Transcrição digital/Conteúdo, estrutura e layout
Convenções terminológicas para uso no tratamento de conteúdo, estrutura e layout de textos técnicos, jurídicos e científicos.
Conteúdo
editarO documento normativo (legislativo, jurídico ou contratual), pode ser entendido como um "registro de regras, decisões e compromissos": as informações nele registradas podem ser resgatada por qualquer uma das partes envolvidas no registro, para fazer uso do mesmo como prova do que foi acordado. Essa informação é entendida como conteúdo do documento.
O artigo científico pode ser entendido como um "repositório de conhecimento científico": as informações nele registradas podem ser transmitidas para outros membros da comunidade científica. Essa informação, que tem potencial de se tornar conhecimento, é entendida como conteúdo do documento.
O conteúdo em si é algo intangível, mas partes do artigo tais como parágrafos e figuras, podem ser reconhecidas como partes relevantes do conteúdo. Outras partes, como os "descritores de tipo de fonte utilizada nos parágrafos", são em geral irrelevantes como conteúdo.
Estrutura
editarO texto científico pode ser comparado com uma árvore: as folhas são como fragmentos de conteúdo, os galhos dão sustentação e posicionam cada fragmento em local adequado. O texto pode ser dividido em capítulos e seções, que são o equivalente aos troncos e ramos. Essa estrutura tem uma organização geral bem definida:
- head ou pré-textual: informa a autoria, assunto, etc.
- body ou textual: parte principal, em geral dividida em seções.
- back ou pós-textual: parte complementar, contendo referências, etc.
Organização geral
editarTextos e monografias científicos apresentam seu conteúdo em uma organização consensual (da comunidade científica), que é sempre exigida, e portanto será sempre detectada, em qualquer obra científica. Essa "forma padrão" de organizar o conteúdo científico uma série de "elementos típicos":
- Título: resume em uma sentença curta o conteúdo do trabalho (ex. "Medium-sized deletion in the BRCA1 gene: limitations of Sanger sequencing and MLPA analyses"). Em alguns casos pode ser apenas um indicador do tipo de obra (ex. "Seminário sobre a Avaliação de 2012, Relatório Final").
- Autores e filiação: satisfaz o requisito de "autoria declarada", por questões de direito autoral e transparência. Contém o nome completo dos autores e a filiação (universidade, empresa) de cada um.
- Resumo: é um fragmento de conteúdo que tem por finalidade "contextualizar rapidamente" o leitor, colocando-o a par do conteúdo que disposto no restante do artigo. Também satisfaz o requisito de "indexabilidade" do artigo. Consiste em geral de apenas um parágrafo (não muito longo, ex. 250 palavras).
- Introdução: geralmente, a introdução é uma reafirmação estendida do conteúdo do resumo, apresentando conceitos básicos, e detalhando o contexto, a motivação, a principal contribuição do artigo, o problema que se propõe a resolver, os trabalhos anteriores relacionados. Eventualmente a introdução descrevendo como foi organizado o artigo.
- Idéia central: contém uma ou nais seções contendo o conteúdo principal. Outras seções "padronizadas" podem ser usadas separar diferentes aspectos da idéia central apresentada, "Análise", "Estudo de Caso", "Experimentos", "Resultados", "Discussão", "Conclusão".
- Referências: dão sustentação ao conteúdo, relacionando o artigo a outros artigos científicos. Todas as obras listadas no conjunto de referências devem ser mencionadas no texto, e vice-versa.
Sequência e esqueleto
editarExistem algumas convenções universais quanto à sequência:
- Título no inicio: um artigo ou monografia sempre iniciam pelo título.
- Referências no final:
Existe certa liberdade quanto à disposição final dos "elementos consensuais" listados acima:
Estrutura dada pelo template da revista
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Estrutura dada pelo autor
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Estrutura XML
editarLayout
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Ver também
editar- Revisão de texto
- Transcrição
Links externos
editar- dicas gerais para autores (dcc.ufmg.br/~mirella)
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