É a força capaz de impulsionar os elétrons por um circuito elétrico fechado provocando uma corrente elétrica. Seu símbolo é a letra U e alguns casos a letra E e sua unidade é o Volt (V).

A tensão é disponibilizada através de um GERADOR ELÉTRICO. Temos alguns tipo de geradores:

Gerador eletroquímico � pilha de Volta Os Geradores Químicos são geradores que, mergulhando-se parcialmente duas placas de metais diferentes, convenientemente escolhidos, em um ácido ou uma base, ou ainda numa solução de sal e água, verifica-se o aparecimento de uma DDP entre as placas. Aparece uma diferença de potencial entre as placas, e se as ligarmos por meio de um fio, circulará uma corrente I do pólo positivo para o negativo. Como a DDP que surge se deve a reações químicas que ocorrem entre a solução e as placas, concluímos que: o dispositivo constituído por placas de metais diferentes, convenientemente escolhidos, mergulhadas parcialmente em soluções ácidas, básicas ou salinas, é um gerador, pois transforma energia química em elétrica. Este tipo de gerador é chamado de gerador eletroquímico.

Pilha-seca – bastão central de carvão (+), envolvido por um tubo de zinco (-), existindo entre ambos uma solução pastosa. Ex.: O gerador de uma lanterna é a pilha chamada de "pilha seca" que mantém entre seus terminais uma DDP de 1,5 V. Ela é constituída, geralmente, de um bastão central de carvão (terminal positivo) envolvido por um tubo de zinco (terminal negativo), existindo entre ambos uma solução pastosa que contém MnO2, grafite e NH4Cl. Tanto o acumulador como a pilha seca são geradores eletroquímicos que estabelecem correntes contínuas entre seus terminais. A diferença entre ambos, é que o acumulador pode ser recarregado, enquanto a pilha seca não. Pilhas são aparelhos ou dispositivos que transformam em energia elétrica a energia química liberada numa reação (reação de oxirredução espontânea). Chama-se também bateria primária, ao contrário do acumulador, bateria secundária. Em uma bateria convencional é gerada eletricidade a partir de uma reação química, que envolve a transferência de elétrons entre dois eletrodos imersos em um meio de íon-condutivo, o eletrólito. O eletrodo negativo, ou ânodo, perde elétrons, enquanto que o eletrodo positivo, ou cátodo, os ganha. Quando os eletrodos são conectados por um circuito externo à uma lâmpada, à um relógio ou qualquer outra "carga", o circuito estará completo e uma corrente elétrica é gerada. O eletrólito é tipicamente um líquido ou uma pasta, embora baterias com eletrólitos sólidos têm sido produzidas.

Gerador eletromecânico � dínamos, alternadores. Dínamo é um aparelho que converte energia mecânica em elétrica, através de indução eletromagnética. É constituído por um ímã e uma bobina. A energia mecânica (de um rio, por exemplo) faz girar um eixo ao qual se encontra o ímã, fazendo alternar os polos norte e sul na bobina e por indução geram uma energia elétrica. O contrário, ou seja, a bobina no eixo, também é possível. As polaridades são invertidas a cada 180 graus de rotação para que o dínamo gere uma corrente contínua, e não alternada, como no alternador. Nas aplicações industriais a energia elétrica provém quase exclusivamente de geradores mecânicos cujo princípio é o fenômeno da indução eletromagnética (e dos quais o disco de Faraday é um simples precursor); os geradores mecânicos de corrente alternante são também denominados alternadores; os geradores mecânicos de corrente contínua são também denominados dínamos.