Introdução ao Jornalismo Científico/Metodologia e Filosofia da Ciência/Atividade/Helen.takamitsu

Nome da atividade

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Esta seção apresenta a tarefa principal do Módulo 1 do curso de "Introdução ao Jornalismo Científico". A realização da tarefa é indispensável para o reconhecimento de participação no curso. Seu trabalho estará acessível, publicado no ambiente wiki, e será anexado ao certificado de realização do curso, quando finalizar todas as atividades. Tome cuidado de estar logado na Wikiversidade. Se não estiver logado, não será possível verificar o trabalho.

Descrição da atividade

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Atuar no jornalismo científico é às vezes comparado ao de ser um tradutor, no jargão da área da comunicação um 'tradutor intersemiótico', que passa a linguagem de um campo para o de outro campo. Nesta atividade, vamos observar e analisar como isso foi feito em uma das principais publicações acadêmicas brasileiras, a Pesquisa FAPESP.

Você deverá selecionar um artigo na revista Pesquisa FAPESP. Estão acessíveis na página principal da publicação. Escolha um artigo sobre um tema de pesquisa - ou seja, que seja baseado em uma ou mais de uma publicação científica - e leia-o com cuidado. Responda às perguntas que seguem.

As respostas deverão ser publicadas nesta página individual. Apenas altere os campos indicados.

Nome de usuário(a)

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Helen.takamitsu

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Nesta seção, você deverá colocar os links da matéria selecionada. Esteja logado.

Resumo da matéria

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Para esta etapa, resuma a matéria em até 300 caracteres. Esteja logado.

A pobreza menstrual afeta milhões de mulheres globalmente. O relatório aborda a falta de acesso a recursos e infraestrutura para gerenciar a menstruação, destacando impactos sociais e econômicos. A pesquisa utiliza análise de dados e relatos para evidenciar a gravidade do problema e apoiar a implementação de políticas públicas.

Análise da matéria

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Para esta etapa, identifique e analise com base na matéria: o objeto e a metodologia (observação, hipótese, experimentação, análise e publicação) da pesquisa. Esteja logado.

O objeto da pesquisa é a pobreza menstrual, enquanto a metodologia inclui análise de dados, como números de faltas escolares e ausência de banheiros adequados, e também relatos de mulheres afetadas.

Análise da pesquisa

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Para esta etapa, acesse a(s) pesquisa(s) de origem, de base para o artigo na Pesquisa FAPESP, identifique e analise a seção metodológica. Em especial, explique em que medida o processo de pesquisa foi bem documentado no artigo que você selecionou. Esteja logado.

A pesquisa que foi mencionada como fonte de dados para o artigo é " A relação das brasileiras com o período menstrual e o fenômeno da pobreza menstrual”, elaborada pelo Instituto Locomotiva, de São Paulo".

Link: https://ilocomotiva.com.br/estudos/relacao-das-brasileiras-com-o-periodo-menstrual-e-o-fenomeno-da-pobreza-menstrual/

Sim o processo de pesquisa foi bem documento e explicado. Foi uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva e encomendada pela Always, em 2022.

A pesquisa adotou uma abordagem quantitativa online e envolveu uma amostra de 1.016 entrevistas com mulheres que têm menstruação regular, com idades entre 16 e 50 anos e pertencentes às classes sociais A, B, C, D e E. A coleta de dados ocorreu no período de 25 de janeiro a 02 de fevereiro de 2022.

Metáfora científica

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Para esta etapa, reveja o conteúdo da aula sobre "A metáfora científica". No artigo da Pesquisa FAPESP selecionado, identifique quais foram as metáforas científicas ou cientificamente inspiradas utilizadas e justifique esse uso a partir das indicações da aula. Analise em que medida contribuem ou dificultam o entendimento da ciência. Esteja logado.

Metáforas científicas são ferramentas linguísticas que utilizam analogias entre conceitos científicos e fenômenos do cotidiano para facilitar a compreensão de ideias complexas. Elas ajudam a tornar conceitos abstratos mais acessíveis ao público em geral, permitindo uma comunicação mais eficaz entre cientistas e não cientistas.

A priori foram identificadas algumas metáforas, mas como o assunto aborda um tema que explicita a dura realidade de uma grande parte das mulheres brasileiras, talvez a metáfora seja uma descrição "nua e crua" do que ocorre no período menstrual .

Aqui estão algumas possíveis metáforas ou comparações:

"Meia e miolo de pão": Esta é uma descrição das soluções improvisadas usadas por mulheres que não têm acesso a produtos menstruais adequados. Comparar o uso de meias e miolo de pão para conter o fluxo menstrual com absorventes higiênicos tradicionais pode ser considerado uma metáfora implícita para destacar a disparidade de recursos disponíveis para diferentes grupos de mulheres.

"soluções improvisadas, com tiras de roupas, saquinhos de areia ou espuma de maquiagem envolvidos em jornal": Essa descrição detalhada das alternativas improvisadas para absorventes também pode ser vista como uma metáfora para ilustrar as dificuldades enfrentadas por mulheres em situação de pobreza menstrual. A variedade de materiais mencionados destaca a criatividade das mulheres ao lidar com uma situação desafiadora, ao mesmo tempo em que aponta para a falta de acesso a produtos básicos de higiene.

No entanto, é crucial reconhecer que o uso de metáforas deve ser cuidadoso para não simplificar excessivamente ou estigmatizar a situação. As metáforas devem ser usadas com sensibilidade e precisão para garantir que não obscureçam a compreensão da ciência por trás do problema ou reforcem estereótipos prejudiciais.

Filosofia da ciência

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Para esta etapa, reveja o conteúdo da aula sobre "Ciência e Filosofia". Discorra sobre em que medida o artigo da Pesquisa FAPESP que você selecionou coloca questões filosóficas e apresente exemplos extraídos do texto. Esteja logado.

A relação entre ciência e filosofia é intrínseca, pois ambas buscam compreender o mundo e a natureza da realidade, embora por meio de abordagens diferentes. Enquanto a ciência se concentra na observação empírica e na formulação de teorias testáveis, a filosofia muitas vezes investiga questões mais amplas e fundamentais sobre o conhecimento, a existência, a ética e a natureza da verdade.

No artigo "O drama da pobreza menstrual", há questões filosóficas subjacentes que podem ser identificadas, especialmente relacionadas à ética, justiça social e natureza humana. Aqui estão alguns exemplos extraídos do texto:

Justiça Social e Direitos Humanos: O artigo aborda a pobreza menstrual como uma questão de justiça social e direitos humanos, destacando como a falta de acesso a produtos de higiene menstrual afeta desproporcionalmente mulheres em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Isso levanta questões filosóficas sobre equidade, dignidade humana e responsabilidade social.

Ética e Responsabilidade Coletiva: A iniciativa do governo federal brasileiro para distribuição gratuita de absorventes descartáveis é mencionada no artigo. Essa ação levanta questões éticas sobre a responsabilidade do Estado em garantir o acesso a produtos básicos de saúde e higiene para todos os cidadãos, especialmente os mais vulneráveis.

Natureza Humana e Criatividade: O texto descreve as soluções improvisadas usadas por mulheres que não têm acesso a absorventes higiênicos, como meias, miolo de pão e outros materiais. Isso destaca a criatividade humana em face da adversidade e levanta questões sobre a capacidade de adaptação e resiliência da natureza humana em condições difíceis.

Desigualdade e Estruturas Sociais: O artigo também menciona dados estatísticos sobre a falta de acesso a instalações adequadas para higiene menstrual, como banheiros, em escolas, especialmente na região Nordeste do Brasil. Isso levanta questões filosóficas sobre desigualdade estrutural, discriminação e as raízes profundas da pobreza menstrual dentro de sistemas sociais mais amplos.

Esses exemplos mostram como o artigo da Pesquisa FAPESP não apenas aborda questões científicas e sociais, mas também toca em questões filosóficas fundamentais sobre a natureza da justiça, ética, igualdade e a condição humana. Essas reflexões filosóficas contribuem para uma compreensão mais profunda e ampla do problema da pobreza menstrual e suas implicações para a sociedade como um todo.

Referências