Bruno Brondane, Érica Castex e Luiza Fiorotto

Alunos da 10ª turma de Educação Física da Universidade Federal de São Paulo.

25 de março 2015

I.Tema e Objetivo da Aula editar

O objetivo da aula foi realizar um debate de opiniões sobre brinquedos industriais e artesanais, brincadeiras e jogos, tomando como rumo à análise do texto “Brinquedos Artesanais e Expressividade Cultural” do Paulo de Salles Oliveira, complementando as idéias adquiridas através da prática e reconhecimento dos brinquedos.

II.Materiais e Espaços Utilizados editar

A primeira parte da aula foi realizada no Clube De Regatas Saldanha Da Gama, inicialmente na quadra onde utilizamos uma caneta para a dinâmica, em seguida no salão de eventos com brinquedos variados e por fim, na sala de aula na unidade Ponta da Praia com utilização do data show.

 
Caminhão de Madeira (Brinquedo Artesanal)

III.Método didático editar

Primeira parte: a parte prática do módulo, menos conceitual e mais descontraída. Segunda parte: mais conceitual com reflexões e analises do texto.

IV.Descrição das Atividades/Discussões e Dúvidas dos alunos editar

No começo da aula, nós nos reunimos no centro da quadra. O professor Vinicius informou-nos brevemente sobre o cronograma e demos inicio à primeira atividade, uma brincadeira. Nós estávamos em roda e tínhamos que atribuir novos usos a uma caneta. Ela ia passando pelos integrantes conforme seus usos eram atribuídos. Por nunca termos brincado disso, logo na segunda volta, já tínhamos dificuldade em atribuir novos usos ao objeto. Com o término da dinâmica, subimos ao segundo andar em fila, com os olhos fechados e apoiando um dos braços no ombro do colega à frente. Chegando ao local, nós nos organizamos em roda novamente e tocamos diversos brinquedos, ainda com os olhos fechados. Pudemos observar que haviam brinquedos artesanais um pouco mais complexos, brinquedos populares, que são simples de fazer e também, brinquedos industrializados, produzidos em massa e com materiais sintéticos. Concluindo a primeira parte da aula, fizemos uma mimica com divisão de grupos e juízes cronometrando o tempo em que cada integrante tinha para adivinhar a palavra que estava escrita em sua testa, e portanto, invisível a ele. Os outros parceiros de grupo faziam a mimica até que o individuo adivinhasse. Quando este o fazia, outra pessoa recebia uma palavra colada em sua testa e o jogo prosseguia.E em seguida repetimos a brincadeira da caneta. Desta vez fluindo muito mais do que a primeira.

Segunda parte da aula : APRESENTAÇÃO DO TEXTO LIDO PELO TRIO editar

Após o intervalo, iniciou-se a segunda parte da aula com a nossa apresentação do capitulo do livro Brinquedos artesanais e Expressividade cultural e a apresentação da postagem no Wikiversidade do grupo da aula anterior. Terminando a aula, o professor Vinicius ressaltou as diferenças entre brinquedos, brincadeiras e jogos. Ligando os conceitos mencionados pelo grupo anterior e o nosso.




1. Brinquedo, brinco, jogos.
2. Brincadeira x jogos

V. Resumo do texto editar

OLIVEIRA, P. Brinquedos artesanais e expressividade cultural. São Paulo. SESC-CELAZER.1982

Texto de leitura fácil, com vocabulário em sua maioria coloquial, apenas traz uma certa confusão por haver muitas definições sobre o que é o brinquedo e definições parecidas para brinquedo, brincadeira e jogo, sendo exatamente isso que chama a atenção.

Podemos ser levados a refletir sobre diversos aspectos da sociedade, como industria, influencia psico-social em crianças e seus reflexos na vida adulta e a relação produtor e consumidor final.

De início já se diz no texto que ainda não há definições o suficiente para delimitar o que é brinquedo e quando este deixa de ser objeto e se torna brincadeira e/ou jogo. Para um dos maiores dicionários da língua portuguesa, Aurélio, brinquedo pode ser quatro coisas: a) "objeto que serve para crianças brincarem"; b) "jogo de crianças, brincadeiras"; c) "divertimento, passatempo, brincadeira"; d) " Festa, folia, folguedo, brincadeira". Pode-se dizer que em nossa língua a palavra brinquedo serve tanto para caracterizar o objeto quanto o ato de brincar.

Em seguida temos definições de vários autores e estudiosos do "brincar", onde todos acabam por relacionando os mesmos conceitos com palavras diferentes, o autor a seguir resume bem a visão geral do que seria brinquedo.

Para d' Allemagne ( final séc XIX): " O brinquedo corresponde a uma das necessidades da vida social. Onde estiver a criança, lá estará o brinquedo, que é o primeiro instrumento da atividade humana(...) o brinquedo, tal como se nos apresenta, oferece um objetivo a alcançar: ele foi concebido tendo em vista uma das mais especializadas destinações, e deve preencher uma ou mais condições essenciais, quais sejam: ser divertido, útil, bem feito e ter um custo acessível, sem se esquecer de que deve ajudar a desenvolver a criança em termos de corpo, espírito e sentimento".

Com todas as definições pode-se concluir que de modo geral brinquedo, brincadeira e jogo são coisas diferentes onde o "brinquedo" seria a forma mais primitiva e auto-suficiente do ser humano se divertir e aprender sobre o cotidiano, já para se tornar brincadeira este brinquedo deve ser compartilhado com uma ou mais pessoas e por fim, ao se adicionarmos regras a brincadeira se torna jogo.

Um ponto importante também, é que a relação da excelência que se tem com um brinquedo sempre será menor do que a de uma brincadeira, que será menor que de um jogo e assim sucessivamente até chegarmos ao esporte de alto rendimento.

Por fim classifica-se os diferentes tipos de brinquedo, que seriam para Oliveira:

a) Classificação Segundo o Sexo (menino/menina)

b) Classificação Segunda a Idade

c) Classificação Segundo a Concepção (criativos/vulgares)

d) Classificação Segundo o Conteúdo Pedagógico

e) Classificação Segundo a Confecção (artesanal/indústrial)

f) Classificação Segundo a Fonte de Inspiração (tradicional-cultura popular/moderno)

g) Classificação Segundo a relação entre Confeccionador e Destinatário

h) Classificação Segundo os Jogos (quando o brinquedo é brinquedo e jogo)

i) Classificação Segundo a Imitação (imitam a objetos reais - elementos, máquinas, comida, etc.)

A partir destas classificações pode-se questionar se algumas não interferem no modo como a criança vai entender o mundo adulto e que tipo de adulto será, que profissão irá escolher, como agirá para com os outros e ainda alguns autores defendem que quanto maior a inspiração moderna do brinquedo mais a criança irá se distanciar da capacidade de criar seus personagens, do lúdico.

VI.Discussões e Dúvidas dos alunos editar

Não gerou maiores dúvidas, as mesmas foram esclarecidas durante a explicação do capítulo lido e informações complementares do professor.

VII. Temas interdisciplinares editar

Entramos em uma breve discussão com diferentes pontos de vista sobre a cultura (sem muito aprofundamento), visando que o texto aborda determinadas classificações para os brinquedos, entre elas: sexo, idade, classe social, concepção e encontramos essas mesmas indagações na aula de Inserção Social. 

Vídeos sobre Jogos e Brincadeiras editar

  • Brinquedo, brincadeira e jogos: Um contexto histórico.

https://www.youtube.com/watch?v=85fTKG9I66I

  • A Importância do Brincar - Tisuko Kishimoto (USP)

https://www.youtube.com/watch?v=0al1A_UBdWA

  • Jogos e Brincadeiras Musicais

https://www.youtube.com/watch?v=uTMto6x_ysE

  • Jogos e Brincadeiras ao longo da História

https://www.youtube.com/watch?v=rRKDpP8omUY

VIII. Conclusões editar

A partir da leitura e da apresentação do grupo sobre o texto citado no inicio da pagina a turma 010 pode concluir que o brinquedo tem caráter individual, mas com um grande potencial de estimular o desenvolvimento da criança entre outros benefícios, podendo se tornar também uma base material para os jogos, trabalhando com o coletivo. As principais diferenças citadas entre brincadeiras x jogos foram às delimitações e regras, que são as principais características dos jogos, visto que a brincadeira não proporciona um maior estimulo a competição. Sobre as diferenças entre brinquedos, conclui-se que o artesanal é subdividido em amador (cultural) e profissional, já o industrial carrega as características de material especifico e produção em massa.   

IX. Comentário sobre a página do grupo anterior (Aula 2) editar

A apresentação do grupo foi bastante explicativa e didática, porém sentimos falta dos mesmos detalhes na publicação do Wikiversidade. O trio poderia nos trazer um resumo do texto apresentado junto de algumas imagens ilustrativas, como por exemplo a tabela com classificação dos jogos , ou outros mecanismos visuais, além de fotos da apresentação em geral. Também completaria explorando um pouco mais os comentários em torno do filme, disponibilizando a sinopse que traria maior aproximação entre os leitores e o documentário, podendo assim despertar um interesse ainda maior sobre o tema abordado. 

X. Pesquisas Bibliográficas editar

OLIVEIRA,P. Brinquedos Artesanais e Expressividade Cultural.São Paulo. SESC-CELAZER, 1982. <file:///C:/Users/Usar/Downloads/brinquedos-artesanais-e-expressividade-cultural-Oliveira%20(1).pdf>

AVALIAÇÃO DO PROFESSOR editar

  • NOTA FINAL (atualizada em 30/6): 6,5

1) Assiduidade e pontualidade do grupo no registro e apresentação da aula que é responsável (1,0/1,0)

2) Apresentação da leitura no começo da aula a partir das perguntas (2,5/3,0)

3) Publicação da leitura/apresentação/perguntas na plataforma colaborativa wikiversidade dentro do prazo (desejável o formato multimídia, com uso de hiperlinks para textos, notícias, quiz e demais conteúdos que possam auxiliar o aproveitamento da leitura). (0,5/ 2,0)

4) Publicação da aula em forma de relatório da lição (desejável formato multimídia, com descrição convidativa, uso de texto, imagens e hiperlinks para publicações de slides, áudio e vídeo em sites de compartilhamento como youtube).(1,5/ 3,0)

5) Revisar a aula publicada pelo grupo anterior ao seu e fazer comentários (1,0 / 1,0)