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ATIVIDADE: Redação Hipertextual - As rosas não falam? Ciência garante que plantas reagem e emitem vibrações

Ana Carolina Idalençio Vartuli - 2JOA - RA: 19001235

São Paulo, 23 de março de 2020.


  • ITEM 1: PERTINÊNCIA DA ESCOLHA HIPERTEXTUAL


Plants respond to leaf vibrations caused by insect herbivore chewing: Artigo que serve de base para toda reportagem. Trata-se de um hiperlink de contexto, segundo Paul Nora (2007). Também pode ser classificado como para-informativo por Pérez Marco (2004).


Youtubers de ASMR sussurram Marx, pornô e até "cirurgia" em abacate: Esse link pode ser justificado segundo a definição de Paul Nora (2007) de link recomendado, pois remete ao tópico “voz humana” que é trabalhado na reportagem principal.


Cérebro Hackeado: A neurociência não cabe mais nos laboratórios, e colonizar a mente virou a próxima fronteira: Justifica-se apenas como um hiperlink de editorial de memória (Mielniczuk, 2003) que se relaciona com o texto principal por este conter uma breve menção a células neuronais em um contexto diferente.


Plantsplay: Hiperlink para-informativo (Pérez Marco, 2004). Dá acesso ao aplicativo citado na reportagem.


Sítio anarquista sobrevive a invasão de black blocs e a duas ditaduras: Este link não se justifica de nenhuma forma que não editorial de memória, apelando para divulgar outra reportagem do site apenas por mencionar a palavra sítio no texto principal analisado.

Ótima análise na tarefa 2.

  • ITEM 2: ECOLOGIA DO CONHECIMENTO


Esta reportagem demonstra uma força de 17 pontos em uma escala que vai até 100 dentro de um dominio (UOL) de 91 pontos. Isso significa que dificilmente o endereço aparecerá em resultados de buscas online, a menos que a pergunta a ser respondida seja muito específica.

Exemplificando, se pesquisarmos pela palavra “rosa”, ou ainda “planta”, a URL em questão não aparecerá na primeiras cinco página de resultados. Entende-se disso que a visibilidade desse endereço para quem pesquisa por esses termos é inexistente.

Não é exatamente isso: quer dizer que a otimização não é boa, de certo modo. Recomendo este material para entender melhor o que é backlink, que pode ser entendido até como um hipertexto ao revés, que rastreia a internet que te cita, e não a que você cita.

Procurando por “plantas falam?” a situação é diferente, a reportagem aparece entre os cinco primeiros resultados da primeira página do Google. Sendo assim, por esta pesquisa as chances de acesso a reportagem são muito maiores.

Para aparecer em primeiro lugar na lista de resultados, deve-se utilizar a mesma pergunta chave (“plantas falam?”) acrescentando a pesquisa o nome do domínio da página. Os próximos cinco resultados da pesquisa serão URLS de domínio UOL que citam as palavras planta ou falar, isso se explica pela força do domínio, que, por ser famoso, puxa seus resultados para as primeiras posições mesmo que não responda a pergunta feita de forma completa, apenas citando palavras que fazem parte da pesquisa.

A página alvo da busca é referenciada 12 vezes por 7 domínios diferentes. Para aparecer em primeiro lugar na lista de resultados. Buscando a URL da reportagem no google, os cinco primeiros resultados são os seguintes:

  1. O próprio URL pesquisado;
  2. Um comércio de plantas que cita a matéria em sua página;
  3. Um blog cuja proposta é discutir notícias científicas;
  4. Um buscador de posts do Instagram que mostra o post do UOL referente a reportagem;
  5. Um site cuja proposta é compilar as notícias mais lidas em um só lugar. Aparece apenas por linkar uma URL de domínio UOL não relacionada com a reportagem pesquisada.

Esses são os quatro primeiros resultados por dois motivos: por terem a mesma temática da matéria referenciada e por citarem diretamente a URL. O quinto resultado se dá pela força do domínio.

Boa análise: veja que é uma matéria de pouco impacto.

  • ITEM 3: TEXTO JORNALISTICO INTERPRETATIVO


A VIDA PÚBLICA DAS FLORES: O quão diferentes somos das plantas?

Título?

O livro “A Vida Secreta das Plantas” por Peter Tompkins e Christopher Bird foi lançado em 1976.  Esse livro mudaria a relação de muitos com as plantas, deixando cientistas preocupados com o fato de que agora pessoas saem pelas ruas abraçando árvores e conversando com todas as plantas que têm em casa. O livro pende muito mais para um esoterismo do que para ciência experimental e baseadas em fatos, o que dividiu opiniões por décadas, mas será que os autores estavam tão errados em afirmar que plantas ouvem e sentem?

Priorize a notícia: começar um texto jornalístico com uma data antiga normalmente não dá certo. Seu início está fora do gênero jornalístico, sendo mais um comentário. No jornalismo, damos uma informação, no caso a partir da costura de outras notícias.

Pesquisas recentes mostram que plantas são capazes de identificar o som de mastigação dos insetos e de responder a essas ameaças. Sabendo disso, uma possível pergunta seguinte é: podendo ouvir seus predadores, plantas podem ouvir outras coisas como a voz humana? Elas nos entendem? Há quem afirme que sim e que, inclusive, isso ajuda em seu crescimento.  

Aqui, melhorou, mas preste atenção que uma boa parte das suas referências é para sites não jornalísticos. Isso foge ao gênero, que é uma curadoria de notícias.

Além disso, sabemos que plantas podem se mover de acordo com a luz e disposição do sol, mostrando sua alta capacidade de adaptabilidade. Apesar de grande lentidão, estes são seres organizados, capazes de compartilhar território, informações entre si, se lembrarem de movimentações anteriores e resolver problemas.

Através do estudo científico das vibrações e reações emitidas pelas plantas podemos entender melhor a relação entre o reino animal e o reino vegetal.

Bons parágrafos!

  • ITEM 4: REDES SOCIAIS


O texto é divulgado por Monica Pomarico Moraes em seu Instagram, que é entrevistada na reportagem. A página do facebook da marca “Bosta em Lata” (produtora de adubo) também compartilha a URL com a legenda “você também conversa com as suas plantinhas?”.

OK. Veremos no semestre que vem como melhorar a análise de redes.