

Ou,

 ,    

Considerando  , temos:

 

se  :

 

o que resulta na equação:

 

Cujas raízes são:

 

Onde apenas podemos admitir  :

 

Substituindo x por y e t por x:

 

Que é a inversa da  , portanto:

 

Derivadas de argcotgh e argcosech

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Seja    ,  

Deduzimos que sua derivada é:

 

Que, depois de submetida à regra da cadeia e da razão, se torna:

 

 

 

e, finalmente:

 ,    

Note que, devido à limitação do domínio imposto pela variável na função primitiva, a derivada herda a mesma limitação, uma vez que a função não exite fora deste domínio.


Seja    ,

Deduzimos que sua derivada é:

 

Que, depois de submetida à regra da cadeia e da razão, se torna:

 

 

 

e, finalmente:

 ,    

Integrais de argcotgh e argcosech

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As integrais destas funções precisam de um tratamento diferenciado, utilizando-se os métodos do próximo capítulo: Técnicas de integração, proponho que o leitor as faça como exercício do mesmo.