Utilizador:GustavoMaganha/Redação hipertextual

Matéria Utilizada - Nelson de Sá – Folha de São Paulo

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/nelsondesa/2019/02/escandalo-ameaca-reforma-e-vem-ai-um-teste-de-realidade.shtml

'Escândalo' ameaça reforma e vem aí um 'teste de realidade'

A diferença entre expectativas e realidade nunca foi tão grande, alerta Bloomberg, citando desemprego.

Tarefa 1:

A matéria de Nelson de Sá para a Folha de SP visa citar os vários episódios que envolvem o governo Bolsonaro, as expectativas dos diversos setores sociais e a crise que conturba o cenário político atual e “atrasa” as reformas que são consideradas necessárias pelo governo vigente.

Por meio do hipertexto e da “linkagem” de informações, o jornalista apresenta variados pontos citados por jornais do mundo todo, dando aos leitores diferentes perspectivas sobre as ações adotadas pelo presidente e os acontecimentos que o rodeiam, bem como a forma com que a mídia internacional critica suas ações. A escolha hipertextual serve como base para dar credibilidade aos exemplos na matéria.

Sites apresentados:

- Wall Street Journal: no primeiro hyperlink, o autor utiliza da notícia dada pelo Wall Street Journal para dar início ao assunto principal: os escândalos e discordâncias que prejudicam e dividem o governo internamente. A notícia do jornal americano encaixa-se no contexto, pois a demissão de um assessor pode afetar projetos em um futuro próximo.

- LeMonde e “outros”: evidencia que o jornal francês e o NYT, referido como “outros”, também seguem a mesma linha do Wall Street Journal, explorando o contexto dos escândalos políticos. O autor escolheu ambos os jornais para reforçar a ideia de que as turbulências vividas pelo governo afetam diversos setores e, consequentemente, as reformas "fundamentais".

- Bloomberg: o primeiro hyperlink da Bloomberg faz também referência à demissão de Bebianno e aponta que tais ações podem ter um forte impacto na economia do Brasil. É citada também a divisão interna entre PT e PSL e a preocupação de políticos com a destituição do ex-ministro. Já no segundo hyperlink são trazidos dados que comparam as expectativas e realidades do brasileiro, que estaria prestes a enfrentar um “teste de realidade”. Serve como crítica ao governo atual e à crise em avanço.

- Reuters e O Globo: partindo para outro assunto, porém mantendo a crítica quanto às decisões do atual presidente, o autor faz referência à Reuters e O Globo. Ambos os portais noticiaram a decisão de Bolsonaro de ajudar “uma causa perdida” na crise Venezuelana. Faz o link então com o NYT para demonstrar a reação negativa que surgiu, caracterizando a ajuda do presidente como uma arma política. Ambos os hyperlinks são utilizados para ressaltar as ações do presidente, frequentemente questionadas.

- Le Figaro: o hyperlink com o Le Figaro aborda a divisão de opiniões causada pelo pacote “anticrime”, citando a “licença para matar” que foi considerada durante as políticas de armamento prometidas pela atual presidência durante a campanha eleitoral.O hyperlink é empregue para caracterizar uma medida que dividiu opiniões políticas e sociais, sendo parte do contexto que reafirma a fragmentação e instabilidade interna do governo.

- Washington Post: voltado para a polêmica de Bolsonaro com a comunidade LGBT, o Washington Post usa de exemplo o Deputado Jean Wyllys e sua saída do Brasil devido às medidas e posições desrespeitosas do atual governo. O portal alemão Deutsche Welle noticia o apoio de uma deputada à decisão de Jean Wyllys e serve para caracterizar uma das várias divergências que o atual presidente e suas ações causam mundo afora. “Direitos LGBT são ameaçados no Brasil sob novo presidente de extrema direita.” – Washington Post.

- Der Tagesspiegel: linkando o jornal alemão Der Tagesspiegel, é colocado em pauta a “cultura de luta”, fazendo referência à perseguição sofrida por artistas em governos de extrema direita. O autor finaliza com o hyperlink do New York Times, no qual o jornal publicou um obituário de Bibi Ferreira, artista de papel considerado importante durante a ditadura militar brasileira. Utiliza esses dois últimos hyperlinks para fazer referência ao período autoritário vivido no Brasil e como crítica geral ao atual governo.


Tarefa 2:

HBO e Netflix, diferentes ações para um mesmo público.

Cancelamentos de séries e incertezas antecedem a “chegada do inverno”.

O ano de 2018 foi rodeado por diversas descontinuações de séries, principalmente por parte da Netflix. Exemplos como Luke Cage, Demolidor e The Good Cop foram suficientes para os fãs protestarem quanto ao descaso da empresa ao deixar seriados incompletos.

Apesar da quantidade de cancelamentos e do descontentamento do público, a Netflix começou 2019 mantendo a política de corte de séries, sendo Jéssica Jones e Justiceiro as escolhidas da vez. No artigo da Metropoles, feito antes mesmo de algumas ações por parte da Netflix tornarem-se realidade, é abordada a possibilidade de uma crise entre a plataforma de streaming e a Marvel, motivo esse que teria como consequência a perda dos direitos para a produção de determinados seriados.

Por outro lado, a HBO vem adotando medidas para atrair e agradar o público. A estratégia da plataforma é aproveitar ao máximo o primeiro semestre de 2019, que conta com a temporada final de Game of Thrones. A fim de promover ainda mais a série, a HBO planeja especiais para relembrar as cenas preferidas pelos fãs, bem como campanhas promocionais pelo mundo.

Atitudes como as da HBO, contando com renovações e promoções de seriados, colocam em dúvida o comprometimento da Netflix para com o público. Conforme mais rumores surgem, a plataforma líder em streaming continua a ser prejudicada. Apesar de contar com o lançamento de muitas novas séries em 2019, a continuidade de investimento é um mistério, pois mesmo após a confirmação de novas temporadas em seriados recentes, não se pode ter certeza de que os mesmos terão o apoio da plataforma até o final.

Com a ascensão e surgimento de novos serviços de streaming, HBO e Netflix veem-se ameaçadas pela incerteza em manterem a fidelidade do público. A “guerra” entre as duas acaba colocando em questionamento, principalmente pelo conjunto de ações tomadas, como ambas conseguirão competir em um mercado que disputa pela confiança do usuário.

*Nota: Hyperlink "especiais" contém a matéria referente ao jornal impresso entregue no dia 25/02. O site do Estadão conta com a data 22/02.