Aula 13 - FAFEs I Jogo

editar
 
Professor Vinícius falando sobre a Pedagogia do jogo.

Introdução

editar

No dia 03 de maio de 2015, quarta-feira, iniciamos a aula da matéria de jogos com a apresentação do registro da Wikiversidade do grupo da aula 10, trazendo como discussões o tema Pedagogia do Jogo e como procedê-la, a utilização do salão do Clube Regatas Saldanha da Gama para brincadeiras com objetos de pronto acesso e as metodologias de aulas práticas utilizada pelo professor Doutor Vinicius Terra.

 
1ª Parte da aula : Grupo apresentando sobre Jogos Cooperativos.

1ª Parte da Aula

editar

Após a apresentação do registro da wikiversidade do grupo da aula 10, pudemos presenciar a apresentação do texto Jogos Cooperativos, em que o grupo 11 era o responsável pela apresentação do mesmo, dando ênfase na importância de relatar a discussão da diferença entre ganhar algo, premiação ou conseguir realizar um respectivo proposto, sendo assim, muito relacionado com o texto Vencendo a Competição, gerando uma grande discussão na sala de aula. O objetivo imposto era trabalhar a inteligência coletiva, trabalho em equipe, em que foi posto em prática nos dias 24 e 27 de maio de 2015 pelos alunos do curso de educação física da Universidade Federal de São Paulo no evento Semana Mundial do Brincar.

Logo após a apresentação do texto em que o grupo era responsável, os mesmos mostraram a sala o seu respectivo registro da wikiversidade da aula 11, dando ênfase novamente ao tema Jogos Cooperativos, as brincadeiras feitas com corda no Clube Regatas Saldanha da Gama, usando a brincadeira de pular corda como uma forma de valorizar o que as pessoas entendem como cultura e a partir dessa cultura, propõe uma dinâmica, trazendo situações de problematizações durante o jogo, tendo como objetivo a obtenção de formas de desenvolvimento com base no intelecto.

2ª Parte da Aula

editar
 
2ª Parte da aula : Grupo responsável pelo relato da Semana Mundial do Brincar.

Na segunda parte da aula tivemos a apresentação do registro da wikiversidade do grupo da aula 12, em que eram responsáveis pelo registro dos dias 24 e 27 de maio de 2015, que ocorreu a Semana Mundial do Brincar. Mostrando assim, que no dia 24 o evento ocorreu na praia em frente a fonte do sapo e no dia 27 o evento ocorreu no SESC Santos, ressaltando a importância do brincar na sociedade. Como forma de avaliação aos alunos, eles usaram as suas criatividades para criarem brincadeiras e consequentemente atingir o público-alvo que eram crianças de até 12 anos de idade, fazendo com que de certa forma desenvolvessem o seu repertório motor, intelecto e cognitivo.

Texto: Esporte e Lazer

editar

No dia 03, quarta-feira, o grupo responsável pela Aula 13(Lucas Meira, Renan Alves e Rafaella Zirounian) iria apresentar a sala o texto "Esporte e Lazer", porém, por falta de tempo e pelo encaminhamento da aula, concordamos em fazer essa apresentação na quarta-feira do dia 17 de junho de 2015.

De que esporte e lazer falamos?

editar

O texto fala que o esporte e lazer são considerados direitos sociais de toda população brasileira. Conquista alcançada a partir da Constituição Brasileira de 19881.

Essa constituição é a nossa Carta Magna, que estabelece os princípios fundamentais que definem os direitos e deveres de todos os cidadãos, atenta para o bem-estar de todos. Uma das partes da Constituição Brasileira de 1988 é dedicada à “Educação, à Cultura e ao Desporto”. Nesta parte, dois artigos garantem o direito ao esporte e ao lazer: o artigo 217 e o 227.

O artigo 227 coloca bem claro que: “é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.”

Já no artigo 217, Seção III, que trata do direito ao desporto, é declarado o dever do Estado fomentar práticas desportivas formais e não formais, como direito de cada brasileiro, observando a promoção prioritária do desporto educacional e do incentivo ao lazer, como forma de promoção social.

Falando sobre o lazer, destacamos como cultura entendida no seu sentido mais amplo, vivenciada no tempo disponível das obrigações profissionais, escolares, familiares, sociais, combinando os aspectos tempo e atitude. Lembrando que o lazer é tempo/espaço/oportunidade privilegiado para vivências lúdicas. O lúdico, por sua vez, representa as experiências prazerosas, de livre escolha dos sujeitos a partir das suas oportunidades de diversificadas práticas culturais, compartilhadas com o outro, exercitando a autonomia de todos. A ludicidade é, pois, uma conquista do sujeito no contexto de suas relações socioculturais, vivência com sentidos e significados diversos, como de (re)criação, encontro e pertencimento.

Falando sobre o esporte, destacamos a diferença entre esporte de rendimento, esporte educacional e o de participação/lazer. O esporte de rendimento tem como característica básica ser praticado, segundo normas e regras nacionais e internacionais, com finalidade de obter resultados de alta performance e integrar pessoas e comunidade do país e estas com outras nações. Já o esporte educacional caracteriza-se por se desenvolver por meio dos sistemas de ensino e formas sistemáticas e assistemáticas de educação, evitando-se a seletividade, a hipercompetitividade de seus praticantes, com a finalidade de alcançar o desenvolvimento integral e a formação para a cidadania e para o lazer. Por sua vez, o esporte de participação/lazer caracteriza-se por se desenvolver pela livre escolha do sujeito, compreendendo as modalidades esportivas praticadas com finalidade de integração dos praticantes na plenitude da vida social, na promoção da saúde e da educação e preservação do meio ambiente. O esporte é, pois, uma produção cultural e sóciohistórica.

Que relação esporte, lazer e escola pretendemos construir?

editar

O esporte e o lazer estão no processo educacional há muito tempo, sendo desenvolvidos e praticados dentro de várias concepções que são representativas de seu momento histórico.

Dentro da perspectiva histórica, temos a concepção de atividade preconizada pelo DecretoLei 69.450/7112, que concebeu a ideia central de que a Educação Física e seus constituintes são elementos à parte do processo pedagógico e formativo da educação. Tal situação levou o esporte e o lazer a serem trabalhados como ações com o fim em si mesmas, atividades que se prendiam a vivências momentâneas e sem vinculações com os preceitos pedagógicos maiores da educação, ou seja, um espaço de ação motora isolada e descontextualizada de uma formação ampliada. Essa atuação e perspectiva levaram diversas gerações formadas a terem em seu imaginário a ideia de que a Educação Física escolar e seus conteúdos são vazios e sem relações pedagógicas com o todo da escola.

Esta situação perdurou por muito tempo e comprometeu, de forma impactante, novos olhares e perspectivas. Com os avanços e estudos de profissionais da área, houve o repensar e o exercício de práticas diferenciadas para a área de forma geral, resultando em produções que mobilizaram novos conceitos e procedimentos para a Educação Física escolar e não escolar.

A partir da nova LDBEN 9.394/9613 , a Educação Física passa a ser considerada um Componente Curricular, ou seja, reconhece-se o seu valor pedagógico e a mesma é colocada em igualdade com as demais áreas do conhecimento, devendo ser contemplada dentro das grades curriculares de toda Educação Básica. Este contexto desafia o esporte e lazer na escola a serem articulados com o conjunto de atividades, tempos e espaços educativos das propostas educativas formais como das não formais, abrindo espaço para a formação ampliada.

Ocorrendo assim uma aliança com o Programa Mais Educação aos Programas de Esporte e Lazer parceiros, especialmente o Programa Segundo Tempo e Programa Esporte e Lazer da Cidade, ambos do Ministério do Esporte, parte do reconhecimento de que, ao aderir no espaço escolar às novas experiências de formação ampliada, precisam se integrar ao projeto pedagógico da escola, bem como à dinâmica social da comunidade que a acolhe. Com isso, favorece a ampliação e o enriquecimento progressivos da jornada escolar e, consequentemente, do currículo da Educação Básica.

Programa Mais Educação

Com a proposta do Esporte e Lazer busca refletir um formato que avance da compreensão tradicional da escola. Sobretudo, um currículo escolar que faça mais sentido á realidade dos alunos. O objetivo do programa é promover o diálogo entre os conteúdos escolares e os saberes locais, favorecendo a convivência entre professores, alunos e a comunidade em que estão inseridos.

Que diretrizes orientam a construção da ação educativa integrada que propomos?

editar
  • Vivência lúdica do esporte e do lazer.

A satisfação na prática lúdica do esporte e do lazer está, pois, diretamente relacionada ao que o participante consegue realizar nos desafios que enfrenta, com suas ações básicas e exigências técnicas implicadas. Por isso, é uma falácia defender que o sujeito que não possui vivências e conhecimentos adequados de uma ação, seja ela motora, cognitiva ou cultural, consiga sentir prazer e estímulo em sua realização.

  • Respeito e valorização da diversidade cultural.

Como desafio, os educadores deverão tornar as atividades acessíveis a todos, de forma qualitativamente superior à existente (muito focada nos modelos da escola formal e do esporte de rendimento) e conceber a intervenção no âmbito do lazer como algo que possa contribuir para superar a lógica social pautada pela negação da diferença e desigualdade de acesso.

  • Promoção da intergeracionalidade.

Entendemos que o desenvolvimento humano está associado ao desenvolvimento da personalidade, ou das capacidades físicas, biológicas e psicológicas, mas também ao desenvolvimento da sociabilidade, da individualidade e da liberdade de expressão, ao exercício da cidadania e à capacidade de contestar a realidade, que são possibilidades de intervenção do lazer para o desenvolvimento de pessoas de todas as idades.

  • Promoção da interdisciplinaridade e intersetorialidade.

A proposta educativa que discutimos e o próprio conceito de educação integral, ao se sustentar na ideia de ampliação do tempo escolar dos alunos, sugerem-nos, também, a ampliação dos cenários pedagógicos, os quais não ficarão circunscritos somente ao espaço escolar. Neste sentido, sugere o reconhecimento de novas práticas educativas, ampliando as compreensões de conteúdos e metodologias no processo de ensino-aprendizagem.

  • Relação metodológica participativa.

O princípio básico do qual partimos para o processo metodológico e sua estruturação é o da participação. Dessa forma, um aspecto básico a ser seguido pelos responsáveis na organização e no desenvolvimento das ações relacionadas ao esporte e ao lazer é o planejamento da ação imprescindível ao processo. Contudo, como forma estimulante e providencial para esse primeiro passo, o responsável pela organização deve fazer uma leitura da realidade com a qual estará interagindo em sua estrutura e rede de oportunidades, ou seja, levantar os aspectos que possam identificar os costumes, as manifestações culturais, esportivas e de lazer, o envolvimento com a escola e suas atividades, a participação das famílias e comunidades nas ações da escola, o cuidado com o meio ambiente da região, dentre outros fatores que possam ser, oportunamente, também considerados nas ações a serem contempladas no planejamento. Esse trabalho, com toda certeza, enriquece e fortalece as escolhas das ações, segundo passo desta proposta, que deve contar com o envolvimento direto dos grupos constituídos. Para tanto, o grupo deve pensar em como elencar os objetivos, que servem como servem como linhas demarcadoras dos avanços das ações planejadas, organizadas e desenvolvidas. Evidentemente que nesse processo de planejamento os aspectos relacionados aos espaços e tempos disponíveis, materiais e recursos humanos necessários devem ser considerados, pois de nada adianta imaginar atividades aquáticas se não se dispõe de uma piscina, rio ou mar para tal.

  • Trabalho participativo para auto-organização comunitária.

A importância de um plano geral de ação composto por três fases interligadas, são:

Primeira Fase – é a da deflagração propriamente dita, caracterizando-se pela ação sensibilizadora, levantamento de necessidades e possibilidades de intervenção, definição de objetivos condutores da ação, seleção de instrumentos de intervenção e realização de atividadesimpacto.

Segunda Fase – é marcada pela avaliação dos resultados da ação, geralmente ocorridos, no que pode ser denominado de período de carência.

Terceira Fase – caracteriza-se como continuidade da ação, com a retomada dos resultados dependentes de acompanhamento, num período de sedimentação, onde é exigido acompanhamento direto, necessário à consolidação do processo, tendo em vista o alcance do estágio de autonomia, onde o acompanhamento será levado a efeito e a título de reciclagem.

Referências

editar
  • Documentários

Mais Educação - EMEF Luciano Poletti 2015

https://www.youtube.com/watch?v=LRtL5Ww23zk

  • Textos e Artigos

Esporte e Lazer - Programa Mais Educação

http://deitarare.educacao.sp.gov.br/Documentos/Esporteelazer.pdf

Observações das páginas dos grupos anteriores (Aula 11 e 12)

O grupo da aula 11 composto pelos integrantes: Mirella Borges, Mariana Huici Queiroz, Ian Lopes e Isabella Lohghi, apresentou dois textos baseados nos jogos cooperativos. O primeiro "Jogos Cooperativos: uma pedagogia do Esporte"[1] de Fábio Brotto, é sobre o esporte como algo muito presente na experiência humana e como conteúdo da disciplina de Educação Física. Ele une o esporte a pedagogia, aplicando o esporte aos princípios sócio-educativos para favorecer o processo de ensino-aprendizagem. É o uso do esporte como meio de educação. Fala também da importância da cooperação no esporte ensinando ao pedagogo todas as categorias de jogos cooperativos, os critérios para formação de grupos, a visão sobre premiação e as ações co-opetitivas (são ações de criação e organização de eventos). E o segundo "Vencendo a Competição"[2] de Terry Orlick, em que descreve a formulação de jogos os princípios de ética, cooperação e envolvimento eram primordiais para a obtenção do sucesso. Orlick transformou o pensamento de jogar contra os outros para jogar uns com os outros, estimulando a comunicação entre os jogadores para alcançar um mesmo objetivo.

Durante a apresentação dos textos gerou questões e discussões na sala de aula, proporcionando ao professor e aos demais alunos participarem comunicativamente com o grupo, cada um com seus questionamentos ou ensinamentos a acrescentar.

E o grupo da aula 12 composto pelos integrantes: Bruno Morelli, Carlos Rodrigues, Tiago Neves e Eduardo Flosi. Apresentaram as considerações finais da Semana Mundial do Brincar proporcionado pelo SESC, comparando os prós e os contras dos dois dias, tanto da abertura realizada na praia quanto o Dia do Desafio realizado no próprio SESC. A apresentação foi feita informalmente, ilustrada com as imagens e vídeos registrados pelo grupo e baseada nas experiências vividas compartilhando opiniões e sugestões.

AVALIAÇÃO DO PROFESSOR

editar
  • NOTA FINAL (atualizada em 30/6): 8

1) Assiduidade e pontualidade do grupo no registro e apresentação da aula que é responsável (1,0/1,0)

2) Apresentação da leitura no começo da aula a partir das perguntas (3,0/3,0)

3) Publicação da leitura/apresentação/perguntas na plataforma colaborativa wikiversidade dentro do prazo (desejável o formato multimídia, com uso de hiperlinks para textos, notícias, quiz e demais conteúdos que possam auxiliar o aproveitamento da leitura). (1,0/ 2,0)

4) Publicação da aula em forma de relatório da lição (desejável formato multimídia, com descrição convidativa, uso de texto, imagens e hiperlinks para publicações de slides, áudio e vídeo em sites de compartilhamento como youtube).(2,0/ 3,0)

5) Revisar a aula publicada pelo grupo anterior ao seu e fazer comentários (1,0 / 1,0)