Jogo 2014/Aula 4
03 de Abril de 2014
I. Tema e Objetivo da Aula
editarTemas: tipologias e pedagogia do Jogo - agon, alea, mimicry e ilinx - e construção de brinquedos populares.
Objetivo: desenvolver uma discussão sobre os brinquedos e resgatar as oficinas que não tinham sido executadas; envolver as fases do desenvolvimento na prática corporal.
II. Materiais e Espaços Utilizados
editarA aula foi realizada no salão do Clube de Regatas Saldanha da Gama, no qual foram desenvolvidas atividades determinadas pelo professor, que serão citadas posteriormente. Em relação aos materiais, foram utilizados: biombos; objetos diversos para a realização da brincadeira dos "Escravos de Jó" como, por exemplo, caneta, chaveiro, moeda, entre outros; além da montagem e demonstração dos brinquedos, tarefa atrasada da Aula 2.
Por falta de tempo, a notícia que seria apresentada pelo professor e a apresentação do texto pelo grupo não foram realizadas no dia.
III. Método Didático
editarAula prática do Módulo "FAFE´S II: JOGOS", realizada com bastante irreverência e animação por parte de todos, por não ser tão conceitual, sendo que houve liberdade para discussão sobre os assuntos pontuados.
IV. Descrição das Atividades/Discussões e Dúvidas dos Alunos
editarPrimeira Parte da Aula: Escravos de Jó
editarA brincadeira, assim como o jogo, muitas vezes propõe desafios. No caso do "Escravos de Jó", pode-se dizer que existem vários elementos, e que cada elemento é uma ação física, por exemplo a voz, o corpo, o objeto. O desafio seria tirar pelo menos um desses elementos físicos em cada repetição. Primeiro, a brincadeira foi feita com todos numa roda, sentados, cada um com um objeto pessoal e cantando. Nas outras vezes, a intenção era eliminar um dos elementos. De todas as vezes, foram feitas: sem voz, com o corpo para a direita, com o corpo para a esquerda, com o corpo e sem voz, de olhos fechados, com os olhos fechados e sem voz, e poderia ser feito de vários outros jeitos também.
Segunda Parte da Aula: Brincadeiras das Três Gerações
editarPara ser feito em casa, o professor pediu que fosse feita uma entrevista - na verdade, três entrevistas - de narrativas de jogos infantis, de três gerações diferentes, equivalentes à geração dos nossos avós (nascidos até 1940 mais ou menos), à geração dos pais (até os anos 70) e à geração dos filhos (nascidos a partir de 2000).
Em aula, a turma foi dividida em grupos de seis pessoas para trocarem as hitórias e montarem uma apresentação, onde o resto da turma só ouviria os sons do jogo apresentado - o grupo ficou atrás de biombos para não serem vistos. Cada grupo apresentou um jogo e a sala tinha que adivinhar qual era.
Após todos os grupos se apresentarem, iniciou-se uma discussão promovida pelo professor, na qual a dúvida central era "Como diferenciar um brinquedo artesanal, industrial e popular?"
Terceira Parte da Aula: Apresentação dos Brinquedos da Aula 2
editarNa terceira parte da aula, foi realizada a atividade que estava programada para a aula retrasada (Aula 2).
Cada brinquedo foi confeccionado pro um grupo de 3 ou 4 pessoas, listados a seguir:
- Bambolê: Carla Juliana, Gilmara Santos e Isabela Ambrizzi.
- Jogo da Memória: Lucas Passarella, Mariana Soares e Rômulo Azzi.
- Peteca: Davidson Costa, Diogo Morais, Luann Brasil e Matheus Bombonatti.
- 5 Marias: Andreia Zajac, Gabriel Tenan e Roberto Junior.
- Fantoche: Cássio Luis, Lucas Matheus de Souza e Lúcio Hernando.
- Malabares/Carrinho de Rolimã: José Lucas Ignácio, Luccas Germano e Thales Nakano.
- Cai-Cai: Pedro Junior, Renata Marins e Tiemi Ide.
- Pipa: Anderson Vinícius, Luis Henrique e Vitor Carrara.
- Bilboque: Fernanda Melo, Luanna Vieira e Olívia Antunes.
- Estilingue: Gleuza Silva, Jonatan Elias, Renan Franco e Renan Moser.
- Passa Bola: Caio Campos, Caio Marques e Gabriela Hashimoto.
- Vai e Vem: Alice Duarte, Luiz Felipe Baulhouth e Pedro Henrique.
- Bate-Bate: André Pereira, Mayara Brito e Nathalia Baldini
- Carrinho: Haidar Curi, Kaique Oliveira e Karen Hutterer.
Como sugerido, cada grupo levou um brinquedo pronto e o material necessário para a confecção do objeto na aula a fim de demonstrar aos colegas de sala. Tais grupos foram distribuídos pelo salão e, após a instalação dos grupos, metade deles foram prestigiar as apresentações da outra metade, perguntando "Como se faz o brinquedo? Qual material é necessário? Quanto tempo demora pra fazer?". Depois de certo tempo, houve a mudança de papéis: quem estava "visitando" as apresentações iria confeccionar seu brinquedo e vice-versa.
V. Temas Interdisciplinares
editarAs discussões nas aulas de IS (Inserção Social) e TS (Trabalho em Saúde) giram em torno do pensamento sobre as diferentes culturas e o mundo em que se vive, em vários aspectos. Os pontos das discussões foram resgatados quando, na aula de Jogo, os comentários* sobre o texto “Os Jogos e os Homens”, de Roger Caillois, fisgaram a relação entre o modo de vida atual, o modo de vida de tempos atrás e o quanto isso influencia nas definições de cultura e sociedade. E, consequentemente, nos jogos. Isto é, os jogos são definidos a partir do pensamento e do desejo - ambos atrelados à cultura imposta e não necessariamente ao instinto - tanto do jogador quanto da sociedade em que este está inserido.
- os temas e comentários da discussão em sala podem ser aprofundados na aula 5
VI. Conclusões
editar(para mais detalhes sobre o texto e seus conceitos, consulte a aula 5)
Cada tipo de jogo reflete um tipo de comportamento do indivíduo e da sociedade. O tipo mais presente é o agôn, justamente pela característica competitiva do sistema capitalista em que se vive. Os outros tipos também estão presentes, mas muito menos arraigados.
VII. Fórum
editarNó fórum, foi colocada em anexo a notícia relacionada à aula, e que deve ser debatida pelos alunos brevemente. Logo atualizaremos a página com um resumo dos comentários recebidos.
"Grito de Guerra da Mãe Chinesa"
Além disso, foi feito um formulário sobre a aula para que os alunos respondam como uma forma de estudo, de revisão para a avaliação.
"Formulário"
VIII. Bibliografia
editarCAILLOIS, Roger. Os jogos e os homens: a máscara e a vertigem. Lisboa: Cotovia, 1990.
VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998.