Licenciatura em Ortoprotesia

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Aqui poderás encontrar várias informações relativas a licenciatura em Ortoprotesia Antes do mais aqui poderás apenas encontrar uma pequena base de suporte sobre o que realmente é o curso deverás procurar posteriormente o funcionamento na universidade já que este varia de universidade para universidade

Provas de ingresso

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Uma das seguintes ou um grupo de duas dependendo da universidade

(02) Biologia e Geologia (B)

(07) Física e Química (Q)

(07) Física e Química (F)


Breve Historial da Profissão e do Curso em Portugal

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A evolução histórica da formação dos diversos profissionais hoje integrados na carreira de Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica na qual se inclui o Ortoprotésico tem início na portaria nº 18523 de 12 de Junho de 1961 na qual é reconhecido o contributo destes profissionais no âmbito dos Serviços de Saúde homogeneizando e formalizando a sua formação com vista ao reconhecimento de um estatuto e facilidade de movimentação entre os Serviços.

Em 1961, o Centro de Medicina de Reabilitação, em Alcoitão, contrata quatro indivíduos enviando-os aos Estados Unidos da América e a Inglaterra para formação nas áreas de Ortóteses, Próteses, Cintas Medicinais e Calçado Ortopédico. Qualquer um deles possuía como condição de ingresso o 5º ano dos liceus, ficando no final do processo de formação como Técnicos Ortoprotésicos.

Aquando do regresso ao Centro a contratação de pessoal para o Sector de Ortoprotesia foi executada segundo o requerido pela portaria nº 19397 de 1962 para o Grupo I (4ª classe com uma formação de 6 meses seguida de 3 de estágio). A formação destes indivíduos foi feita com base na prática diária à bancada, sem no entanto terem contacto com o doente. A sua actuação resumia-se ao papel de Auxiliar de Ortoprotésico.

Em 1977 surge o decreto regulamentar 87/77 de 30 de Dezembro o qual procedeu à criação da Carreira de Técnicos Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, introduzindo um nível “único” na profissão e impondo como condição de acesso a posse do 9º ano de escolaridade e a formação com duração não inferior a 5 semestres lectivos.

Entre 1978 e 1980 surge a necessidade de integrar na Carreira, os indivíduos que até aí tinham trabalhado na profissão. Esta integração foi feita pelo Departamento dos Recursos Humanos da Saúde com base na análise curricular.

Para aqueles cujo curriculum não correspondia ao requerido, foi efectuado um Curso de Promoção com a duração de 9 meses cujo conteúdo versava sobre matérias teóricas e práticas com maior incidência nas primeiras.

Em 1980 são criados os Centros de Formação de Lisboa, Coimbra e Porto aos quais sucederam as Escolas Técnicas dos Serviços de Saúde de Lisboa, Coimbra e Porto (1982). Aqui ocorre a transição do modelo tradicional de formação essencialmente hospitalar e em serviço para o modelo escolar.

Assim, em 1982 é criado também o 1º Curso de Ortoprotesia com a duração de 6 semestres lectivos a funcionar na Escola Técnica dos Serviços de Saúde de Lisboa. O curso era constituído por um tronco comum a todos os cursos leccionados nessa Escola, por um período de formação técnica e por um período de estágio. Os candidatos eram escolhidos por provas gerais a nível nacional.

Em 1984 é feito o 2º Curso de Ortoprotesia cuja condição de ingresso preferencial, dadas as alterações operadas entretanto na carreira, era o 12º ano de escolaridade. Há portanto um estabelecimento formal da necessidade de formar técnicos e não auxiliares.

Em 1987 ocorre o 3º e último Curso de Ortoprotesia, desta vez executado pela Escola Técnica dos Serviços de Saúde do Porto seguindo os mesmos moldes utilizados pela de Lisboa.

Somente agora, passados 16 anos surge o reatar pela Escola Superior de Tecnologia de Lisboa (ex. Escola Técnica dos Serviços de Saúde de Lisboa), da formação aprovada pelos respectivos órgãos de governação e em igualdade de circunstâncias com os seus pares das Tecnologias da Saúde, da formação em Ortoprotesia em Portugal.


Saidas Profissionais

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Actividade técnica de Ortoprotesia em unidades hospitalares públicas ou privadas, unidades de medicina física e reabilitação públicas ou privadas; Associações ou centros de reabilitação, empresas privadas, exercício liberal, ensino e investigação.