Overview em Sistemas de Controle

A Editar (Parte Teórica)

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Estudo de um Projeto de Sistema de Controle (Nº 1)

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Revisão sobre Modelos Matemáticos

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Um sistema mecânico massa-mola-amortecedor é mostrado na figura Figura 1.0. A massa se movimenta segundo a equação (1) e seu movimento é denotado por y(t).

 
Figura 1.0. Sistema Massa Mola com Amortecedor .


  •   (1)


  • Resolvendo essa a equação (1):
   (I):
 
 
Quando:   e   e  
 
 
  (2)
Onde q(s) quando igualada a zero é conhecida como Equação Característica. As raíses dessa equação são chamadas de polos e as raízes de p(s) são chamadas de zeros, nesse caso o existe um
zero:  .
   (II):
Fazendo um caso particular:   e    
 
Expandindo em Frações Parciais:
 
Onde   e   são conhecidos como resíduos. Fazendo   e multiplicando os dois lados da equação  :
 
 . Ou seja,  
 . Ou seja,  
Isso nos leva a:
 
 
 
 
A Equação (2) pode ser escrita da seguinte forma:
  (3)
Onde   é conhecido como Coeficiente de Amortecimento e   a Frequência Natural. Isso nos leva as raízes da equação característica:
           
 
 
  (4)
   (III):
Sabendo que   e  , dado que:
 
  e  
  e  
Quando   as raízes são reais e diferentes e o sistema é superamortecido, quando   as raízes são complexas e o sistema é subamortecido, quando   as raízes são reais e iguais e o sistema é criticamente amortecido.
   (IV):
Quando           isso implica que:
  (5)
Utilizando a Figura 2.0 para o entendimento: ( (*) sabendo que os valores para o calculo do ângulo \theta são absolutos)
 
 
  (6)
 
Figura 2.0. Plotagem dos Polos e dos Zeros de Y(s).

















   É interessante notar  : quando   diminui o que diminui é o  , nesse caso o ângulo vai no sentido horário aumentando o seu valor e tornando o seu cosseno mais próximo de zero, ou seja, aproximando o seu valor de  . Isso mostra que a partir que eu diminuo o meu coefieciente de amortecimento a parte real das minhas raízes tendem a diminuir, levando a um conteudo completamente imaginário, isso vai se mostrar mais adiante como um sistema completamente oscilatório, por outro lado a medida que o coeficiente de amortecimento aumenta o cosseno tende a aumentar isso leva a uma diminuição da parte imaginária das raízes (um sistema menos oscilatório) e a um   mais próximo de 0, ou seja, quando   e quando   como mostra a  Figura 3.0 . Isso nos leva a conclusão de que como quando o   o sistema é criticamente amortecido e que quando   o  , então quando o   o sistema é criticamente amortecido, usando o mesmo raciocínio, como quando   o sistema é subamortecido e que quando   o  , então quando o   o sistema é subamortecido, e quando   o sistema é subamortecido, só lembrando que quando   o sistema é superamortecido e se analisa  .
 
Figura 3.0.Lugar das Raízes / Variação do Amortecimento / Frequência Constante .















   (V):
Tentemos encontrar a solução da equação (2) no domínio do tempo:
 
Onde   é o conjugado de   e   e   são resíduos.Multiplicando os dois lados da euqação por  :
 
 
 
 
Fazendo o uso da formula de Euler:  
 
  (Lembrando de   e  )
 
 
 
 
 
 
 
 
  (7)