Pesquisa-ação e Etnografia

Pesquisa ação

No trabalho de (Kemmis e Mc Taggart, 1998) a Pesquisa-ação é definida como: "uma forma de investigação baseada em uma autorreflexão coletiva empreendida pelos participantes de um grupo social de maneira a melhorar a racionalidade e a justiça de suas próprias práticas sociais e educacionais, como também o seu entendimento dessas práticas e de situações onde essas práticas acontecem. A abordagem é de uma pesquisa-ação apenas quando ela é colaborativa..." A pesquisa-ação é caracterizada pela colaboração e negociação entre especialistas e práticos, integrantes da pesquisa, se trata de uma prática reflexiva de ênfase social que se investiga e do processo de se investigar sobre ela. O que a pesquisa-ação trás de diferente e inovador são principalmente três pontos: caráter participativo, impulso democrático e contribuição à mudança social. Atualmente a pesquisa-ação trás benefícios aos seus participantes através de processos de autoconhecimento e quando seu foco é a educação, ajuda a informar e no processo de transformação, permitindo superar lacunas existentes entre a pesquisa educativa e a prática docente, ou seja entre a teoria e prática. Segundo Elliot (1997, p.17), a pesquisa-ação é um processo que se modifica continuamente em espirais de reflexão e ação, onde cada espiral inclui:

• Aclarar e diagnosticar uma situação prática ou um problema prático que se quer melhorar ou resolver;

• Formular estratégias de ação;

• Desenvolver essas estratégias e avaliar sua eficiência;

• Ampliar a compreensão da nova situação;

• Proceder aos mesmos passos para a nova situação prática

Etnografia