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Título: II Congresso Internacional de Net-ativismo: conflito e participação em redes digitais.
- Abdo: acho que o tema deveria caminhar para reflexões sobre a dificuldade de formar inteligência em escala e o descompasso entre as soluções de "mobilização e autogestão local" e problemas que requerem coordenação global.
Primeira reunião
editarInformes
editarGT´s
editarGT1 – Net-ativismo dos povos indígenas e das comunidades tradicionais
editarCoordenação: Eliete, Mari e Fê
As especificidades interativas das tecnologias comunicativas digitais além de proporcionar a participação de grupos, culturas e saberes locais tradicionalmente invisibilizados pelas tecnologias comunicativas de massa, vêm transformando significativamente as formas de atuação comunicativa de povos indígenas e populações tradicionais, bem como mudando a natureza de suas ecologias. Esta apresenta-se como uma ecologia reticular que conecta, através da digitalização, biodiversidades, animais, objetos, pessoas, informações. No Brasil, na última década essas populações vêm se conectando às redes digitais e com isso experimentam um interessante processo de expansão da própria participação, ultrapassando as suas fronteiras, para além do isolamento geográfico e histórico, representando, ainda, um importante movimento de resistência às grandes obras e projetos governamentais de ocupação e desenvolvimento (como hidrelétricas, agronegócio, aberturas de estradas e hidrovias) previstos para a região de suas terras. Igualmente a emergência de novas formas de atuação desses grupos nas redes digitais evidencia a diversidade e as novas possibilidades de empoderamento, visibilidade e ressignificação dos patrimônios culturais de comunidades e coletivos. Neste sentido, o objetivo do GT é receber trabalhos que contemplem a análise dos novos significados produzidos pelo ativismo indígena e das populações tradicionais brasileiras nas redes digitais, que remeta, para além do estudo do uso instrumental das tecnologias, à qualidade deste net-ativismo no novo contexto das novas formas de participação com as redes digitais.
GT2 – "Got Zot? Codificando sinergia e conflito entre vida, tecnologia, costumes e leis.".
editarCoordenação – Abdo
Vice-coordenação – Henrique Parra?
Este grupo de trabalho receberá contribuições a respeito de sinergias e conflitos entre os códigos presentes na ação ativista em rede. Esses códigos vem da tecnologia de informação, das normas e culturas da sociedade, da lei e contratos institucionalizados, e por fim dos códigos na vida biológica. Executados por um mesmo hardware do real - ecológico, ciborgue e quimérico - tais códigos provocam choques ao executar funções que se sobrepõem, abrindo a possibilidade de disputas. Algumas dessas sobreposições, no entanto, geram interferências construtivas de onde nascem novas realidades, novas funções e novas formas de fazer vida. Em que sintonia de códigos encontra-se a ação net-ativista quando ganha escala e torna-se construtora de realidades? Que novos códigos podemos experimentar para explorar essas sinergias? E que potências, significados e riscos ainda se escondem nos cruzamentos desses códigos?
GT3 – O governabilidade sem partido: o processo decisório e arquiteturas conectivas.
editarCoordenação – Erick
Vice-coordenação –
Em seu clássico O futuro da democracia, Bobbio dizia que “Ninguém pode imaginar um estado capaz de ser governado através do contínuo apelo ao povo (...) Salvo na hipótese, por ora de ficção científica, de que cada cidadão possa transmitir seu voto a um cérebro eletrônico sem sair de casa e apenas apertando um botão”, uma barreira importante à participação política está, portanto, associada aos limites tecnológicos de uma determinada época.
No entanto, o desenvolvimento das novas tecnologias da comunicação e informação traz para o centro do debate a necessidade de se pensar sobre novas formas de participação política. Ganham cada vez mais espaço alternativas que tentam viabilizar um tipo de governabilidade que vincule o processo decisório a arquiteturas (plataformas) conectivas.
A proposta desse GT é, portanto, discutir a pluralidade dessas formas de interação entre as novas arquiteturas e a participação política a partir de trabalhos que tragam uma contribuição teórica para o debate.
GT4 – Redes digitais empreendedoras - a ação empreendedora em rede e arranjos econômicos alternativos
editarCoordenação – Julliana Cutolo e Ana Santana
Com o advento das novas tecnologias comunicativas digitais, não apenas presenciamos a digitalização das informações, mas do próprio planeta – do meio ambiente, das coisas, das pessoas.
Essa condição tecnológica expande uma sensibilidade ecológica e uma cultura da conectividade, cujas práticas de interação e colaboração possibilitam o surgimento de novos empreendedores que, conectados e imersos nas redes, criam novos negócios e projetos que são qualitativamente diversos daqueles do empreendedorismo industrial; trata-se, portanto, de um outro tipo de empreendedorismo cuja complexidade pode ser entendida no âmbito de uma “interação ecológica” (Massimo Di Felice) entre atores humanos e não humanos, meio ambiente, fluxos informativos, arquiteturas de redes, os dispositivos, as interfaces etc.,constituindo, assim, um ecossistema informativo caracterizado por um tipo de ação empreendedora que ultrapassa as formas do empreendedorismo tradicional, em suas dimensões territoriais, tecnológicas e sociombientais.
Esse GT pretende, desse modo, explorar o potencial do processo de digitalização e da conectividade no exercício dessa ação empreendedora em rede (ou ecológica), procurando entender sua dinâmica, suas dimensões, seus significados e finalidades.
Serão avaliados trabalhos que procurem refletir sobre essas questões tanto teórica quanto metodologicamente.
GT5 – Empreendedorismo criptomoedas e novos arranjos econômicos em rede.
editarCoordenação – Dora e Fabio
Descrição: O paradigma atual, considerado por vários autores, é a mudança do capitalismo de mercado para um mercado no qual a produção e o consumo são compartilhados por redes colaborativas, baseado na produção e no uso de bens comuns. Nesse ambiente a ação individual descentralizada tem um papel relevante e o capital físico necessário é amplamente distribuído pela sociedade. Em consequência desponta um novo empreendedorismo, que transcende as fronteiras nacionais e sociais, e os aparatos formais ou legais. Em paralelo, o “empoderamento” dos indivíduos gera o Net-Ativismo do consumidor contra ações ou posturas negativas das marcas, caracterizado pela interação entre indivíduo, organizações, tecnologias, dispositivos, banco de dados, etc.
O GT espera estudos que utilizem diferentes abordagens teóricas e metodológicas em sua análise de fenômenos relacionados com o empreendedorismo em rede, abrangendo novos arranjos econômicos, dentre outros “criptomoeda”, crowdsourcing para produtos e serviços, plataformas colaborativas empresa – consumidores, movimentos de net-ativismo do consumidor.
GT6 – Net-ativismo e anarquismo ontológico.
editarCoordenação – Massimo
Vice-coordenação –
GT7 – Estéticas transorgânicas e sexualidades em rede
editarCoordenação – Eli, Raquel
Vice-coordenação –
Descrição: Na nossa contemporaneidade, quais os limites da pele?
As tecnologias digitais de informação e comunicação e o desenvolvimento de novas formas de ação em rede têm configurado uma miríade de possibilidades outras de expressão, sobretudo no campo da estética e da sexualidade, que vão muito além das fronteiras da geografia e do corpo físico.
Este GT pretende reunir artigos que discutam interdisciplinarmente essas novas formas de sentir contemporâneas precipitadas pela relação com os dispositivos digitais. A esse grupo arrolamos, entre muitas outras, temáticas da Comunicação, da Filosofia, das Artes e de outros campos, as quais evoquem questões como “estéticas tecnológicas”, performance digital”, “artes digitais”, “sexo virtual” e “pornografia digital”.
Mesas-Redondas e Palestrantes
editar- Erick: Aqui temos a tarefa de que até o final da semana que vem apresentemos todas as ideias de mesas-redondas para que possamos definir quantas e quais teremos.
- Abdo: alguém pra falar de net-ativismo em ciência: do Public Lab, do Mozilla Science Lab, do Hack Your PhD, ou do International Open Science Working Group.
- Abdo: alguém pra falar de net-ativismo em tecnologia: Via Libre (Argetina), algum hackerspace brasileiro, alguém de hackerspaces estrangeiros ou de projetos importantes de tecnologia para movimentos sociais (OpenSourceEcology, Tor, RedMatrix).
- Abdo: alguém pra falar de net-ativismo político-econômico e a importância do coneito de "aberto" e dos movimentos organizados em torno deste? Alguém da Open Knowledge Foudation, da Open Corporates, da Open Government Partnership, ou da Open Invention Network?
- Erick: Abdo, será que não podemos fazer uma boa mesa com essa turma? Acho que seria muito bom, não?
- Seria legal, mas acho que precisamos de uma dinâmica mais interessante que as mesas redondas que tivemos ano passado, para aproveitar melhor os convidados. Não vale o tempo deles juntar essa gente pra fazer palestrinha.
Mesa redonda: Pós-cidades/São Paulo (título a definir)
editar- Coordenação Ju e Erick
- Aceitamos Sugestões:
- representantes de Minha Sampa (Alessandra Orofino), Hortelões Urbanos, Movimento Boa Praça, Entre Rios
- Sugiro o Ariel Kogan, que está envolvido em vários desses grupos, e o Bernardo Gutierrez, que está envolvido na Wikipraça e participou de mesa no último congresso falando da experiência do M15.
Previsão orçamentária
editarFinanciamento do evento - USP, agências, etc
editar- Abdo: olha, além das vias acadêmicas, me ocorreu as Open Society Foundations, poderiam tentar um papo com eles.
Datas do evento
editar17, 18, 19 e 20 de agosto (ainda definir quantos dias de GT´s)
Local
editarConferências e mesas-redondas: Auditório da Biblioteca Brasiliana - USP
GT´s: Escola de Comunicações e Artes
Prazos: call for papers, aceite, divulgação, etc.
editarBurocracia interna: oficios, cartas de aceite,
editarComunicação e Identidade Visual
editar- Abdo: seria interessante criar ou atualizar, junto à virada do ano, as comunidades, perfis, site e contas do congresso, já divulgando uma data, os GTs e os primeiros convidados.
- Abdo: teremos eventos menores ao longo do ano caminhando pro congresso? seria legal tornar o congresso uma grande mobilização semeada com atos e provocações no decorrer do período, que culminassem no grande encontro. O encontro deve tornar-se um objeto no devir dos movimentos em rede. Não deixar de comunicar com a américa latina, ásia e áfrica.
- Erick: concordo com os eventos menores, temos que realizar alguns mesmo.