Isopsefias
Roteiro:
editar- Ora direis auditar urnas: de induções quantitativas, da morte e das caixas-pretas
- Como produzir a vontade geral? Arranjos artefatuais rituais para abdução manipulativa dos corpos políticos: a mineralidade das máquinas de agir junto - sêma, nômoi, psephis, agorae
- Isopsefia: eleição/ostracização, numerologia, cabala, mânticas... doutrina das superfícies... algoritmos de aprendizagem de máquina.
- A longa e tortuosa história das máquinas de contar vontades.
- A vontade da maioria é uma sinédoque -- não uma efígie. (da vontade geral)
- Escolhas individuais são mesmo fungíveis em quantificações? A vontade geral existe? (ou, como a opinião pública, não?)
- A urna eletrônica com artefato ritual
- O rito mágico da produção do corpo do Estado e do pertencimento de cada cidadão a este corpo, perturbado pelas zootecnologias da infâmia "híbrida".
- A quantificação não é processo interpretativo coletivo: o principal resultado das urnas não é o numérico, pois são incapazes de transformar as partes em um todo; no entanto, elas possibilitam vir a ser a partir da emulação como arranjo artefatual ritual de produção de corpo político coletivo. Mas não provéem imediatamente os resultados epistêmicos da democracia, como nos processos dialéticos da disputa de argumentos? (Habermas, Bourdieu, Warner, Drizek & Niemayer)
Referências (possíveis) - Isopsefia e sorteio como prática política
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