Portal:Êxodo Urbano/Encontro 3

Encontro Alinhando Sonhos editar

  • tinha proposta de dragon dreaming, mas:
    • não teve ninguém pra fazer.
    • talvez dragon dreaming não fosse a melhor metodologia pra hoje.
  • pensamos em fazer dinâmica da árvore dos sonhos.
  • já houve reuniões anteriores, deu tempo de avançar em algumas questões.
  • houve proposta de algumas perguntas para nortear um pouco a reflexão.

Apresentação (17 presentes) editar

  • paque - estuda geografia, tem perspectiva de trabalhar com formação, educação, vídeo, agroecologia.
  • analu - ciências sociais, educação, economia solidária, cura.
  • manô - naturopatia, terapias holísticas, educação ambiental.
  • tati - mãe da rosalina, jornalista, faz deliciosos pães.
  • fred - pai da rosalina, doucumentarista.
  • foz - trabalha com terapias, tem um pezinho no vídeo, pegada de permacultura e agroecologia, educação, respeito a terra.
  • rafa - formação em artes, yoga, agroecologia.
  • vivian - vai viajar um 1 ano fora, fito, aromaterapia, agroecologia e permacultura, educação e alimentação.
  • rick - bahiano, desde 2010 em SP. Moro no alpendre há 1 ano e meio. Educação musical UNESP, toca banda. Professor de música. Participa em um projeto de música para crianças.
  • caio ou saravá ou sarvs - biólogo de formação, agricultor de paixão, mora em São Carlos, economia solidária, sementes e cerveja.
  • lucimara ou lu - biologia, mora em São Carlos, filha de agricultores, mestrado, especialização, material didático crianças e adolescentes, economia solidária, agroecologia, bioconstrução, agrofloresta e educação popular, sementes crioulas,
  • andré ou drebs - computação, projetos mais sociais, comunicação segura, grupo saravá, ligação com terra bastante recente e quer aprofundar.
  • aline - biologia, vivências com agroecologia, permacultura, terapias, acupuntura, plantas, plantas medicinais, viver na terra e mais alinhada com essa sintonia.
  • julia e cecília - voltando para São paulo, tava no amapá dois anos, por novas experiências, sair da cidade, foi ótima a experiência, mas muito longe, não quer São Paulo, mas não quer estar tão longe. Psicologa, psicopedagogia e educação questionando educação formal, para educar a cecília e transformar através da educação.
  • carlos: trabalhou na incubadora da usp, foi pro Amapá, ficou 3,5 anos trabalhando com povos indígenas, funcionário da FUNAI, hoje de licença para fazer pós-graduação. Voltamos porque estava um pouco difícil só nós dois lá. Não queremos ficar muito tempo em São Paulo.
  • Julio: pai de josé, geografia na USP, professor e jardineiro.
  • Olga: geografia, de São Miguel Arcanjo, movimento construindo agroecologia permacultura, questões agrárias no Brasil. Mora há 11 anos em SP, não se adapta, e quer voltar para o interior, cada vez mais trabalhar assistência técnica em área rural.
  • rafael: anitcha, companheira camila e mais bebê que chega daqui alguns dias, formado em sociais, companheira letras na USP, tá em minas, num local emprestado, observando como passagem para terra, fica Itapeva do lado de Extrema, educador social, VAI 2 anos com arte horta. foco em se fixar e plantar árvores.
  • fabi: ex moradora do alpendre, geografia, participa do comerativamente.

Perguntas editar

Por que você se interessa por este projeto (algo se formando, ninguém requer que seja longe de São Paulo, mas perto é caro) editar

  • Fugir da babilônia, mas não um rompimento com a cidade.
  • Viver numa área rural, não viver na metrópole.
  • foz: Não quer mais trabalhar para pagar aluguel e não construir nada próprio (comprar casa, etc), se sente patinando.
  • tati: estar mais perto das forças vitais.
  • andré: Alinhar desejos e vontades. Evocar aquilo que você acredita.
  • rafa - práticas na comunidade/parceria, dentro do que acreditamos.
  • organização fundiária - terra loteada, terra coletiva, terra loteada e coletiva, existe diferentes formas de se organizar legalmente.
  • aline - recurso público para pequeno agricultor
  • lu - DAP (Declaração de Aptidão ao PRONAF), restrição 70% da renda tem que vir da agricultura, tem que configurar agricultura familiar.
  • paque, analu - pela vontade de sair de São Paulo, ir mais para o mato, com pessoas que tem afinidade.
  • Tati, fred - essas vontade com mais pessoas.
  • foz: necessidade de vida mais coletiva.
  • vivi: estar em contato com a natureza, viver o ciclo da natureza, relação entre espaço e custo de vida, e nova forma de viver em sociedade e ter saúde. Não quer que o tempo tenha preço, mas sim valor.
  • lu: vê mais sentido em uma vida mais coletiva, viver da produção de alimentos.
  • rafa: tempo, espaço, saúde, educação, produção. Sair para espaço de pesquisa e educação e exemplo para estimular essa saída, vida coletiva, senão toma atitude sobre isso entra em conflito, a vivência já é coletiva você dando importância para isso ou não, fazer uma família consciente todos juntos, a harmonia toma conta. Fazer fora da cidade, por ter necessidade de vida ativa, corpo conectado, trabalhar na terra ajuda isso. Estar no tempo presente.
  • mano: terapias, a cidade desequilibra e traz doença.
  • aline: economia de recursos. Gastar 500 mil num apartamento em SP ou para comprar 20 hectares de terra para cultivar, produzir, proteger água e proteger a mata, e ainda poder fazer tudo que se sonha. Se unir é uma economia de recursos.
  • vivi: além da economia, gera abundância e inspiração mesmo.
  • lu: enquanto grupo fortalecer a ser agente multiplicador. Não virar ilha, e o mundo ao redor explodir, se fortalecer e multiplicar para fora.
  • paque: quando a coisa é muito fechada, ilha, perece, tem que construir de uma maneira mais ampla.
  • rick: processo natural, pelo estilo de vida, enxerga as complicações da cidade, para mudar, pressão forte, estar num lugar para fazer de forma nova, sozinho, não dá tem que ser coletivo/cooperativo, sentir a necessidade da terra, ser guardião, cuidador. Viver alinhado com a natureza.
  • julia: morar numa ecovila, morou na Inglaterra no camp hill, biodinâmica. Pode falar mais sobre isso, tinha trabalho com adulto com necessidades especiais terapêuticos.
  • carlos: morar em lugar com mato, rio, faz falta, de para viver bem, criar a cecília e as próximas que virão.

projeto sair da cidade, não necessariamente romper com ela.

  • julio: não é possível fazer as coisas sozinhos, muito menos viver numa terra, criar uma unidade comum, crianças correndo pelado, banho de rio. viver junto em SP ou fora, não é saudável viver num núcleo familiar, melhor ainda na terra, plantando junto. Vive junto com uma galera e todo dia vai na praça da frente colher abacate. Proposta anticapitalista, que é contra tudo isso que a gente sonha. estar dentro desse movimento.
  • olga: duas coisas centrais: a certeza de que não é possível e que não vale a pena (pra mim) viver sozinha, ou num núcleo familiar, e a certeza de que quero estar próxima a terra/plantas e produzindo alimentos. Reconectar com raízes processo de cura e do planeta, produção de alimentos e um cuidado mais ecológico.. A busca é essa.
  • rafael: angustia sair da cidade e ir para a terra tem muitas pessoas pensando algo coletivo, em comunhão mais gente, isso é menos trabalho e colher mais. Junto é sempre melhor, pais vieram da roça e sempre falam que é desgastante viver da terra, sacrificante e boicotando a ideia, e isso se inverte se for coletivo o trabalho e não apenas para a renda, outra vida, a questão do capital.

Para quando você pensa em colocar em prática? De que forma? editar

  • paque: depois que o paque se formar, meta: final de 2015. Iniciar uma transição para quando se formar já ter começado alguma coisa. Quer por energia de participar do processo e ir se reconhecendo.
  • analu: ainda não tá juntando grana para comprar a terra. quando o paquê se formar, talvez viajar um tempo, possível a partir de 2016 colocar energia em torno disso. Primeira vez na reunião, não tem pensado muito nisso. Sair para viajar para ver outros experiências.
  • drebs: existem varias etapas, como organizar grupo, comprar a terra, etc, e dependendo de como o grupo se organizar é possível dar conta dos diferentes tempos e expectativas.
  • drebs: pessoas com mais urgência, mas grupo todo acompanhar a saída dos que estão coma mais urgência, fulano tá indo e o resto das pessoas se mobilizarem para viabilizar a ida dele.
  • lu: cuidado, se o fulano estiver indo agora, e sair sozinho, não abarca a gente, mas se construirmos unidade de grupo antes que muitos saiam, conseguimos incorporar todos.
  • rafa: somar fatores, para uma questão de tempo, espaço, deixar dissolver, quer ir daqui 2 anos, mas como vai fazer se não começar agora, gostaria de ter espaço para próximo ano, ir todo fim de semana de barraca, ir plantando frutíferas, e construindo casinha, ter local para deixar os livros enquanto viaja.
  • vivi: estar em rede acolhendo o outro, cada um do seu tempo.
  • lucimara: Uma coisa é o momento de ir para terra, entrou no mestrado 2 anos, após gostaria de viajar para daqui 3 anos estar na terra. Isso é a mudança de fato. Outra coisa é no que quer fazer nesse período para fazer a mudança daqui 3 anos. Todo o trabalho eles guardam uma parte da grana para realizar esse sonho, e quer continuar a fazer, procurar terra, tem alguns lugares de preferência, viajaram para ver locais. Encontros de construção, muitos conhecimentos, que só trocamos durante o trabalho, está afim de mutirões de trabalho para irem se conhecendo, se encontrar como grupo para trabalhar juntos, além das reuniões.
  • caio: já está colocando em práticas há 5 anos. Perspectiva de no máximo 1,5 anos já ter a terra e aí começar a estruturar espaço de moradia e de trabalho para daqui 3 anos poder se mudar. Só largar o que tem hoje, quando viabilizar economicamente da terra, até lá estruturando isso em no máximo 3 anos.
  • foz: Não aguenta mais de 1 ano e meio para comprar a terra. O tempo depende da distância da terra. Um local mais próximo já é possível de ser ocupado em parte do tempo.
  • fred: se vê morando fora de São Paulo até o final de 2015. Não vê motivo para não pesquisar e comprar a partir de agora.
  • tati: um pouco à deriva na questão do tempo, vários acontecimentos nos últimos anos: morava em floripa, engravidou, veio pra SP, rosalina nasceu, mudou 3 vezes de casa, agora as coisas estão assentadas. Desejo de curtir o grupo, participar das reuniões, ir visitar a terra, desenvolver as ideias, mas não vislumbra data. Bastante energia para colocar nos encontros, unificação do projeto.
  • carlos: entrando no mestrado agora, pensar na transição ao fim dos cursos. Gosta da ideia de ter encontros para ir se conhecendo, trabalhar juntos ou somente celebrar juntos. Guardou dinheiro mas agora em SP estamos torrando o dinheiro porque São Paulo é caro. Não dá pra precipitar uma compra sem que esteja todo mundo bastante sintonizado.
  • vivi: viaja a partir de quarta, para fazendas orgânicas, quando voltar, no final de outubro ou março 2015, ainda não sabe se vai fazer outra faculdade. Vai acompanhar a distância todo o processo, não vai poder conviver com as pessoas, a grande questão é a relação entre as pessoas e os conflitos, quer voltar e conseguir grana para comprar a terra, o tempo dela é esse e o da formação, estima pós 2016.
  • aline: tá mais ou menos na média de tempo das pessoas, é funcionária pública a 1 ano e pouco, com uma remuneração razoável, está conseguindo juntar um pouco, quer fica nos máximo 5 anos no cargo, mas com 3 anos, já teria uma grana razoável, se forma em acupuntura no próximo ano, e talvez meio do próximo ano, estar presente no corre de buscar terra.
  • carlos: história de trabalhar se conhecer, família tem sítio na serra da cantareira poderia fazer algo por lá. Tem terreno da família da ju, em itapecerica.
  • manô: também uns 3 anos nesse processo, está finalizando várias coisas aqui, começando a juntar grana esse ano, na perspectiva de sair de São Paulo, pensa em um segundo momento, dividir a semana e estar uma parte aqui e outra parte fora de São Paulo e tem direcionado o trabalho para ser autônomo para realizar isso. Construir grupo, pensar em terra, está num processo mais lento. Não é para ano que vem infelizmente.
  • rick: primeira vez, também está nessa tranquilidade, a gente estar reunido, já tem um motivo, uma luz, uma força, algo que nos une e todos tem outras pessoas queridas e naturalmente na medida que formos nos conhecendo, isso vai nos direcionando, um local é muito polêmico, um quer frio, outro praia, outro calor, a medida que formos nos conhecendo, isso vai apontando. A terra tem essa urgência e queremos ir logo cuidar, mas tem diversos fatores para irmos construindo, isso vai dizer para a gente o tempo e o lugar. Quer se formar no fim do ano que vem, em termos práticos, mas pode ser antes ou bem depois.
  • drebs: existem 2 tendências uma pronta para começar a viabilizar a partir de agora, numa perspectiva mais prática de buscar agora e outra mais para frente, após finalizar projetos.
  • caio: dentro delas a questão material, financeira, mais para frente juntar dinheiro, entre daqui e mais para frente, outros projetos tocar paralelamente tem que finalizar e também viabilizar grana (que leva um tempo).
  • aline: perspectiva de juntar dinheiro, vai de quanto queremos gastar, para saber o quanto precisamos, ter prazo, e ter grana para realizar, pegar financiamento, só comprar quando tiver o dinheiro.
  • outras possibilidades além de financiamento, um grupo pode ter a grana para viabilizar agora, e depois outros vão entrando, financiamento rotativo.
  • Fred: quem está pensando em ir mais para frente, é mais para frente para se mudar, mas já começar a fazer pesquisa, para juntar dinheiro, já ir vendo a terra juntos.
  • rafael: pensa para já, agora procurando terra fixa.
  • julio: se formando, tem um ciclo de 1 ano na USP, para plantar mudas, para daqui 6 anos estar colhendo.
  • olga: tem vida para rolar aqui em SP por mais um ano pelo menos, mas não consegue morar aqui, então quando surgir, já tá dentro

Rodada de três perguntas importantes juntas editar

Perguntas:

  1. Quais são as suas exigências em relação ao projeto?
  2. Quanto dinheiro você pensa em investir? De que forma?
  3. Onde seria o lugar ideal?

Respostas:

  • drebs: talvez tem um mínimo que é comum, não topa transgênico, não topa monocultura, mas não precisamos ficar muito nos consensos.
  • paque e ana: o projeto não ser restrito à produção agrícola. Sobre dinheiro, sem previsão.
  • Analu: Lugar ideal - água doce, mata, próxima à família (até uns 300 Km).
  • Paquê: lugar - é importante o contexto social, um entorno de agricultura familiar e não de monocultura; e ter mata.
  • Tati.
    • Exigências: ter uma fonte d'água. Estar num lugar onde pode estabelecer troca com o entorno. Não criar ilhas.
    • Lugar ideal: estar próxima da família, entre SP e Santa Catarina. Não gostaria de interior de SP, monocultura.
    • Dinheiro: sem ideia.
  • Foz:
    • Exigências: teve bastante crise com questão animal. Hoje, não quer que tenha maus tratos com animais, nem criação de animais pra corte. Cachoeira.
    • Entorno, contexto social: procurar áreas onde possa haver diálogo com quilombolas, assentamentos e indígenas. Nossa reinvenção é a resistência deles.
    • Local: mais perto de SP pode realizar mais rápido.
    • Grana: (falar pessoalmente)
  • Julio: considera a possibilidade de ocupar uma terra.
    • Pouca grana pois gastou bastante com aluguel em SP. Se a terra surgisse agora, 2.000 reais.
    • Exigência: água, valoriza mais uma nascente que um rio.
    • Local: sugere Eldorado no vale do Ribeira. Terra ainda é barata, muitos parques, pouco espaço para agronegócio. Uma desvantagem é que está abaixo do nível do mar. Prefere montanha ao mar.
  • Aline: conheceu uma pessoa em Goiás que era funcionário da USP e foi para a região de Alto Paraíso. Tem uma casa na cidade e uma terrinha ocupada. Ele comentou que lá faltam pessoas/núcleos familiares para ocupar a terra que o movimento ocupa.
  • Lu: em muitos estados há bastante terra, mas a terra é desertificada.
    • Exigências: nascente (fundamental, com possibilidade de recuperação), cachoeira, rio.
    • Restrição: exploração do trabalho do outro. Momentos de colheita necessitam de trabalho extra. Contratar um funcionário permanente é explorar a mais valia de alguém.
    • Lugar ideal: terra produtiva. Em minas, por exemplo, lugares maravilhosos mas é chão de pedra. Também tem vínculo muito forte com mar (barco, mergulho, pesca). Em outros momentos queria 1 hora e meia do mar, no máximo. Hoje não topa morar no Tocantins. Chegar em 5 horas no mar, tá valendo (pelo coletivo).
    • Grana: (falar pessoalmente)
    • Exigências: não estruturas verticalizadas, machistas, sem sacerdote.
  • Caio:
    • Exigências: área agricultável: relevo não muito acidentável. Cooperafloresta é o limite. Quanto menos acentuado melhor. Solo recuperável em no máximo 2 ou 3 anos. Não descarta o trabalho da máquina no espaço agrícola. Clima tropical úmido, frio não rola. Sistema agroflorestal precisa de água e e período de chuva. Isso pode ser questão de microclima, então o local pode variar.
    • Visitamos Lagoinha, Cunha (não rola agricultura) e São Luis do Paraitinga. Já foi milho, feijão, eucalipto, gado, agora turismo de luxo. Nenhum desses lugares rola. muito frio.
    • região costa do cacau, sul da Bahia, estão vendendo bastante coisa, articulação de agroecologia interessante, entre ilhéus, porto seguro, valência, gente trabalhando com agrofloresta, indígenas, quilombola, MST, cacau orgânico. Também sem raízes não tem limitação de espaço não tem exigência de ser perto de São Paulo, estabelecer raízes nesse novo local.
    • lu em cunha, perguntava dá manga? vários locais, legal não dava clima, outros muito caros, queria ficar perto família, estado de SP, mas foi ver mais longe, porque aqui em SP tá muito caro, começaram a abrir local, em sp 500 mil 6 alq. Na bahia 12 alq. 10 fontes de água, construções, benfeitorias, 2.000 pés de cacau, 150 mil. Se idealizar muito não vai rolar. Especulação me deixou em pânico. Cultivos tropicais.
  • caio: ter trator tombata, bem dimensionada no sistema produtivo, gera renda. Aluga para vizinhos, a máquina tem que ser bem pensada dentro do sistema para uso. Mal quando é em função dela, só é viável em função dela.
  • lu: pensa em Roçadeira costal. Para Saf trator a longo e médio prazo não é mais interessante.
  • vivi: no sul é importante trator, não somente para a produção, mas para fazer as construções. não fazer uso alienado.
  • caio: tem que ter internet, nem que seja para lançar o nosso satélite.
  • drebs: open source hardware, trator, projetos abertos das máquinas, podemos pensar.
  • fred: respeito entre as pessoas das experiências e dos conhecimentos, fala de máquina, tentar chegar numa ideia em comum e ampliar. Se respeitar senão não temos porque estar juntos, fonte de água essencial. Tem o que eu quero, região cantareira, vale do ribeira, mas tem que ver o que é possível, se quero sair de sampa porqeu não posso gastar 500 paus numa casa, então porque sim 150 paus um pouco mais para cima? Abrir olhos para possibilidades. Autônomo, quanto mais tempo em SP mais gasta, e piora a situação. Acha que rola algo por volta de 30 mil. Localização, já viu algo em São Luiz do Paraitinga, mas é frio, outra é que tem parque da serra do mar, mas pode ter desapropriação. Quer conhecer outros lugares para escolher melhor.
  • vivi: tem que ter água, local acidentado dificulta, frio pega bastante, inclusive não dá para plantar, ideal ser mais autossustentável possível, organização horizontal, trabalhar com produção agrícola, junto com outra atividade para ter sua própria independência. Aberta para qualquer lugar do brasil, mas nem muito frio e próximo a praia legal, mas não exclusivo, próximo a área protegida legal, vizinhos, quilombola, indígena. Foi voluntária numa comunidade e casas muito próximas geram muito conflito, manter a individualidade das pessoas, a terra ter espaço razoável para isso.

tati: quase imprescindível nos nossos talentos, pessoas com vontade e habilidade de lidar com pessoas, crianças, pilar de educação, mediação de conflito. Construir sobre organização e vivência.

  • vivi: casais de ecovilas, construiram por anos juntos muitas vezes com filhos, mas quando o casal se desfaz, as vezes vários casais se desfizeram ao mesmo tempo pode gerar conflito de interesse e quem tem filho vai embora quando não tem educação.
  • aline: água, área de mata nativa dentro da propriedade, uma reserva, estrutura das casas não tem muita convicção a princípio casas separadas, com certo grau de sintonia podia compartilhar casas, estar próximo a algum centro urbano, independente do tamanho, ter um acesso, estar a 3h de alguma cidade. Grana (falar pessoalmente).
  • julia: teorias de cohousing, métodos.
  • manô: não tem exigência de lugar, não precisa ser próximo SP, acha até absurdo o valor dos terrenos daqui, e você sobe um pouco é muito mais barato, compartilha da questão da cachoeira, da nascente e da mata e do espaço e animais para corte, adora bicho, quer ter vaquinha para viver com saúde, feliz 1 a 2. Não gostaria que morresse bichos no terreno, hoje não tem investimento. Individualidade é importante ser preservada, mas sai da cidade podemos construir coisas de diversas formas, uma das vontades é ter filho, não quer ter em SP, seria riquíssimo compartilhar com diversas pessoas e com outras que já tem filhos.
  • rafa: água abundante, quanto mais independente melhor, não tenha sido pasto ou monocultura, terra produz em menos tempo, animais prefere que não tenha mortes no espaço, mas se quiser comer a galinha que tá criando, de boa, (grana falar pessoalmente), espaços coletivos para criança e educação.
  • olga: tem raízes fortes em São Miguel, saiu de outras projetos comum por conta das raízes de São miguel, tem agido na vontade de ir morar lá, precisa viver lá algumas experiências antes. Mas talvez lá não seja o lugar, tá 40 mil o hectare, agricultura familiar forte, mas tá chegando o cereal e eucalipto, tá começando êxodo rural, essa coisa de ir para terra muito importante é a conexão com a cidade, porque é uma mudança da vida que quero ter mas é possível novo paradigma e conversar com isso, e a cidade espaço inclusive para comercialização, olha para terra e quer saber se cidade que esta terra está é muito conservadora, quem são as pessoas que estão lá, são miguel, é muito legal, tem um primo que trabalha com agricultura biodinâmica,
    • Das exigências, compartilha da maioria das coisas faladas, o abate em escala é muito difícil de lidar, mas uma galinha para se alimentar. Relação de trabalho, sonho é tentar viver de uma outra maneira de forma integral, na relação entra as pessoas, comprar um serviço, todo dia alguém lá obedecendo sua ordem, não é horizontal. Espaço para discussão de conflitos muito importante, questão de gênero, essa confiança e respeito de viver junto, abertura para ouvir, seja a crítica as questões que estão sendo trazidas, envolve a intimidade e não só as relações mais distantes, hoje muito sem grana, ficou tempo sem trabalho, mas tem um fundo dos primos, são 19 primos, os que tem mais grana emprestam para quem não tem tanta. Poderia assumir dívida que assumiria em família.
  • Produção de agricultura, tem que ter pelo menos 4 hect só para cultivo, a maioria mata, muito pouco para produção deslumbra espaço grande, estar perto da família, próximo de São Miguel, vale do ribeira gosta bastante, tem população tradicional, indígena, mas é pé de serra, alguns cultivos muito úmido. Perto da família, hoje muito querendo estar pertinho, sul da bahia poderia ser mas hoje gostaria de estar bem próximo mesmo de São Miguel, está incerto para ela, estaria feliz de estar perto, mas mais importante galera, estarmos juntos, sul da bahia massa, muito mais barato, terra com muito espaço muita água.
  • lu: pesquisa no vale do ribeira, bem barato, hoje o hect mais barato do estado, bolsão de riqueza, São Miguel não tá no vale do riberira. Tendência quanto maior a terra mais barato o valor por área. Terra de 4 hect 200 mil, 10 hectares 250 mil. Vale do ribeira em eldorado, não vê cana, não ve eucalipto, mas tem monocultura de banana, com veneno via aérea, vários locais água contaminado, lugar filé vai ser osso. Mesmos lá lugares comprometidos.
  • paque: no RS muito agricultura familiar, Paraná locais legais, Bahia,
  • vivi: área que possibilite entrada de novas pessoas. Mesmos novas famílias.
  • julia: compartilha bastante, mas a área não é agroecologia. Atuaria mais na questão da educação. Outra exigência de não ser muito xiita, tentar dialogar sempre. Adoro São Miguel Arcanjo, o mais próximo de um lugar que eu iria morar seria lá. Minha irmã mora em Floripa, tem visto coisas legais em Garopaba.
  • Carlos: Local: não gosta de Frio, lugar ideal é amapa, Amazônia. Sul da Bahia poderia ser legal. Grana: (falar pessoalmente). Concorda com nascente, riqueza inestimável. Questão central: relação entre espaço de cada família e espaço coletivo. Um perto do outro? Como trabalhar coletivamente, dividir o trabalho e a produção.
  • Vivi visitou o Sergio em Caraíva, tem bastante lugar lá. Ele eh economista, já morou 6 anos sozinho em sitio.
  • drebs: alinhado com muita coisa, retirou algumas exigências, outras fizeram, não exija que seja perto de SP, talvez isso mude, mas já iria para o sul da bahia. Sentiu falta, sabe que tem gente que quer trabalhar com educação, a sustentabilidade do projeto, isso vai determinar a terra, se vai trabalhar com produção vai ter que ter um terreno xis, tem o trabalho que não precisa abandonar uma coisa ou outra, trabalha na internet, trocaria fácil para trabalhar com educação e produção, tudo que faz, serve para várias coisas, horta, serve para saúde, alimentação, cuidar da terra, quer cachoeira, não tem porqeu abrir mão da cachoeira dentro do terreno. Temos tal terra que vai ter tudo que precisamos menos a cachoeira, porque é importante, tem energia, gera energia, tem Jaules. Tá num momento de mudança foco, não aguenta mais trabalhar sozinho no computador, gosta de educação e usar a reflexão da tecnologia com educação, fazendo hardware, hortas autossustentáveis, autônomas.
  • olga: tem amigo programador, e desenrolando coisa da terra, varias vezes olha esse trabalho que gera grana, uma ou mais pessoas que tivessem conhecimento que gera grana rápido, e tem 3 pessoas que gerem esse trabalho e gera grana para o trabalho, mas pessoas que tivessem conhecimento para gerir grana.
  • drebs: (grana, falar pessoalmente), dá para viabilizar mais com família se precisar. Pensar numa coisa na grana não só para comprar o terreno, mas sim para sustentar um tempo e para documentação, e tempo que vai gastar recurso para estabelecer lugar, maquinário, casa, e viver um tempo ali, se tiver 400 mil, temos que procurar terreno de 300 e 100 para investir.
  • vivi: quanto a pessoa tem agora ou quanto pode juntar no total.
  • drebs: quebrar o tabu de falar de grana, daqui em diante, eu tenho tanto,
  • foz: tem uma grana que vai viabilizar a compra, de quem tem mais urgência de comprar, já esta pensando há um tempo. Outra grana é para o futuro. Algumas pessoas não tem grana agora, mas poderia dar, por exemplo, 2.000. É uma forma de colaborar, não necessariamente com a mesma carga de quem já esta querendo mudar pra agora, mas eh um jeito de ajudar. Pode ter gente que quer colaborar de vez em quando. Uma possibilidade é de pessoas que podem pegar com a família e ir pagando com o tempo. Outras formas: cerveja, uma festa por mês, crowdfunding.
  • julio: varias formas de utilizar essa grana, por exemplo, madeira de lei, ou já comprar uma terra que se paga.
  • foz: modelo de uso do ca la fou, pensar espaços como concessão de uso. Existem vários modelos possíveis, se temos um acordo de nos entender podemos chegar em algo que funcione.
  • lu: tem uma comunidade na franca onde os lotes são individuais, algumas casas adaptadas para família com filhos e outras não. Conforme o tempo passou, os filhos cresceram e vieram outros filhos de outras famílias, e houve uma troca de casas, e funcionou.
  • foz: as relações que se dão ao longo do tempo determinam as formas que as pessoas podem se envolver.
  • caio: pensar em cooperativas, pois as associações são sem fins lucrativos. Como gerencia a propriedade do empreendimento?
  • ana lu: talvez seja interessante usar a forma de organização mas não a forma jurídica.
  • paque: ajuda pensar a partir de algumas coisas mais concretas: pensar a relação de quem quer produzir e viver da terra, com quem não quer. Exemplo: uso de maquina, como eu não entendo não me sinto confortável de dizer algo sobre isso porque não tenho uma critica construida. Como pensar os espaços de maior autonomia, em relação aos espaços coletivos.
  • lu: modelo dos faxinais paranaenses: tem uma parte individual e uma parte compartilhada. (fundo de pasto na Bahia, faxinais no Paraná). Experiência a estudar.
  • foz: modelo de ca la fou, pessoas que querem ir embora tem que vender seu direito de usar de volta para associação.
  • olga: a disposição dos faxinais é circular. No circulo interior cada um tem sua casa, com cercadinho, hortinha. Pasto em comum, mas cada um tem seus bichos. Cada família tem de 2 a 3 hectares como se fossem os raios.
  • lu: o acordo pode não ter respaldo legal.
  • olga: exemplo: cada um faz um investimento de dinheiro, que será devolvido (uma divida).
  • caio: na legislação não existe propriedade coletiva, precisa de uma pessoa (que seja jurídica). A associação é uma pessoa jurídica.
  • paque: experiências do Uruguai, del sur, o que pensamos em fazer de fato para gerar renda e para viver, para o paque, aparece além das outras se quer viver da terra ou não, não impeditivo, mas para nos vermos, até para vermos o tamanho da terra.
  • carlos: pode falar de organização de comunidades indígenas.
  • manô: quer falar sobre as comunidade dos macacos.

Propostas de encaminhamento editar

  • Organizar as perguntas que faltaram para que todos possam ler.
  • Trazer experiências de outras comunidades e trazer pontos fortes e pontos fracos.
  • Creating a life together.
  • Cada duas pessoas escolhe um capitulo, para fala por aqui, trazendo experiências.
  • Maio vai ter muito evento, por conta da copa.
  • Agendador: 01 junho - domingo - um esforço para todos preencherem ao longo dessa semana.
  • Responder as perguntas que faltaram, e quem não pode participar da reunião responder todas.
  • Se comprometer com a leitura de algum capitulo livro, deixar os capítulos na página de organização da próxima reunião e cada duplar pegar um capítulo para estudar, sabendo que provavelmente só conseguiremos abordar de 1 a 2 capítulos por reunião.
  • Não por nada de grana no wikiversity.
  • Agendador: https://agendador.sarava.org/makemeeting/ovytmklfes
  • Fechamento / Roda de impressões:

Tarefas editar

  • compartilhar a pesquisa sobre associações por e-mail apenas.

Colaboração pós reunião editar

Apresentação editar

  • julia s.- geografia levou a conhecer educação informal, permacultura, cozinha e plantas. desejo de aprofundar em todas frentes

Perguntas editar

Por que você se interessa por este projeto (algo se formando, ninguém requer que seja longe de São Paulo, mas perto é caro) editar

  • julia s.- por simples vontade de viver/produzir na terra, criar vínculos para além dos familiares (Bragança/SP); por romper com vícios e amarras de quem se habituou ao ritmo insano de Sampa; por não querer criar filhos longe das forças vitais; por amor a vida e com ela seguir fomentando iniciativas locais de produção de alimento, energia, remédio, construção natural.

Para quando você pensa em colocar em prática? De que forma? editar

  • julia s.- o maior entrave é de ordem financeira, que no momento tira-nos o poder de decisão. Saímos do Butantã, de onde já pretendíamos ganhar outro rumo, para o centro de S.Paulo quando nasceu nosso bebê. 1 ano e meio depois (hoje) queremos sair de onde estamos para então poder pensar o "Para quando". Imagino que iremos colocar em prática quando tiver encontrado meios de bancar esse sonho (espero poder contar com empréstimo de familiares entre 9 meses a 1 ano).

Rodada de três perguntas importantes juntas editar

Perguntas:

  1. Quais são as suas exigências em relação ao projeto?
  2. Quanto dinheiro você pensa em investir? De que forma?
  3. Onde seria o lugar ideal?
  • julia s.-

Talvez a única "exigência" seja pensar um espaço, talvez informal, de lidar e aprender com as crianças. Para tanto seria bem importante compartilhar com outrxs que já venham refletindo e praticando uma educação mais libertária. Ou do processo surjam pessoas dispostas a atuar em uma escola local. A ideia de expandir e dialogar com a comunidade vai de encontro com essa proposta. Particularmente compartilho da ideia de tentar uma vida mais coletiva e ecológica, a princípio em uma casa dividindo quartos, para em seguida fundar pequenos sítios e ranchos que se intercomuniquem, talvez compartilhando algumas infraestruturas (gerador de energia, moinho d'água etc) por acreditar que poderíamos enriquecer nossa experiência em momentos distintos, um mais coletivo e outro, preservando mais a morada de cada umx. Poderia haver atividades comuns a todis, como hortas, abelhas, viveiro de mudas e sementeiras, galpão para marcenaria e cia., produção de cerveja, alquimias, cozinha para produção e beneficiamento de produtos agroflorestais. Todas com a perspectiva de custear a terra, seja promovendo cursos e oficinas no próprio local, seja utilizando da infraestrutura existente ou criada para produzir e "fazer a terra se pagar". E tem o cuidado do olhar permacultural para pensar quais os espaços exijam cuidado mais intensivo e quais podem esperar. Investiria o quanto custasse para estar nesse processo. Conversamos melhor pessoalmente! Lugar ideal. Se fosse por no papel um lugar que não seja fundo de vale total, nem topo de morro, com mata ao redor que sustente e forneça madeira, que seja cultivável, que tenha água boa de beber, podendo usar máquinas agrícolas com moderação, favorável a criar abelhas, cultivar cogumelos e plantar bambus seria maravilhoso. Mais que isso só se o som que brotar vier de uma cachoeira, ou de um rio próximo e isolado. Temos vontade de conhecer a terra da mãe do Tica em Araçuaí (norte de Minas) que segundo ela, se for do interesse, ela passaria a terra para o nome dele. Ela diz que já produziu muito aquelas terras, muita água, mas com certeza algo mudou desde lá. Prefiro o calor, acho que o corpo fica mais leve e ágil. O frio já exige um pouco mais, por um lado revigora, por outro tende a dar fome e sono fora de hora. Por ordem de interesse: ainda em SP, rumo ao sul de Minas ou rumo ao vale do Ribeira...ou mesmo Sul da Bahia ou cerrado, por que não? (:


Pensamos em não colocar valores aqui, pois é aberto, podemos conversar pessoalmente, mas já venham essa reflexão.