Portal:Agricultura Biodinâmica/Paisagem e Agrossilvicultura

Desenvolvimento de sistemas agroflorestais e regeneração da paisagem

Introdução

Um dia numa aula de universidade um professor agrônomo, egípcio, ensinando entomologia (estudos dos insetos), chegou falando que pragas não existem o que existe é o desequilíbrio ecológico que nós produzimos na natureza, desenvolveu área na UNICAMP de controle biológico Mohamed Habib. Não é um método, mas outra maneira de pensar.

Insetos é mundo a parte principalmente os sociais, abelha, formiga, cupins. Trabalhando com eles fazemos muito mais coisas.

Agricultura Biodinâmica

Falar de biodinâmica, é além da técnica, vamos seguir um caminho do biólogo naturalista, antes tinha multidisciplinaridade, cientistas em 1700/1800, naturalista, tentava entender a vida sobre diversos aspectos. As matérias extrapolavam para outros âmbitos. Não trabalhavam só a questão social. Um deles Goethe – aqui conhecido como romancista, tem várias obras de diversas áreas, físicas, ciência, cores, era um naturalista, e Steiner foi convidado a editar toda a obra do Goethe, por conta disso editou e estudo profundamente a obra de Goethe, a partir daí começou a desenvolver a biodinâmica.

Goethe método fenomenológico goetheanístico. É formar, olhar e formar uma imagem e não criar um conceito, porque ela mata. A imagem é construída, muda a experiência, muda a imagem, o conceito é difícil de mudar.

Biodinâmica é processo não método, é olhar a maneira de olhar, de viver. Mudança de paradigma, mudar pensar, olhar, agir, outra maneira de ver a mesma coisa. O fenômeno é sempre o mesmo, o ser humano muda, transforma, cria. Se resolveu o que fazer e faz, é aquilo ali. A natureza faz. Se tentar entender, tem que mudar a forma de olhar para ela. Mas primeiro mesmo, temos que olhar. Ninguém mais olha céu, planta, o próprio alimento. Tem que retomar esse hábito/conhecimento. Tem pessoas que não deixaram de olhar como os agricultores.

A ciência aprimorou esse conhecimento. Na cidade não se olha o céu.

A vivência é o importante. A informação hoje tá disponível.

As vezes olhamos e não vemos. Não temos essa aprendizagem.

Desenvolvimento de sistemas agroflorestais e regeneração da paisagem

Vamos olhar paisagem e discutir fenomenologia. Cada um tem um olhar diferente, mas a imagem toda fazemos em conjunto. Todos podemos formar uma outra imagem.

No Fausto de Goethe,

  Mefistófeles, o Demônio, diz:

  “Quem um ser vivo conhecer procura, 
  começa logo por tirar-lhe a vida.
  As partes depois tem, mas já lhes falta o 
  Espirito que as liga e que as anima.”
  
  Vende a alma em troca de todo poder para mefistófeles.
  
  O Espirito da Terra, expressa-se:
  
  “No ardor da ação, no afã da vida, fluo, ondulo,
  urdo, ligo, cá e lá, a tramar, berço e jazigo,
  perene mar, urdidura alternante, vida flamante.”

• urdidura = tecidos eram feitos com urdidura, fios de base para tecer qualquer coisa que queria. A primeira coisa que faz num tear manual é a urdidura.
• Urdir = sinônimo de tecer.

No primeiro texto o mefistófeles, fala de pegar, tirar, destruir, roubar.

No segundo texto o espírito da vida fala de começo e fim, construir, alternante. Fazer, processo.

Mas ao pensar um vive da construção e outro vive da destruição temos que olhar de outra forma, porque. Um não vive sem o outro.

Desenho do YIN E YANG um penetra no outro, e um está dentro do outro,

Conhecer é poder, quando eu sei de algo é livre arbítrio é minha decisão de fazer assim ou assado. Mas as 2 parte são complementares. A Ciência foi num caminho, e se especializou muito, mas ela acredita que é necessário, mas não pode esquecer da outra parte, a natureza é inteira. A ciência levou todo o conhecimento para uma direção, de especialização e trabalhando a questão material. O Yin Yang, tem a ver com o espiritual, a ciência direcionou para o material.

Vamos fazer o caminho que Goethe fez, e juntar os 2 lados do cérebro, depende de do lado que trabalha, tem uma imagem grande ou pequena intelectual ou criativa, teórico ou intuitiva.

Pesquisa Participativa, com agricultores biodinâmica, levando desenho, estatística, etc... E trazendo a experiência da planta, do manejo, da pesquisa da terra, não pesquisa pura do laboratório. Montar experimentos no campo com eles, trocar as imagens, desenvolve, aprende.

Trabalhar com agricultor, em projetos biodinâmicos, em ONGs com projetos em assentamentos, tem o desafio de como chegar, como desenvolver o trabalho com o agricultor, tem que achar a linguagem, os mundo podem ser muito diferentes, não pode ser sua vontade, sua pergunta que toca o trabalho, tem que vir dele (fazer consultoria), pode sugerir, algum local para ele fazer diferente, como por exemplo não por fogo, para ele mesmo poder ver e vivenciar a transformação. Mostrar a diferença, buscar trazer a observação, que tipo de planta nasceu onde queimou, qual nasceu onde não queimou. Que tipo de raiz ela tem.

Uma criança você forma para incluí-la na sociedade. No adulto você não vai formar ninguém vai simplesmente construir a partir da biografia de cada um, da experiência, do caminho de vida de cada um.

Observação fenomenológica

Mostra fotos da mesma árvore em diversas estações diferentes, uma por mês, uma paisagem na Suíça.

Janeiro com muita neve e com a árvore sem folhas, tudo branco.No Brasil, não temos tantos extremos.

Mas nós temos mudanças e transformações incríveis, aqui são mais sutis, no hemisfério norte é muito sofrido, inverno muito frio, depois a neve vai derretendo, vem a primavera, os extremos de primavera, verão, inverno, as vezes são maravilhosos, a primavera no hemisfério norte é uma explosão depois de um tempo parecendo que todas as árvores estão mortas. Então com vida, cor, flores, luz, as pessoas comemoram.

O sul do brasil não é tropical, no brasil é do trópico de capricórnio para cima bem tropical, abaixo é semi temperado e temperado. Pode falar que temos solos tropicais, os nossos são os mais antigos do planeta terra, junto com umas partes da África. Bacia do Paraná era onde era ligado a África, causou deslocamento de água, então toda a parte para baixo, era uma CUESTA, com a pressão da saída da terra a água entrou, toda a parte baixa periférica ficou a CUESTA que já tinha se formado e barrou a água. Lavou a parte baixa a depressão periférica, que fica nas altitudes menores.

Em Botucatu, tem areia, mas não tem praia, porque não tem água. Com essa formação antiga a CUESTA, fez uma onda de terra mole, a rocha fica por baixo e depois coberta de areia.

James Lovelock foi um pesquisador, cientista americano que definiu que a terra Gaia é um macrorganismo, o que acontece onde quer que seja, vai repercutir, ter influência, efeito em outro lugar.

Dinamizados, passa por aí ressoando, se inter-relaciona, efeito borboleta, somos todos um ressoante com o outro.

No começo da biodinâmica em Botucatu eles tiveram que buscar conhecer o local, a formação geológica, a história.

Quando começaram as pessoas traziam o conhecimento de biodinâmica da Europa, com princípios de agricultura biodinâmica sem muito conhecimento do que era a terra aqui. Solos da Europa são solos novos, América Central, são solos novíssimos (formação geológica). A América Central tem vulcões em erupções agora. Na Guatemala, está com erupções, América Central, tem tremores, são novos, estão se formando. A terra está em movimento, não está completamente formada.

Onde nós estamos? Temos que entender a nossa realidade local.

Solo ruim, solo muito velho! Sofreu ação do tempo, foi lavado, intemperismo, erodido, gasto, perdeu nutrientes, rocha é rica em minerais. Mineração é o que mais destrói a terra.

Mata atlântica no Brasil, ocupava uma vasta área além do litoral, pegava quase todo SP, PR, SC, e RS.

Crescimento populacional é o que mais pressiona a natureza. (Eu particularmente contesto uma vez que em algumas regiões como Amazônia sofre hoje com a pressão da soja e criação de gado).

Mudança climática

Em Botucatu estamos a 900 mts de altitude no meio do estado de São Paulo no meio da CUESTA do Estado de São Paulo.

O bioma cerrado tem o limite sul terminando em São Paulo e tem um rabinho no Paraná. Vimos um mapa do SOS Mata Atlântica como referência da transformação da região da propriedade.

Fitofisionomias do Domínio da Mata Atlântica = como a mata aparece e se manifesta, nas diferentes zonas que ela se encontra. Não tem linha reta nenhuma, tudo é em formas irregulares, se funde.

Gaudí – arquitetura orgânica, é quase como castelo de areia molhada e pingada, cheia de detalhes, rodinhas, bolinhas, nada reto, tudo inclinado, curvas, formas de plantas, animais, água, tudo orgânico, mas de cimento e pedra.

A natureza não é quadrada, não é linear. Nós acomodamos com salas, quartos tudo quadrado, massifica o ser humano, eu e você. Ser intelectual, quadrado, linear, Steiner desenvolveu isso com a arquitetura também.

Sede da antroposofia, era todo redondo, o primeiro queimou, era todo de madeira e ardósia, foi reconstruído outro, para durar, feito em alvenaria, todo orgânico. Isso são imagens para trabalhar o método, como olhar, como conhecer, para depois fazer.

O ser humano tem a tendência, de eu penso, eu quero eu faço. Não olha para o que o mundo quer, se é possível, vai ser integrado, os animais e plantas vão agradecer.

Natureza não tem linhas retas e ângulos retos, tem um processo de transformação, as vezes processos de bilhões de anos. Para formar o que temos hoje.

Temos que olhar para fora, ver o que tem, saber o que tinha antes para podermos trabalhar naquele lugar. Um processo que temos que desenvolver.

Tínhamos 16% de cerrado no estado hoje temos menos de 1%. Tivemos que conhecer o que é essa transformação. Esses biomas, estão aí por alguma razão. Trazer a mata atlântica, trazer o cerrado, são forças da natureza, e isso que temos que aprender.

Cerrado é um bioma com fisionomias diferentes, tem o cerradão (densidade maior de espécies arbóreas, como uma formação florestal, cria docéu, criando ambiente sombreado dentro da mata, como estufa, Amazônia é assim, as copas das árvores se tocam e cria uma estufa que mantém temperatura e umidade) é o cerrado stricto senso (é aberto, arvores esparsas e sub bosque, que recebe luz, as plantas crescem, dependendo da qualidade do solo, serra do cipó, em cima das terras, com velolináceas, canela e ema, que só encontra lá).

Botucatu é outro processo solo arenoso, basalto bem baixa, que dá origem a terra roxa, mas profundo, não está a disposição, mas em tem terra roxa estruturada, basalto temperatizou.

Serra do Cipó é formação mineral. Lagoa Santa grande estudos geológicos.

Chapada dos Veadeiros em cima da rocha, vale da lua. Chapada Diamantina formação Alto Espinhaço.

A CUESTA de Botucatu, é a coluna vem lá de baixo, com Canyon, RS, depois Vila Velha, Paraná, depois vai para Goiás, Bahia, são formações geológicos que tem certa continuidade. A Mantiqueira é continuidade da Serra do Mar.

Assim como o Andes é a Coluna da América.

Como vou trabalhar sem conhecer a vegetação, entender o que aquelas árvores estão fazendo aqui. A vegetação surge numa base de solo diferente. O solo mata atlântica e cerrado é diferente.

Formações Campo Sujo – áreas altas, sem base de solo (como serra do cipó - rupestre, específico, onde tem pedra), com cerrado muito ralo, tem o Campo Limpo, quase sem vegetação.

Não existe intemperismo (ação do tempo, chuva, sol, pressão, lixiviação, etc....) para formação de solo.

Mata ciliar ou de galeria – quando tem água, as vezes é produzida e vai para baixo nos aquíferos água desce por gravidade. Mata ciliar, aparece quando tem água, rio, lago, nascente, aparece a mata ciliar, de galeria falamos quando tem uma declividade que leva para lá a água.

Em Minas, Mato Grosso e Goiás tem a Vereda – que tem o buritizal, a água está na superfície do solo, é onde tem as nascentes. Em SP não temos, pois não temos buriti (talvez porque goste de local salino).

Aquífero é uma fonte de água totalmente subterrâneo em alguns lugares, tem um afloramento, onde são áreas de recargas, são rochas porosas cheias de água, o aquífero Guarani antes se achava que era só no Brasil, mas aqui da região sudeste, cidades no interior de São Paulo utilizam essa água. Pertence a outros países da América do Sul, e ele já está sendo contaminado pela soja no planalto central, Botucatu, é arenoso é área de recarga, é uma APA (Área de Preservação Ambiental), principalmente nos solos mais arenosos, mais poroso, infiltra a água do solo em ribeirão preto já se sabe que teve uma diminuição da quantidade de água desse aquífero. Essa água já é exportada.

Como todos os fundamentos que vieram da Europa e com conhecimento de como era o local, como era o PH do solo, o que tem nele, Alumínio, qual a formação daquela terra, com planejamento, trazendo vitalidade, cobertura solo, morta, cobertura verde, plantando árvores em 6 anos modificaram a paisagem, por isso chama transformação da paisagem, não tem que ficar pondo coisas, tem que promover o que é do local.

Num solo degradado precisamos de algumas muletas, para começar a mudar o lugar, a natureza ajuda, mas não faz milagre, para ter plantio de algo, precisa de base mínima para que as plantas cresçam.

O rio fica na parte alta do terreno, mas com a reestruturação da mata foi recuperando a nascente/rio. Um local sem ação do homem, vai se reestruturar no esquema sucecional, primeiro as plantas fortes e rústicas, para criar condições para outras plantas ainda fortes mas não tão altas, para criar sombra para criar condições que venham árvores maiores, mais delicadas que podem aproveitar as sombras das que vieram antes, e assim vir as árvores maiores.

Escoamento produção: feiras orgânicas, biodinâmica, Botucatu, São Paulo, Bauru. Rede, Associação de distribuição chamada Alvorada.

Feira perto da escola Rudolph Steiner, também no Parque da Água Branca.

Quando começaram não tinha banco de sementes, foram plantando variedades horta, árvore, agricultura extensiva, adubos verdes, e formando banco de sementes, resgate está sendo feito agora, produtores assessorados pela associação, eles trazem sementes para serem melhoradas, reproduzidas, etc...

Sistemas Agroflorestais Sequenciais

1 agricultura Itinerante

IMAGEM Mata --> corte e queima --> culturas anuais --> pastoreio em parcelas velhas --> entre mata e queima, entra a capoeira.

Agora entra as ferramentas.

Vamos aplicar observando e aprendendo com o lugar.

Perto de Viamão, fazenda Volkman, planta arroz. O sistema biodinâmico dele não é o mesmo, ele não planta árvores, lá é campos, não tem árvore, o que tem é plantado pelo homem.

Eles produzem arroz pré germinado. Parte alta tem algumas plantas, mas árvore não nasce no meio da água a não ser no mangue.

Por isso o olhar para ver que tipo de biodinâmica você vai fazer no local. Não são técnicas biodinâmica, é um caminho biodinâmico.

    Não é sistema biodinâmico é organismo biodinâmico.

O trabalho com a natureza é individual. Minha comida minha planta é diferente da do outro. Culinária é observação, vivência, experiência, intuição, aprendizado.

O que é Mata Atlântica o que é cerrado, umidade, sombra, o cerrado é baixo, solo fraco, areia, não tem água, não tem nutrientes, não tem base, não tem estrutura, como se forma, de cima, forças astrais, óleos etéricos, plantas medicinais não são da terra, são dos cosmos, não precisa ter fertilidade extrema, precisa de pouco, porque lida com as forças etéreas.

Oliveira, alecrim, são óleos, etérico, forças astrais. Aqui tem muita força astral, fogo, fogo não é terra, não é água.

Sem vegetação natural, nativa precisa de banco de semente para recuperar a área mas as forças astrais ali, são as mesmas. Tivemos intuição baseada no conhecer, percebeu que tinha que trazer forças da terra. Todo o trabalho para formar paisagem, aqui tem a força do fogo e com intuição e conhecimento equilibrara para formar a paisagem.

Volkman, trabalha as forças da água, arroz inundado pré germinado, tira água e põe água.

Lenda de Demétra, deusa da fertilidade, tinha uma filha com Zeus a Perséfone foi sequestrada por Ades, e obrigada a ficar no mundo das profundesas. o irmão de perséfones, inconformado conseguiu negociar para Perséfones ficasse 6 meses na natureza e 6 meses no subterrâneo. No reino de Ades, outono e inverno, na superfície primavera, verão. Explicando assim as Estações do Ano, mitologia é imagem não é conceito.

Imagens de pai para filho. Contos feitos em cima do conhecimento dos mais velhos, imagens riquíssimas para nossa alma. Explicava toda a fenomenologia.

A gente destrói porque não conhece, senão transformamos, e não destruímos.

O fogo destrói, uma força muito forte, não é com essa força. Água também força absurda. Essas forças tem que ser trabalhada, o ser humano não é feito para viver nos extremos. Na agricultura tem que estar sempre questionando, o que fazer?, qual elemento eu vou trabalhar?

Pode trabalhar com fogo, com a vida, cálcio (terra) e silício (astral) vem dos astros. Pela quantidade enorme que tem de silício aqui tem que trabalhar com o cálcio. O que queremos com a biodinâmica aqui? Silício tem bastante não precisa ser colocado, temos que equilibrar com cálcio, que é terra e é manejo de planta, tem muito nas plantas, nas plantas agrícolas tem cálcio. Podemos valorizar regional, frutos da terra, mandioca que é raiz não é tubérculo como a batata. Mas hoje não tem muito de plantas só de um lugar, então a agricultura tem que trabalhar o que precisamos.

Vamos trabalhar com plantas, evitar por calcário, plantar coisas que vão trazer o calcário lá de baixo com árvores que trazem para cima esse elemento. (Isso vamos ver nas 8 palestras do Steiner).

Curso vai indo do macro para micro e vice versa o tempo todo. Olhar de longe e olhar grande, para depois ver o pequeno, e vice versa.

Não é ferramenta, não é técnica é método. Fazer analise de solo, ver que solo tem lá. etc...

A decisão foi trazer cálcio, tinha que trazer árvores, sistemas agrícolas inclusive com árvores, o olhar vai definir o que fazer.

Formações florestais é diferente, então tem que buscas como fazer.

Sistemas agroflorestais, (agrossilvicultura, outro nome), sistema agrícola com sistema arbóreo, não é monocultura. Castanha, cacau, mogno. Uma integração entre os elementos, um jogo, um quebra cabeça olhando a natureza, a agricultura surgiu a partir daí. A Amazônia, sempre foi manejada e feita agricultura com o conhecimento tradicional dos povos locais.

Biodiversidade

Estudiosos, em ETNOBOTâNICA, pesquisaram a Amazônia e viram que elas eram diferentes em cada local e se relacionava com a tradição e etnia da comunidade que tinha estado ali.

Hoje tentamos voltar a sucessão de atividades na terra e não só uma atividade única, então não é monocultura e nem uma atividade apenas, pois tem que formar o organismo.

Consorciar, é a nova onda depois da revolução verde, foi deixando de ser utilizada, não existia, com trabalho da EPAMIG, EMBRAP,A EMATER voltou a utilizar isso, volta do consórcio, sucessão, ganhou força como tecnologia de 10 anos para cá!

Até hoje agricultores biodinâmica tem dificuldade para trabalhar organismo.

Agricultura empresarial a biodinâmica vai pensar é melhor uma produção biodinâmica para a indústria do que monocultura tradiconional empresarial.

Exemplos de Cultivos Tradicionais / ETNOBOTÂNICA

Foi mostrado alguns exemplos curiosos de cultivos tradicionais.

• Capoeira Melhorada

• Taungya

   indígenas tem cultivos anuais com árvores --> plantação florestal, intercalada com cultivos --> 
   colheita agrícola --> bosque jovem --> bosque maduro --> corte de madeira/semeadura --> 
   cultivos anuais com mudas plantadas de árvores (voltando ao começo)
   
   Planta, pleno sol mais de meio período de sol por dia, senão a planta não cresce, 
   tem a ver com a fotossíntese, a floração dela, algumas frutas na sombra não florescem.
   
   Cacau não cresce no sol, como o café, que colocamos no sol e vira esse caos todo. 
   Todo café na América Latina é no mato, só aqui no Brasil é assim!
   

• Kebun Talun (java)

   Agricultura tradicional, não é um sistema agroflorestal permanente, tem sucessão depois corta tudo e 
   começa tudo de novo, planta uma mistura de culturas anuais e não anuais. anual, milho, mandioca.

Plantas de curto tempo, ciclo menor, semi perene, ciclo maior, e as perenes muito maior, jequitiba 3000 anos. Café é perene, laranja, cacau. Seringueira. Anuais, grãos, cana, beterraba, alface, rabanete (17 dias), Família é a touceira, o cultivo não é anual, você não planta, você poda e rebrota.

Questão conceitual e prática. Tempo de ciclo.

• Guandu semiperene.
• maracujá, mandioca, bianual semiperene.
• morango anual,
• frutas árvores, anual.

   Plantam ciclo curto e longo, tudo junto, a colheita vai ocorrendo ao longo de 5 anos, 
   utilizam muito bambu, um planta que necessita muito conhecimento para manejar.
   
   Bambu onde planta ele fica e compete com as outras, então além de nomeares, 
   é uma maneira muito sábia de fazer agricultura, saber onde plantar o bambu.
   
   A Poda do bambu é benéfica para o solo? tem silício para caramba, vai decompor demais 
   em termo silício, vai transformar esse solo.

Pinus também, tem aciculas, muito silício transforma o solo de um jeito que você não queria, a questão da fertilidade são as bases, o silício não.

Fogo liberação rápido potássio, lixivia os nutrientes, vai empobrecer o solo ao queimar.

Deixar descansar a terra é muito importante o polsio (técnica de deixar descansar o solo).

Simultâneo e sequencial

Alguns sistemas são feitos no esquema sequencial, árvore, herbácea e arbusto juntos. Uma coisa depois da outra.

Bracatinga, perene, pioneira, vive mais de 30 anos, para trabalhar uma agricultura embaixo dela antes de sombrear tudo são 7 ou 8 anos, para trabalhar agricultura embaixo dela, depois vira madeira, com 30 anos. Ela dura mais, caso não corte a madeira.

Sistema que trabalha com palmeira (peroba, bocaiuva, buriti) tira o palmito e morre, colheita de frutas não morre, mais palmito. Jussara demora para crescer, tira o palmito, e morre. Sítio Alegrio, tem isso. Cultivo de Palma biodinâmicos, óleo de palma é exportado, no norte fazem consórcio com café ou cacau e também de adubação verde. Mostrou slide que mostra isso, palmeiras em linha (pode ser de outro jeito, caótico, sucessão natural), e intercalado o cacau e café, que são de meia sombra, adubação verde e cultivo amendoim, rasteira adubação, guandu, crotalária.

Aflotoxina, no armazenamento fungo que produz aflatoxina, prejudicial a saúde humana, o feijão seco não da condições para desenvolver. Também estão sucetíveis as castanhas de caju, castanhas do pará. Para evitar, basta um bom armazenamento.

Nogueira, ciclo de 8 anos, RS planta com cobertura verde de aveia.

Por causa do óleo e água no grão do amendoim, tem mais propensão a desenvolver esse fungo.

Aflotoxina tem lei que criminaliza quem armazena mal, um produto com credibilidade e bem armazena, não tem degradação de micotoxina (toxina de fungo) (aflotoxina fungus aspergilos flavos), se usa um animal alimentado com isso vai acabar ingerindo também.

Seqüencial uma atividade após a outra e obedecendo ciclos anuais e perenes das plantas uma coisa após a outra e tem as simultâneas que faz tudo junto, várias plantas ao mesmo tempo.

Agrofloresta é específica para sistema simultâneo, não seqüencial, a sucessão natural das plantas que vão se fazendo como florestas, vão se fazendo junto e vão cohabitar todas juntas

Cada um desses sistemas tem uma lei, as plantas crescem, e as árvores crescem muito.

Se tem uma herbácea como feijão tem sistema radicular, que vai ocupar menos que 30 cm do solo raiz superficial, feijão, milho, proporcional a parte aérea.

Se tem uma árvore, o sistema radicular, vai ser profundo, uma extensão da copa, uma copa grande, raiz pivotante (q tem mais que arbustivas).

Sistemas simultâneo, as plantas que ficam embaixo da copa, vão morrer, vão dar espaço para outras, vai ter q ter uma convivência das plantas.

Saída a Campo

Saímos da sala de aula para aprender um pouco sobre a região. Foi mostrado a foto de uma imensa árvore, era uma foto feita em Santa Rita do Passa 4 perto de Ribeirão Preto, uma reserva de jequitibá rosa, data de 3.000 anos.

Na floresta o tempo é diferente do cerrado.

Temos que enxergar do geral para o específico e do específico para o geral.

Guatemala tem vulcão, a cultura maia, a capital fica no meio da cordilheira, a Lagoa dos Patos fica no Rio Grande do Sul, abaixo do nível do mar, são muito diferentes.

Trofobiose - Definição de trofobiose retirado de Site ViaOrgânica:

A Teoria da Trofobiose, também conhecida como teoria da planta equilibrada, nos diz que uma planta cultivada só será atacada por um inseto, ácaro, fungo ou bactéria, quando ela tiver na sua seiva exatamente o alimento que eles precisam. A seiva neste caso será formada principalmente por aminoácidos, substâncias simples e solúveis de fácil digestão para esses insetos ou microorganismos.

Uma planta que se encontra num ambiente equilibrado, adaptada ao lugar onde vive, em solo contendo umidade, bem como quantidade e qualidade de nutrientes suficientes, consegue fabricar através do seu metabolismo interno e fotossíntese, substâncias complexas como proteínas, açúcares e vitaminas. Tais plantas dificilmente serão atacadas por “pragas e doenças” já que esses organismos não possuem aparelho digestivo preparado para dissolver substâncias complexas. Nos períodos climáticos desfavoráveis ou quando são empregados excesso de nutrientes solúveis e agrotóxicos, são liberados na seiva das plantas radicais livres (aminoácidos, açucares etc) que são alimentos prontamente disponíveis para os insetos nocivos e patógenos.

Cerrado

Cerrado Stricto Senso = tem sol entrando na nata, deixa sub bosque crescer. Características mais diferentes da mata. Cerradão parece mais mata, na mata climax, não vê o céu, como mata fechada com sombreamento, embaixo não nasce muita coisa.

Capoeira = pasto começando a regenerar. Antes era tudo assim no demétria.

As árvores do cerrado tem troncos rugosos, fissurados, tipo casca de jacaré. É uma forma de proteção de agentes de fora, como fogo, animais, sol. Existe bastante matéria seca no chão, em função do local, as folhas demoram bastante tempo para decompor. As árvores também tem proteção de dentro par fora. O local tem 6 meses de chuva e 6 meses de seca, muito seco no inverno e chuvoso no verão.

As cascas dessas árvores são contra transpiração, pois o solo sendo arenoso a água drena rápido. É

Sistema radicular diferentes em plantas com orgãos reserva, na Europa super comum tulipa que tem bulbo para reserva de águas e nutrientes, para sobreviver no inverno. Solo pobre em macronutriente (pouca base, pouco cálcio, magnésio e potássio), muitos micronutrientes (mais tóxico são os alúminios, ferro e mangânes). Bulbos, já pode sair flor e depois folhas.

Raiz Xilopódio = raiz do cerrado (pé de madeira).

Casca tem a ver com nutrientes do solo, desenvolve casca grossa, fenóis, taninos, alumínio, ferro e manganês. Plantas encapsulam esses nutrientes. Essas madeiras não costumam ser madeiras de boa qualidade. Madeiras boas dão em mata tropical. O alumínio faz árvores nascerem tortuosas.

Trigo e aveia não suportam muito alumínio, nem manganês. Aqui adaptadas pela acidez do solo no Brasil. Acidez do solo brasileiro é único como África.

Carvalhos/Oliveiras são tortuosos pelo exagero de cálcio e por conta da neve. As forças que vem de fora também modificam a fisionomia da planta.

Nesse local, a caída das folhas são fortes, ficam inteiras no chão, na superfície as folhsa ficam secas e sem umidade, o fogo pega fácil. No cerrado as folhas caem no frio, no cerradão perdem na seca. No cerradão o fogo começa na mata.

Algumas árvores encapsulam alumínio e outros nutrientes essenciais para o cerrado, mas temos algumas plantas que não vivem bem. A Qualia Grandfolia - como Pau Terra, alumínio é essencial, para essa árvore com bonitas flores amarelas.

Na Grécia é tudo branquinho tem uma polaridade que é cálcio.

Aqui no Cerrado temos o silício e o alumínio.

Importante reconhecer os polos da natureza e trazer equilíbrio.

Curiosidade:

Galhas = é uma formação que acontece nas plantas, quando microorganismos, insetos, bactéria ou fungo que entram na árvore e muda a fisiologia da planta virando um caos. Ela desorganiza celularmente, e fica tipo um tumor.

22/02/2014 - Maria Paisagem e Agrossilvicultura

Retomando Dúvidas Modulo 1:

• Paisagem
• Sistema Agroflorestal

Relação entre elementos, plantas, terra, chuvas, ventos, raízes, pragas, organismos que se relacionam com plantas, insetos, pássaros.

Muitas paisagens no mundo, restingas, mata atlântica, pantanal, etc... Ver a aptidão daquele lugar.

Muitas coisas já existem resolvidas, estudos sobre solos, plantas, café muita coisa escrita, experiências bem sucedidas de café agroflorestal. Procurar a experiência a partir do seu objetivo e começar a fazer.

Primeiro se traz a essência, temos que olhar para ter a percepção da paisagem.

• Agroflorestal sucecional/sequencial, troca de consórcios.
• Agroflorestal simultâneo começa sistema de eucalipto com culturas anuais, grevilha também, usada para arborização de pastagens. Planta eucalipto pequeno, no início consórcio com cultura anual, ou adubo verde, ou braquiária/pastagens. Ou frutas ou eucaliptos com ovelhas no sul, no Paraná ovelha e pêssego. Pasto de ovelhas ricos. Cabra não dá porque destrói tudo.

Vou destruir minha produção com uma combinação X? Qual o benefício que vou ter? Qual o objetivo com uma agricultura mais ecológica. De relações que posso desenvolver na minha casa. Uma parceria pode ser benéfica ou competitiva. YIN e YANG são forças que podem competir. Alelopatia, estudo de agronomia, plantas tem ação inibidora de outras no solo. Braquiária inibidora de várias plantas, capim meloso também inibe outras plantas.

Capim meloso superficial, na seca seca mesmo, e vira um problema de queima, gera grandes queimadas. Parque do Rola Moça.

O que eu quero? Café vai bem com abacate, abacaxi, banana, guandu, então fazemos consórcio. Tem plantas que não tem alelopatia negativa, elas promovem o guandu, crotalaria, feijão de porco, promovem.

Para fazer Pomar, ele pode ser sistema Agroflorestal quando inclui ali adubação verde ou trabalho com as espontâneas no pomar. Não “limpando” terreno, protegendo as plantas do pomar. Ao não limpar cresce mato, mato é bom protege a terra, promove a parceria das plantas, das pioneiras.

Podemos fazer uma roçada com as pioneiras e deixar nos solo, é um tipo de adubação.

Não podemos transformar em Panacéia, nada é milagre, tudo é trabalho e estudo. Saber o que trabalhar e como trabalhar.

O tomate não vai gostar de muito mato, podemos pensar em carpinagem alternada, tudo de acordo com o solo, as raízes a cultura. Se sei que a braquiária tem alelopatia negativa não podemos deixar ela crescer num sistema mais simultâneo. Trazer uma adubação verde para competir com a braquiária e assim trazer uma outra qualidade.

Se inspirar e aprender com a natureza.

Desenvolvimento de Sistemas Agroflorestais e Regeneração da Paisagem

Steiner fala que a árvore é solo em pé.

As partes altas das árvores, tronco, galhos, grossos, galhos finos, e depois as folhas, até as que ficam na ponta, estas tem muita energia, são joviais e essas são as mais externas, mais tenras, e esses brotos fazem fotossíntese, o resto, é o solo em pé.

O tronco das árvores tem a parte “viva” e a parte “morta”. A parte mais “morta” do solo, minerais e rochas. Parte viva, os microorganismos, as raízes os macro e microorganismo, o tronco da árvore também é assim, tem uma parte viva, mais mineral, a casca é bem mineralizada. Depois da casca, temos o câmbio, onde tem os vasos as células. O cerne é morto de novo. O câmbio é a parte que cresce na planta, o resto é o material que a parte viva deposita, para fora e para dentro. O cerne é duro. O produto do vivo que deposita externamente é a casca.

Transmissão e transporte de seiva e água. Para isso serve esses vasos liberianos e lenhosos.

Vai falar sobre tipo de sistema agroflorestal para a região do Demétria. A terra da agrofloresta tem que descansar?

Barra do Turvo - trabalho realizado em agrofloresta, o agricultor falou que os antepassados tiraram da terra e que agora eles perceberam que tem que dar. Só tirar, esgota. Vai ter o morto e por mais adubação convencional que coloque não tem aumento de produtividade. A agricultura convencional, vem mudando porque achava que o aumento de produtividade era infinito e na verdade não é assim.

Homem ao interferir na paisagem, tem que ter o manejo para deixar o solo com qualidade, no café agroflorestal tem cepa, corta o café baixo para rebrotar, assim como é feito a poda das árvores para o café não ficar totalmente sombreado, a cepa é para o café vir com força quando está perdendo sua vitalidade.

Reconstituição da paisagem é possível, mostrou a área do Demétria antes e depois em 6 anos. Traz qualidade ambiental, as vezes não só benefício financeiro.

Trazer biodiversidade, um olhar, observar para trazer, para aprender para fazer, não só tirar mas dar para a terra. Começar a transformar, do eu, eu olhar, eu aprender e eu transformar.

Agricultura é agroflorestal, é sucecional, até ser uma formação florestal.

Coquetel de adubos verdes, Rene Piamonte que desenvolveu na ABD, é um consórcio/mistura de plantas diferentes que age de forma diferente no solo, no ar, na água. Ele falava que o coquetel é quase um sistema agroflorestal, em outra proporção/dimensão.

Monocultura de soja com quebra vento plantado em volta, não é um sistema agroflorestal.

Dúvida da colega: Falar de cerrado e de terreno cultivável, e conservação de biodiversidade do cerrado. Conservação de biodiversidade do cerrado a curto prazo, a colega não reconhece. Falar em sistema produtivo, é uma dúvida, precisa de pousio (descanso), nesse bioma? Qual a importância e função de cada espécie nesse sistema? Rete carbono? produzir madeira? Porque o indígena esperava alguns anos para cultivar novamente na terra que fez a queimada? Para que a vegetação nova, traga a fertilidade e cubra o solo, e etc.. para repor o que foi retirado do solo e só depois voltam a cultivar novamente naquele solo.

Qual a função e característica de cada espécie? O que quero com cada uma dessas espécies? Numa área de cerrado devo promover agrofloresta? ou um agrocerrado? Cada um tem uma função e um tipo e se eu não tenho essas sementes? Não temos onde obter, agrofloresta no cerrado não vem sendo feita, a paisagem no cerrado para produzir tem que ser feito uma área de agricultura, que não será cerrado, onde é natural deve ser preservado, mas não é fácil ser feito agricultura no cerrado, no máximo frutas do cerrado. Mas para agricultura de plantas mais “convencionais” teria que refazer outro ambiente.

Agrofloresta criado por ernest gostch na Bahia e tem características próprias de reciclagem, que corta e muda o solo, e isso mesmo no cerrado muda o local, não é para ser área de preservação, é para ser área de produção, pode ser feita outras áreas para preservação.

Pode ter o trabalho de frutas, plantadas ou extrativistas, baru, pequi, grumixama, araça, pode plantar nas áreas de manejo, não de preservação permanente.

Pecuária no cerrado. Há maneiras e estratégias, é aberto, pasto e vegetação natural, tem gramínias no cerrado ricos, e fazer rotação com frutas e animais no local.

As áreas de preservação permanente ou reserva legal, tem que ser mantidas intactas, para preservar o local.

Embrapa Cerrado de BSB, plantas do cerrado para farinha, pão, frutas, etc...

Várias atividades que se completam, é o organismo agrícola.

Solos dos cerrados são os mais pobres, mais arenosos, muito alumínio, solos diferentes dos solos para agricultura, com fogo todo ano, vai virar deserto. Se puder evitar usar o fogo, devemos evitar.

Produtividade do milho em sucessão com aveia preta em cultivo convencional e sob manejo agroflorestal

Primeira aula expandimos, com dúvidas, não tem conceitos. Todo mundo contribui. Mas agora vamos concentrar, com exemplo prático no sentindo de um sistema agroflorestal. Pesquisa doutorado de agronomia da Maria. O mais importante é o passo a passo do sistema agroflorestal que ela traz.

Sistema agroflorestal em aléias, um arranjo que deu certo é o que ela traz mas não é o único. Recuperou a área e produziu grãos. É um sistema em faixas. Trabalhou com milho variedade (que não é híbrido = cruzamento de sementes, material, agricultura convencional usa muito, mas não se propaga), variedades são plantas que colho, planto, e colho novamente para poder plantar.

Estrutura do Sistema

Pegou área com faixas de árvores e faixas entre as árvores. Plantas com 4 a 3 anos de plantadas em volta, para trazer a vitalidade novamente além da produção, são leucenas, não nativas, são da américa central e norte da américa do sul, mas são fortes e ricas em nutrientes, fixa nitrogênio nas raízes, a escolha das plantas são importantes. Leucena rápido crescimento, traz vitalidade solo e ambiente. As faixas entre as árvores tem 6 a 7 metros, então com relação árvores cultura maior. Relação de qualidade e serviço, onde estão as árvores e o que vai plantar no meio. Como escolho a distância depende do objetivo e a espécie de árvores a leucena não cresce mais de 5 mts de altura, com arvores de 20 mts para precisamos de mais espaço, não vamos plantar em aléias. E o espaço mínimo entre árvores? Para árvores nativas no mínimo, 1,5 mts a 2 mts. Em locais para adensar, como margaridão podemos deixar 20cm para poder cortar as plantas, perdemos o crescimento total da planta, é um jogo de adensamento x espaçamento, mais adequado para a finalidade específico. Como fez a linha das leucenas? espaçamento entre as leucenas, deixou 0,5 mts para ter uma linha de árvores adensada, tem competição, mas é menor que o benefício do adensamento. Elas vão ser podadas, (objetivo, para quebra vento e sombreamento, a raiz é a extensão da copa, o que tem de copa tem de raiz) a poda foi feita horizontal, deixando as leucenas bem baixo, (é possível fazer a poda vertical também para entrar mais luz, ar, etc...), horizontal, porque queremos plantar grãos, a poda vertical, não daria certo nessa situação. A poda foi feita deixando as árvores com 1 mt no verão, e a árvore se restabelece essa árvore dá para fazer poda, pois ela rebrota, senão não forma a biomassa que eu quero, e essa biomassa é incorporado no canteiro, mas a poda pode ser usado para alimentação e forragem na criação animal. No caso do exemplo foi recolocado no próprio solo, na forma de reciclagem, não natural, mas forçada. A cultura é incorporada após a poda. (Tá mostrando por enquanto a estrutura do sistema. Ao fazer a poda, diminui o sistema radicular também, e tem a reconstituição de raíz nesse momento, e a mortalidade de raiz com a poda, aumenta o material orgânico da terra.

Fixação de nitrogênio, as leguminosas sistema radicular que tem simbiose, com microorganismo presesntes nas raizes das leguminosas bacterias nitrificantes, tira do ar, e coloca na região das raízes. Associação entre planta e bactérias e fungos, se formam nódulos, que captam nitrogenio do ar, e trasnformam no solo. area raiz rizosfera, contato do vivo da raiz com o vivo do solo (colendulos, tatuzinhos, bacterias, microorganismo). Complexo porque está trabalhando com vários elementos, no caso de agrofloresta são 2 espécies no mínimo, quanto mais, mais complexo, poderia ter linha dupla, formas de árvores diferentes. Coloca biomassa, raiz trabalha estrutrua do solo, com poda morre raiz, melhora solo, cortando diminui competição entre árvores e cultura, consome menos água, já que ela utiliza mais, raiz cultura mais superficial, e de árvore, mais profunda, bombando mais a água de baixo da terra.

Poda horizontal deixando as leucenas, com 1mt de altura. Antes da primeira cultura poda e joga no solo. Esse material é importante pq.

As plantas tem estruturas vegetais diferentes, podem ter caules rugosos e folhas duras (proteção do sol, reação ao alumínio), por exemplo no cerrado, de difícil decomposição. Cerrado aberto, com fenóis, taninos, essa reciclagem é dificultada. Com folhas tenras verdes, aquosas a decomposição fica muito mais fácil, com sombreamento, e umidade a decomposição é muito rápida e tudo liberado no solo. A decomposição desmancha, para poder liberar a composição do material vegetal no solo e vai se formar o húmus, ele se forma com a congregação do solo, com os colóides, não só formação vegetal. A compostagem é o mesmo processo mas faz na pilha. Processo de liberação e composição, e na pilha tem a decomposição e depois constrói de novo através dos colóides.

A planta forma celulose, (a fibra da planta), algumas formam a lignina que traz mais a agregação da decomposição do vegetal. Ana Primavesi húmus estável e húmus não estável. Nos solos tropicais o húmus estável mais difícil de formar, por isso quando fazemos composto trazemos uma qualidade melhor para essa decomposição. Queremos por palha, esterco, palha, esterco palha = carbono e esterco = nitrogênio (volatil), tem que ter estrutura para segurar o nitrogênio, através do carbono das ligninas (a palha tem lignina) a folha de feijão tem pouca mas a casca tem mais, o caule do girassol e a cana tem muita lignina, o tronco de uma árvore tem muito mais lignina.

Já se falou das podas que transformam as cascas das árvores menores, decomposição disso, traz mais lignina e deixando o húmus mais estável. A serragem também tem bastante lignina, por isso legal para usar com esterco, o esterco da galinha é muito forte em nitrogênio. Muito nitrogênio perde no ar, muito carbono, demora muito para decompor, por isso o equilíbrio para formar o humus estável, senão rola uma mineralização no solo. Mais para estruturar e vivificar o solo. Você pode transformar o solo muito arenoso, através da matéria orgânica. Física de solo é muito forte, o solo tem argila, silte, areia, porque ele vem de rocha rica nesses materiais. Pode mudar de uma forma sutil a fisica de solo com matéria orgânica, não muda a característica desse solo, mas trás uma integração maior entre essas partículas.

Se trasemos a lignina, trazemos uma integração dessas partículas maior do que no solo que era desestruturado, no solo arenoso, arrumamos com materia organicas, composto, no argiloso, também, assim trazemos essa qualidade viva para o solo. Num solo muito bom argiloso, mesmo assim não é um solo vivo, pois não terá a parte orgânica, tem a mineral, (melhor do que muito arenoso) ou seja meio caminho andado, mas não quer dizer que é vivo. Vivo é quando trazemos o húmus, este é o segredo da agricultura que queremos fazer.

Lignina é o que queremos trazer nesse solo muito arenoso, o poder do tronco da árvores que tem o poder de agregar vai trazer essa propriedade para o solo, foi a mudança que trouxeram para essa área do demétria nesses 6 anos.

Na área tratada, fazia a poda antes do plantio de verão e antes do cultivo de inverno, também, primeiro poda, joga na terra e depois vem o plantio. Faz a poda o material está verde, se plantar na sequência não vai ser bom, porque no processo de decomposição, os microorganismo vão atuar naquela matéria, e essa entrada do microorganismo nesse material se faz de forma intensiva e vão começar a decompor, se coloco uma cultura ali, vai ter uma competição, os microorganismo respiram e também tem processos respiratórios e catabolicos, os microorganismo vão usar o nitrogênio dali e o plantio vai ser prejudicado pois não vai estar disponível para as plantas que vão germinar, competição dos nutrientes que estão no solo. Isso para toda a cobertura de solo, para usar direto no solo, temos que secar essas plantas antes de colocar no solo. Sistema plantio direto tipico é dessecado através dos herbicidas no nosso caso, vamos deixar secar antes de incorporar. Tem plantios diretos que deixa secar naturalmente e depois plantio direto, no caso da leucena cortamos 1 mes antes de deixar plantar, ja esta bem seco, as folhas ja cairam e começaram a incorporar no solo, as partes grossas deixavam de lado, porque demora demais para decompor. Queria uma adubação de cobertura, em um curto prazo, temos que colocar pequenos pedaços, um toco demora demais e roba nutrientes da cultura, pequenos troncos ficam decompondo, e os microorganismo vão estar tirando nitrogênio que a cultura precisa de solo, também atrapalha as máquinas. Pode também picar, moer, decompõe rápido.

Coquetel de adubos verdes, é uma mistura de plantas, corta antes ou depois do florescimento, porque a planta para fazer a flor, gasta muito, tira do resto da planta e coloca na flor, orgão de reprodução climax dela. Para fazer a flor a planta gasta e para semente mais ainda. Tira semente, estou tirando estou empobrecendo o sistema ao por a biomassa estou dando. Tiro o produto estou empobrecendo, estou colocando esterco, biomassa, estou dando. Ao cortar as flores antes de florescer estou dando para o solo o máximo que a planta pode fornecer. Importante ver o ciclo da planta.

Nesse sistema inverno, aveia preta, para adubação verde, derrubava no solo para próxima cultura, só deixado na superfície, no máximo passa uma grade, que dá uma misturada, muito profundo, você estimula uma decomposição anaeróbica. Mas quase não mexia. Não é uma agrofloresta é um sistema agroflorestal.

No site da ABD --> Pesquisa --> Artigos para donwload --> dissertação e teses = essa pesquisa está lá.

Produtividade próxima da árvore é maior, isso é um indicativo de quanto deixar de espaçamento e a fixação de nitrogênio das raízes da leucena também ajudaram, mas tem competição antes da poda.

Aveia preta adubação verde da próxima cultura, sistema agroflorestal sucecional, depois vem o milho. Mostra a poda e o jeito que ela rebrota. Escolha da planta importante, vai ter geada no inverno, vai resistir a poda?

Após a aveia, deixou no solo e ficou em pousio, plantando o milho só na próxima estação. No caso da aveia (recomendação do IAPAR), deixou até o ponto de grão leitoso pois é melhor indicado, nesse ponto. A aveia não rebrota. Crotalária, feijão de porco, antes da floração. Conhecer o ciclo de cultivo da planta, no caso experiência do IAPAR quem trabalha com árvores, leucena.

Após o corte, o que fica no solo, apodrece e também vira matéria orgânica. A aveia, no começo é verde e depois naturalmente fica uma palha seca. E a leucena já estava completamente rebrotada, no momento de plantar. O milho no verão começa a ser plantado na época que começa a chuva, por isso a leucena, já estava replantada.

Toda cobertura inibe a braquiária, um ambiente de decomposição, umidade, calor, cobrindo, abafando, o plantiou direto tem o propósito de suprimir a germinação das plantas espontâneas. Algumas ganham mesmo nesses ambientes. Retardar a brotação, uma sucessão de atividades para suprimir a brotação, agora com tiririca é outra história. Ela não conhece o manejo da tiririca, nem com plástico e nem cobertura morta, pois é de batatinha, mesmo debaixo do plástico, ela vem, pode tirar na mão, mas a batata tem sistema radicular que guarda preserva nutrientes, tá armazenando, mesmo num solo muito pobre.

25/02/2014 Aula da Maria Paisagem e Agrossilvicultura

Produtividade de Milho em sucessão com aveia preta em cultuvio convencional e sob manejo agroflorestal.

Ela gosta de continuar a comunicação com os alunos!

Continuando o passo a passo. Da tese de doutorado dela. Comprovou com o experimentos, que na sucessão de aveia inverno, milho no verão com árvores de leucena, comprovou que a produção é muito maior. No site da ABD tem na íntegra. www.biodinamica.org.br link --> pesquisa --> artigos --> (2 links para entrar a partir daqui) --> artigos para donwload (maior parte das teses desenvolvidos pela ABD) --> dissertações e teses

Quer trazer imagem de exemplos de organismos biodinâmicos com árvores envolvidos.

Os sistemas não são complicados, só fazer.

--- Tombamento da aveia, sistema sucecional, uma cultura atrás da outra, cutltivo inverno e verão. Colhe no grão leitoso, tá concentrando mais os nutrientes do solo, que vai incorporar no solo.

Aveia verde é deitada no solo, e após um tempo a aveia já seca protegente o solo.

Um exemplo um estudo de casa, sucecional em aléias com árvores.

Após poda da leucena, tem a brotação da leucena.

Antes de utilizar o solo, foi colocado a poda da leucena, e depois do ciclo da aveia (menos de 2 meses) essa aveia na seca era molhado, não é nem regado, inverno seco demais. É jogado a aveia no solo. Deixa árvores naturalmente na área onde não trabalhamos, cria áreas de manejo, para manter o equilíbrio local, com animais, insetos e cosmos, na área onde vamos trabalhar, estabelecemos as árvores que vão ficar ou ser plantadas lá. Trás inimigos naturais. Tras fluxo de equilíbrio. Steiner coloca na palestra que ele trás o conceito de paisagem.

Não certifica biodinâmica e orgânico se não tem área de reserva permanente, preservação natural.

Motra plantio do milho, podou árvores e colocou no solo, uma mistura da aveia anterior e galhos da leucena. Adubação dupla, não foi posto composto e nem preparados. Particularmente ela gostaria de ter colocodo preparados.

Não ter colocado composto foi jóia, pois queria trazer o princípio do processo de sucessão agroflorestal, trazer a coisa do solo fértil.

Area intensiva é mais complexo, isso tudo colocado no solo, não age do dia para a noite. Horticultores fazem fertilidade para o solo também mas de outra maneira.

Animais do organismo agricula nossa responsabilidade não pode ficar com fome nem doente.

Num sistema intensivo o tempo é menor. No sistema extensivo tempo maior, ciclo de milho 3 meses, planta e cresce. Podemos trabalhar biodinâmica de outra maneira com sistema agroflorestal.

Prática pioneira, mais extensivo produção de grãos e árvores juntos. meio metro entre plantas e 7/7m entre aleia, o milho foi plantada não adensada, 90 cm, poderia por mucuna no meio do milho.

Na tese não pode fazer consórcio, muita variável. pode ser consorciado com leguminosa, a sucessão fica mais rica, uma gramínia com leguminosa.

Entre os cultivos ocorre a compostagem. Uma prática normal, joga composto líquido biodinâmico na palha, leva o processo muito mais adiante. Sistema com arvores com biomassa com sucessão pordutividade da aveia e minlh o muito maios do que sem árvores.

Tinha uma area com condiões de arvores a meio mentro e entre linha de 6mt, com 4 tratamentos. Com árvores, a presença da árvore que gerou maior produtividade, pq. foi encorporado no outro as folhas e galhos da leucena.

E tinha outra area tambme com os mesmo 4 tratamentos, com biomassa arvore, aveia,  esse sem árvore, mas com mesmo tramento, mas sem a presença da árvore.

Tudo melhorou, retençnao de agua, granulometria, tudo mudou.

Ela fez testes para que todos esses quesitos estivessem igual condições antes e depois o resultado desse solo apareceu grande diferença.

Se não pode por arvores, faça sucessão de culturas com adubo verde.

Se pode por árvore coloque, se pode por galhos ou troncos, coloque.

Da aveia primeiro ciclo, depois o que sobrou do milho incorporou, na pesquisa o segundo ano, foi ainda melhor, a agricultura precisa desse tempo, já teve diferença no primeiro ano, mas no segundo ano muito melhor, resultados progressivos, por isso resultado premanente, os resultados, permanecessem e melhoram. Processo progressivo geométrico.

Agrofloresta, também é sucecional, pioneiras, secundarias, etc...

Adubação verde, aveia tá dando tudo para o solo, mas pode após algunas anos nas entrelinhas, um ciclo de adubação verde, coquetel, derrubar tudo e trazer novamente essa qualidade, mais complementar.

Após alguns anos, utilizando a terra, é eimportante observar se de repente taa faltando algo naquele solo, como boro,

Guanxuma, planta espontânea, se aparece é porque é um solo muito mais fértil. Em solo empobredico ela não aparece. Em caso de estudos, legal ir fazendo analise de solo.

Capim barba de bode, solo extremamente fraco.

Carqueja, amargo para caramab, medicinal, se tem o solo não é grande coisa.

Milho crescendo, biomassa no meio do milho, da para ver o processo acontecendo com a biomassa, vai passando o tempo, as árvores vão se revigorando da poda, e entre o milho, já espontânea nascendo.

Quando o milho já está produzindo a leucena já está invadindo o milho. E o milho próximo da leucena pode produzir um pouco menos, mas compensa, a arvore ali retém mais água, que aumenta a produtividade, a sombra também.

Milho solteiro, nas fotos bem menor.

Manejo das Biomassas das Aléias

Espiga, muita diferença no tamanho.

Ao tirar a espiga de milho da planta antes de incorpora-la, tirei da terra. Espiga tratamento com biomassa, com fertilizando químico, fertilizando químico com biomassa.

A produtividade testemunha = sem químico sem biomassa, teve produtividade menor de aveia e milho.

Outro trabalho foi a avaliação econômica desse sistema, foi mais barato o sistema agroflorestal, custo benefício maior que os outros. Manual, trabalho, plantio, tudo avaliado nesse trabalho desses sistema, com árvore fica mais barato, sem adubo, que sai mais barato ainda.

Fez uma pesquisa com um agricultor que parou de usar calda bordalesa, para usar a cavalinha, mas quem escolhe é o agricultor. Organismo agrícola parte física que é o solo, animais que cria, orgaos fisico eterico astral e o eu é o agricultor, é quem faz, quem tá olhando, quem tá fazendo. A gente mostra, o papel do pesquisador/consultor, pode fazer junto mas quem escolhe é o agricultor.

Preparado de silicio o 501 faz isso, ela tem uma pesquisa no site da ABD. Trabalha a coisa fungicida e bacteriana. Sem diferença do 501 para a cavalinha.

Fez mudas de Leucena, para essa pesquisa, pois adianta o processo, você pode plantar elas, faz a semeadura em julho e planta em Janeiro.

As árvores tinham 2 anos de estabelecidas.

Tem outro trabalho com agricultor onde estabeleceu as mudas e começou o sistema, plantou o milho ali e mesmo assim já sentiu diferentça (mesmo com as leucenas, pequenas ainda vindo, não pode começar a podar com menos de 1 ano. já tem a fixação e o estabelecimento das raízes.

. sucecional . biomassa

Passo a passo é isso, sistema complexo.

---

Certificação participa dos agricultores visitados - os produtores usam preparados biodinâmicos, na compostagem fazem isso. Mas vai depender da escolha deles.

Exemplos de uso

. Plantação de laranja com aplicacão de herbicidas, fruticultura. Feia, sem vida, só umas linhas com pé de laranja. Porque não trazer entre linhas, plantas, espontâneas, adubação verde, somos imigrantes ainda, não conseguimos conviver com o que nasce naturalmente.

. cultivo de urtiga na ABD embaixo de arvores nativas e exoticas, muito vigor da urtigas (são de meia sombra). Protege o solo. Urtiga dióica. Brasileira cansanção.

. Canteiros de dente de leão, com árvore de bracatinga (natural do PR), inclui nitrogênio.

. Plantas exóticas e nativas juntas fazendo quebra vento, guapuruvu, angico branco, varias leguminosas, acacia exoticas, + arvores nativas, trouxeram vitalidade em 6 anos.

. Plantio de tremoçø entre aléias, com aléia de árvores na borda dela.

. Biomassa no solo de um coquetel de adubos verdes, feijão de porco, crotalária, lablab.

. Aveia preta, aplicando prepatrado

. crotalária entre aléia.

. centeia, triticale, etc.. tudo entre aléias, faixa menos de 10 mts mas em curva de nível.

. com leucena no canto, pasto no meio de acácia. Deixa gado desenvolver.

Tem trabalho sobre sombrear braquiária e ela sobra, mas não é real, aqui onde tem braquiária na sombra ela trás mais fertilidade ao solo do que no lugar de braquiária no sol.

Onde quis plantar aveia, tira a braquiária antes, passou um arado antes, pode ser manual, animal ou com trator. Local com braquiária, ele coloca gado.

Sistema de cacau, sistema agroflorestal, agora foi para a africa do sul e esta a pleno sol, mas ele ée de subosque da américa central e américa do sul, plantados embaixo da floresta nativa.

. Sistema de café arborizado, a consultora da fazenda em sao joao da boa vista, é diretora da ABD. E a fazendeira topou árvores no meio do café. Arvores leguminosas e algumas nativas. Com capim braquiária no meio, com roçadas de braquiárias, um sistema ótimo, exporta até hoje, o café convencional hoje mantém braquiária, pois as raizes são benéficas.

Plantação de cafe alternada com banana e guandu, a banaba tira e o guandu trás. Onde olhar, onde lidar.

. Garça outro sistema de café, no meio em vez de mato, põe mucuna, e depois vai incorporando. Um grupo de agricultores de garça virou biodinâmico.

. Garça além da adubaçnao verde, optou, colocar arvores no sistem ae café, com mamona, amora, arvores e arbustos. Sistesma agroflorestal. Na américa central, também tem produção com grandes declives. jutno com arvores antivas de sombreamento, não é total, é café arborizado e nao sombreado, faz podea horizontal nas árvores. Não adianta tentar plantar meia sombra na sombra. Na guatemala, planta em terraço. Dependendo da declividade, mais ingreme menor, o terraço.

Sistema Consorciados e estratetificados

Palma, cacau, adubação verde e xxx. 4 culturas no sistema agroflorestal. Adubação verde para devolver e outras para extração. Sistema criativo.

Cultivo de abacaxi (bromelia, pleno sol), mas pode ser levada com adubação verde com guandu. vai bem mesmo sendo de sol, tambem tem mandioca. Não é um sistema agroflorestal, mas integrada, arbusto, arvoreta, e arvore.

Criação de galinhas - sesbanias e triglicidias - fixadoras de nutrientes.

Onde tem galinha solta não nasce mais nada, fica desertificado, existem metodos de criar galinha solta, com rodizio, rotacionada, pasto móvel. Galinha muito boa. limpa lugar das pragas.

Manejo rotacionado com galinha, porco e bode no pomar, para redução de mosca das frutas no pomar, a galinha faz excelente trabalho.

Manejo de gado no meio da aléia de leucena, forrageira, quando não tinha cultivo na aléia colocava o gado, se alimenta das folhas baixas, fica na sombra e dá um boa sombra, sistema silvopastoril. Planta não combina com animal, enquanto produzindo. Essas árvores podems ser usadas como mourão para cercas.

Eritrina porpigiana, com tamanho legal, vira mourão vivo. prende

Amora ótimo mourão vivo, brota em cima, limpa embaixo. Coloca na cerca e depois vai tirando Cerca de arame ta la, e vai colocando entre os mourãos as plantas entre uma e outra, depois com o tempo, as arvores estarão tão juntas, que retira o arame e os bichos não saem mais. Arvores ficam super juntas. Mourão vivo, essas árvores já terão grandes troncos, tem a capacidade de rebrotar e enraizar, corta um galho para fazer um mourão. Planta junto com a cerca. Serve com ovelha também.

Sistema agrofloresta, sem plantas de cerrado, pomar de frutas, baseada no princípio erneste gostch. Idealizador da agrofloresta, sucecional, pioneira, secundaria e de climax. Slide da agrofloresta do ernest, produtiva.

Fernanda trabalho com agrofloresta e sementes e mulheres na bahia.