Introdução ao Jornalismo Científico/Metodologia e Filosofia da Ciência/Atividade/Barbaramaiap

Nome da atividade editar

Esta seção apresenta a tarefa principal do Módulo 1 do curso de "Introdução ao Jornalismo Científico". A realização da tarefa é indispensável para o reconhecimento de participação no curso. Seu trabalho estará acessível, publicado no ambiente wiki, e será anexado ao certificado de realização do curso, quando finalizar todas as atividades. Tome cuidado de estar logado na Wikiversidade. Se não estiver logado, não será possível verificar o trabalho.

Descrição da atividade editar

Atuar no jornalismo científico é às vezes comparado ao de ser um tradutor, no jargão da área da comunicação um 'tradutor intersemiótico', que passa a linguagem de um campo para o de outro campo. Nesta atividade, vamos observar e analisar como isso foi feito em uma das principais publicações acadêmicas brasileiras, a Pesquisa FAPESP.

Você deverá selecionar um artigo na revista Pesquisa FAPESP. Estão acessíveis na página principal da publicação. Escolha um artigo sobre um tema de pesquisa - ou seja, que seja baseado em uma ou mais de uma publicação científica - e leia-o com cuidado. Responda às perguntas que seguem.

As respostas deverão ser publicadas nesta página individual. Apenas altere os campos indicados.

Nome de usuário(a) editar

Barbaramaiap

Link para a matéria selecionada editar

Nesta seção, você deverá colocar os links da matéria selecionada. Esteja logado.

Resumo da matéria editar

Para esta etapa, resuma a matéria em até 300 caracteres. Esteja logado.

A matéria descreve ações empreendidas por algumas universidades brasileiras a fim de mitigar os indices de agressões sexuais que ocorrem dentro dos campis universitários. A matéria inicia descrevendo as ações desenvolvidas pela Unicamp, que vem investindo no desenvolvimento de instrumentos de acolhimento e orientação às vitimas e de escuta para realização de denúncias. A universidade afirma ter recebido, desde o inicio do serviço, cerca de 60 queixas individuas, contudo, dentre estas, poucas se transformam em denuncias formais. Já a Unesp, que também adotou tais serviços, recebeu 15 registros de assédio sexual, mas apenas duas se transformaram em denuncias formais. A USP foi outra universidade paulista que desenvolveu ações que visam atender e acolher vitimas de assédio, assim como denunciar possíveis agressores. Contudo, pela burocratização das etapas envolvidas na denuncia e na exposição da vitimas em todas as etapas, as ações têm se demonstrado pouco efetivas. Ainda assim, ações como a desenvolvida pela Rede Não Cala! USP, têm buscado criar espaços de acolhimento as vitimas, para que estas não se sintam sozinhas ou sem opções. A rede se formou em 2015 após denuncias de ao menos 6 mulheres que foram dopadas e estupradas por um estudante de medicina da universidade. A rede elaborou e compartilhou com diferentes universidades projetos que objetivam a criação de centros de acolhimento e mudanças nos regimentos das universidade, mas não viram nada ser feito. Fora de São Paulo, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS também se movimenta neste sentido. Em 2017 a universidade se juntou ao movimento HeforShe, o que impulsionou a discussão sobre o assunto. Uma das primeiras ações desenvolvidas foi uma pesquisa com alunos e funcionários para mapear os indices de assédio sexual na UFRGS. Os resultados demonstraram a importância de se criar ações efetivas de combate ao assédio, que ainda hoje estão em desenvolvimento.

Análise da matéria editar

Para esta etapa, identifique e analise com base na matéria: o objeto e a metodologia (observação, hipótese, experimentação, análise e publicação) da pesquisa. Esteja logado.

O objetivo da matéria é mapear quais ações são efetivamente realizadas nas Universidades a fim de combater os casos de assédio sexual, que, apesar da quase inexistência de dados, demonstra ser uma realidade crescente nos campis universitários. A matéria ouviu diversas Universidades e pesquisadores que estão a frente do desenvolvimento de serviços que visam o acolhimento de vitimas e denúncias de agressores e mapeou as ações que estão sendo realizadas. Conclui-se no texto que, apesar das ações desenvolvidas e de ainda não ser possível mapear a efetividade delas no combate ao assédio, identifica-se diversas brechas que devem ser sanadas para que as vitimas se sintam seguras e confiantes em prosseguir com as denuncias. A demora na realização nas apurações das denuncias, a ausência de um fluxo adequado e políticas mais rígidas são algumas das falhas levantadas. O baixo índice de denuncias que se formalizam também indicam que estes espaços ainda não estão adequados.

Análise da pesquisa editar

Para esta etapa, acesse a(s) pesquisa(s) de origem, de base para o artigo na Pesquisa FAPESP, identifique e analise a seção metodológica. Em especial, explique em que medida o processo de pesquisa foi bem documentado no artigo que você selecionou. Esteja logado.

O método desenvolvido foi o de entrevista, contudo, não há descrição clara do método ou se de fato ele foi utilizado.

Metáfora científica editar

Para esta etapa, reveja o conteúdo da aula sobre "A metáfora científica". No artigo da Pesquisa FAPESP selecionado, identifique quais foram as metáforas científicas ou cientificamente inspiradas utilizadas e justifique esse uso a partir das indicações da aula. Analise em que medida contribuem ou dificultam o entendimento da ciência. Esteja logado.

Não identifiquei metáforas cientificas

Filosofia da ciência editar

Para esta etapa, reveja o conteúdo da aula sobre "Ciência e Filosofia". Discorra sobre em que medida o artigo da Pesquisa FAPESP que você selecionou coloca questões filosóficas e apresente exemplos extraídos do texto. Esteja logado.

O texto está inserido no campo de políticas públicas e traz questões importantes referentes ao assédio sexual nos campis universitários, isto é, uma discussão relativa a uma realidade social específica e os efeitos nocivos que a ausência de determinadas políticas podem ter nestes espaços.

Referências