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TAREFA 1


Pacote de Moro 1 – Reinaldo Azevedo

https://conteudo.imguol.com.br/blogs/278/files/2019/02/o-pacote-de-moro-1-ele-diz-hoje-nao-antes-a-coisa-certa-sobre-caixa-dois-e-corrupcao-mas-de-fato-e-contraditorio.pdf

Link para o projeto de Lei contra a corrupção apresentado pelo agora Ministro de Justiça Sérgio Moro. Apesar de ser um texto opinativo, a base dessa opinião deve vir de fatos concretos. A análise de Azevedo é baseada na mudança de postura de Moro em relação ao tema da sua época de juiz e de ministro, mudança essa que se faz clara no projeto de lei apresentado. Sendo assim, é importante que o leitor tenha o próprio projeto ao seu alcance caso queira verificar o fato em análise.

https://conteudo.imguol.com.br/blogs/278/files/2019/02/o-pacote-de-moro-1-ele-diz-hoje-nao-antes-a-coisa-certa-sobre-caixa-dois-e-corrupcao-mas-de-fato-e-contraditorio-1.pdf

Renaldo Azevedo está criando o contexto da situação atual para traçar a sua análise acerca do tema. Dessa forma, apresenta a posição do Ministro Sérgio Moro atualmente em relação ao crime de Caixa 2 para, posteriormente, comparar com sua postura no passado e traçar a análise. Nesse caminho de contextualização, Azevedo explica que o pacote contra a corrupção e o crime foi dividido em três, sendo que o link em questão direciona para um projeto de lei complementar que é uma das três fases do pacote.

https://conteudo.imguol.com.br/blogs/278/files/2019/02/o-pacote-de-moro-1-ele-diz-hoje-nao-antes-a-coisa-certa-sobre-caixa-dois-e-corrupcao-mas-de-fato-e-contraditorio-2.pdf

Trata-se do link que leva para a terceira parte do pacote anticorrupção e anticrime de Moro, ou seja, mais um projeto de lei. Esse projeto trata basicamente do sistema de penas em diversas esferas, além de legitima defesa e ação policial. Mais um link para corroborar a contextualização da situação atual de maneira a preparar o terreno para a análise do mesmo posteriormente. Num contexto de fake News onde parte da população desconfia da imprensa tradicional, é importante mostrar provas do que se está dizendo.


TAREFA 2


O CORTE DE VERBAS DA ANCINE E A AMEAÇA AO MERCADO AUDIOVISUAL NO BRASIL


O setor audiovisual brasileiro está em pânico desde o dia 26 de março, quando foi decretado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) que os repasses públicos para a Agência Nacional de Cinema (ANCINE) seriam paralisados. O acórdão emitido determinou que a Ancine não produza novos contratos com investimentos baseados em dinheiro público para o audiovisual até que apresente meios mais transparentes de fiscalização e prestação de contas dos repasses.

Com a repercussão da notícia, a Ancine emitiu nota oficial tentando acalmar os profissionais da área sobre o caso, mas não impediu o alarde no mercado do setor dada a importância de tais incentivos para a produção cultural do país.

Parte do discurso de alento divulgado pela Ancine residia no fato de que, em 2018, o órgão já havia mandado um Plano de Ação ao TCU com medidas de transparência que englobariam aquelas solicitadas pelo Estado no acórdão atual. Dessa forma, a agência requestou a suspensão da ação.

Ironicamente, o pedido feito pela Ancine antecipou em questão de horas a suspensão oficial de repasses para a instituição. Em 19 de abril, o presidente da Ancine Christian de Castro assinou um despacho que paralisa as atividades da agência, causando espanto no mercado. Coincidentemente, no mesmo dia o Brasil havia garantido a presença de quatro longas-metragens no Festival de Cannes, fato que aumentou o debate em torno do assunto.

O imbróglio envolvendo Ancine e TCU vem desde 2017, quando uma auditoria realizada no setor apontou para 20 riscos na Ancine que, segundo o TCU, englobavam questões que afetariam os interesses da sociedade.  A medida, na época, foi criticada por cineastas brasileiros no Festival de Berlim. Sérgio Sá Leitão, então cotado para o cargo que posteriormente ocuparia como diretor da Ancine, diminuiu a preocupação na época, afirmando que o audiovisual brasileiro não corria riscos. Os tempo, porém, provou o contrário.

As consequências da medida extrapolam o universo do cinema, podendo atingir inclusive a TV paga. Enquanto a incerteza toma conta do meio, inclusive com medidas para que o presidente da Ancine seja afastado, aqueles que vivem do audiovisual esperam que a situação seja regularizada para que possam voltar a trabalhar normalmente.