Utilizador:PPQCF/Redação hipertextual
“Redação Hipertextual”
editarProfessor: João Alexandre Peschanski
Alunx: Pedro Paulo Furlan (2JOA)
RA: 19000179
Matéria utilizada: A 'Smart Wall' Could Spark a New Kind of Border Crisis
(https://www.wired.com/story/border-smart-wall-privacy-surveillance/)
Tarefa 2: ANÁLISE DOS LINKS
editarLink 1: a physical wall
https://www.wired.com/2017/01/wall-alone-cant-secure-border-no-matter-pays/
Link interno, editorial e de memória. Auxilia na compreensão do texto dando uma ideia do começo da ideia de “Smart Wall”, oferecendo uma visão que mostra a oposição à ideia de um muro físico e informa a já existência de um tipo de muro tecnológico.
Link 2: declared a state of emergency last week
https://www.wired.com/story/congress-spending-bill-wall-money-border-tech/
Link editorial, interno e de detalhamento. Mais motivos para o que está sendo defendido, opina sobre o muro na fronteira. Porém também oferece os argumentos que os políticos americanos têm para uma “Smart Wall”, mostra outra visão sobre o assunto em discussão.
Link 3: both ineffective and expensive
https://www.wired.com/2017/04/trump-needs-tech-least-much-wall-along-border/
Link interno, editorial e de complementação. Explica, em 2017, o porque que um muro apenas físico não funcionaria, seria necessário tecnologia. Complementa o argumento base da ineficiência dessa fronteira, mas, como defende a ideia de uma smart wall, pode também ser considerado de oposição.
Link 4: use of technology
https://www.wired.com/story/palmer-luckey-anduril-border-wall/
Link interno, editorial e de exemplificação. Dá um exemplo, para facilitar a imaginação do que significa uma “Smart Wall”, de uma tecnologia do tipo, auxiliando o leitor a compreender melhor. Não é oposição devido às críticas que são feitas à empresa, o que compactua com o texto original.
Link 5: already strained privacy rights e CBP device searches
https://www.wired.com/2017/02/guide-getting-past-customs-digital-privacy-intact/
Link interno, editorial e de exemplificação. Mostra um dos problemas que pode se intensificar caso a “Smart Wall” seja completada. Também compartilha uma forma de se esquivar dessa tecnologia que invade a privacidade dos equipamentos digitais.
Link 6: surveillance drones
https://www.wired.com/2012/10/robotic-aircraft-public-safety/
Link editorial, interno e de memória. Compreender as origens de um dos pilares da segurança “smart”, os drones. Conta sobre quando o exército americano começou a utilizá-los, 2012, e nos dá uma visão de desde quando essa tecnologia interfere em casos de segurança nacional.
Link 7: biometric identity schemes
https://www.wired.com/2016/03/biometrics-coming-along-serious-security-concerns/
Link editorial, interno e de memória. De 2016, narra sobre o interesse em tecnologia biométrica e formas “únicas” de identificação, o que também é uma das seções do plano de Trump para a “Smart Wall” ao cerne da matéria. Não pode ser considerada de oposição, pois, além dessa função cronológica e dos benefícios que citam, também é problematizada.
Link 8: share this data
https://www.cato.org/blog/cbp-drones-inefficient-threat-privacy
Link editorial, externo e de exemplificação. Mostra um drone que já está sendo usado nas fronteiras americanas, como na ideia de uma “Smart Wall”, e como ele não está funcionando para evitar a entrada de imigrantes ilegais, só ameaçando a privacidade, que é uma das preocupações do artigo principal.
Link 9: use of its drones
Link editorial, externo e de ilustração/memória. Útil para que o leitor compreenda o quão longa é a existência de drones na fronteira, que não estão sendo usados para a proteção dela só, para a polícia também. Se houvesse essa “Smart Wall”, ela ofereceria um possível abuso de poder e tecnologia, o que justifica o argumento do autor principal.
Link 10: considered more and more
https://www.wired.com/story/family-dna-testing-at-the-border-would-be-an-ethical-quagmire/
Link editorial, interno e de detalhamento. Fortalece o argumento do artigo, mostrando o quanto o muro impactou negativamente as famílias de imigrantes que são separadas e detentas pelo governo americano. Principalmente, mostra a invasão de privacidade que é a tecnologia de identificação por DNA, que está no plano da “Smart Wall”.
Link 11: algorithmic risk assessment
https://www.wired.com/story/los-angeles-police-department-predictive-policing/
Link editorial, interno e de exemplificação. Explica ao leitor como funciona uma tecnologia de segurança já utilizada, com a desculpa de evitar crimes. Critica o racismo da polícia que usa ela, o que também pode acontecer com a “Smart Wall”. Exemplifica mais uma tecnologia do tipo que o artigo critica, que pode trazer mais violência a quem está em risco.
Link 12: reduce the need
https://thehill.com/opinion/immigration/426318-build-the-algorithm-for-border-security
Link editorial, externo e de oposição. Necessário devido ao fato de mostrar argumentos que apoiam a construção de um tipo de “Smart Wall”, auxiliando em um debate que é imparcial. Também ajuda os leitores saberem o outro lado, para que entendam o bastante para discordar ou compreender por que o autor discorda.
Link 13: relying on algorithms
https://www.wired.com/story/crime-predicting-algorithms-may-not-outperform-untrained-humans/
Link editorial, interno e complementação. O contra-argumento do link anterior e do link sobre a LAPD, expõe os resultados de uma pesquisa que prova as falhas e preconceitos
raciais que esses algoritmos podem ter em seu código ou propagar. Mostra mais uma falha de sistemas de segurança “smart”, fortalecendo o argumento do artigo principal.
A formatação deste trabalho pode ser revista -- fica a sugestão. Não faz muito sentido que cada link seja um título, por exemplo. Tente usar a ferramenta de listagem, disponível por aqui. De resto, análise completa e bem feita!
Tarefa 3
editar1. ANÁLISE DO BACKLINK DO SITE:
editar- URL rating: número logarítmico que analisa a força do seu link/autoridade dele baseada em quantos sites têm o seu como backlink (“Quantos vezes você é linkado”). O link do artigo selecionado têm esse número como 27, o que mostra uma quantidade relativamente mediana de sites que o linkam, sendo essa quantidade 96 sites, onde o artigo é linkado.
- Domain rating: número que quantifica a quantidade ou a qualidade de sites (e não páginas específicas) que linkam ao site/plataforma inteira. No caso da matéria escolhida, o número é 92, representando uma linkagem forte, já que a medida é de um a cem, o que coloca o website Wired em uma posição alta na database da ferramenta utilizada para análise: Ahrefs.
- Backlinks: representa a quantidade de vezes em que a internet te cita, sua página ou artigo, quanto mais alto o número de links mais alta a posição da matéria na busca do Google, como um sistema de votos. Como dito acima, o artigo escolhido é um dos backlinks 96 vezes.
- Referring domains (ref domain): o número de domínios ou plataformas, que nas páginas dela, têm o link do artigo da Wired. O número de backlinks e ref domains serão diferentes já que muitas vezes, diversas páginas da mesma plataforma podem ter seu link dentro de seu texto, o que acontece nesse caso, já que a quantidade de ref domains é 53.
Análise: O backlink do site tem seu número de URL rating e Domain rating como consideravelmente altos, ou médios como no caso do UR. O artigo não tem um UR muito alto porém ele é mediano, o que não deve ser considerado algo pobre, especialmente sendo jornalismo opinativo sem nenhuma entrevista, que muitas vezes apenas é muito citado quando o seu colunista ou autor têm sua própria fama. Enquanto isso, o domínio Wired é extremamente bem-colocado, o que representa a força da plataforma, sua posição como referência e também, possivelmente, como uma página de HUB com alto posicionamento nas pesquisas em ferramentas de busca.
Boa menção ao tipo de jornalismo, aqui opinativo, e como isso pode ter impacto nos BLs. Mas recomendo este material para entender melhor o que é backlink, que pode ser entendido até como um hipertexto ao revés, que rastreia a internet que te cita, e não a que você cita.
2.TABELAMENTO DOS 5 PRIMEIROS RESULTADOS:
editarResultados do Google: | Razão de sua posição: |
---|---|
https://www.wired.com/story/border-smart-wall-privacy-surveillance/ | O primeiro link, como já esperado, é a própria matéria no www.wired.com, já que o que foi procurado era o título específico e completo desse artigo. |
https://flipboard.com/@WIRED/a-'smart-wall'-could-spark-a-new-kind-of-border-crisis/f-df9f5c2175%2Fwired.com | Esse link traz uma plataforma que reúne links e matérias em um lugar só, reunindo também essa matéria da Wired. Também em seu link aparece o título inteiro do artigo, e com esses muitos caminhos para várias plataformas fortes, ela também é levada para cima, servindo como um HUB. |
https://www.reddit.com/r/technology/comments/at3gtv/a_smart_wall_could_spark_a_new_kind_of_border/ | Uma página de debates sobre a matéria, de jornalismo opinativo, na plataforma Reddit. Também contém o nome inteiro do artigo e vem de um fórum extremamente frequentado: o r/technology. |
https://www.reddit.com/r/technology/comments/at2feb/a_smart_wall_could_spark_a_new_kind_of_border/ | Mais um local de debates no Reddit no mesmo fórum. Ao linkar um domínio que é forte, como o Wired, o link é puxado para cima no Google, mas também por o nome inteiro da matéria na sua construção, assumo que também facilite sua alta posição na ferramenta de pesquisa. |
https://vulners.com/wired/WIRED:905879457443DE59769A571EE46AC9F8 | Uma ferramenta de segurança, que reúne artigos, produtos e análises na sua database. Oferece as vulnerabilidades de tecnologias de segurança e links para informações sobre ameaças de segurança, categoria em que o artigo entra. Imagino que sua posição alta vem devido ao fato de ter, em sua plataforma, muitos links a domínios fortes, incluindo nisso o Wired. |
Ótima análise: completa e informativa. Bom uso do html.
3. PERGUNTA QUE LEVA AO PRIMEIRO RESULTADO:
editarAo buscar por “smart border crisis” encontramos o arquivo como o primeiro resultado na pesquisa feita pelo Google, ela é a pergunta com menos palavras, composta apenas de palavras chaves, que nos leva diretamente ao arquivo. O motivo mais provável é o fato de que na formação dessa pergunta, todos seus componentes estão presentes no título da matéria.
Um fenômeno interessante que ocorre é que podemos fazer diversas combinações de três palavras com as que aparecem no título que vão nos levar a ter o artigo como primeiro resultado, como “new kind border”, “smart wall border” ou “a smart wall”.
Resultados seguintes:
4- https://www.vox.com/recode/2019/5/16/18511583/smart-border-wall-drones-sensors-ai
ANÁLISE: Esses resultados aparecem na busca devido a tratarem do mesmo assunto, não especialmente do mesmo caso, como é possível ver no último link, que fala sobre “smart walls” e fronteiras mas na Europa. Nem todos acompanham a mesma linha de raciocínio que o autor do artigo do Wired, defendendo a ideia de uma smart wall” como uma forma de defesa mais útil e até mais “misericordiosa”, no texto do link 3.
Porém todos eles tratam do mesmo assunto: a crise de fronteiras e as maneiras que ela pode ser resolvida, independente do local onde ficam essas “borders”. Mesmo sem concordar, todos os links tratam da mesma discussão, o que justifica o porque aparecem.
Mas o porque que eles aparecem em primeiro lugar, na minha análise, vem mais devido à credibilidade/força de seus domínios/plataformas. O Wired, The Hill, Vox e até o Modern Diplomacy e a organização Migration Policy provavelmente tem sua força, devido a serem linkadas muitas vezes em outras páginas, por exemplo o arquivo original que usa como backlink uma matéria do The Hill. O autor do livro linkado também deve ter seu grau de experiência e credibilidade em sua área, o que o leva a ser empurrado para cima.
Estas matérias na lista de links contém diversas linkagens dentro delas, o que as permite serem tratadas como HUBs e as faz serem mais valorizadas pelo algoritmo do Google, que determina a ordem das páginas.
Exato: sua pergunta é bem genérica e te leva a colher no varejo da internet. De todo modo, que surja tão alta uma notícia relativamente recente -- e aparece para mim! -- é resultado de um bom desempenho de conectividade do conteúdo.
Tarefa 4
editarA “Smart Wall”: nova fronteira da América Trump
editarO muro entre México e Estados Unidos teve vários formatos ao longo do mandato de Trump, o mais novo é a “Smart Wall”, que traz mais um debate à polêmica ideia.
editarTítulo bom, mas lembre-se que procuramos na internet por respostas muito rápidas àquilo que queremos saber e seu título, nesse sentido, torna-se subjetivo demais. Como poderia ser melhorado?
Uma das grandes promessas do presidente americano Donald Trump era o fortalecimento da fronteira com o México, utilizando um muro para impedir entradas ilegais. Esse primeiro plano, mesmo ao ser divulgado em sua primeira campanha, já foi questionado por muitos, se ele teria os recursos para fazê-lo, como seria feito, o tamanho dele, e muitas outras perguntas. Porém o muro Trump também recebeu imenso apoio, sendo um dos motivos para sua eleição, tendo por trás o apoio à supremacia branca americana. O presidente eleito em 2016 conseguiu a aprovação de seu projeto em 2019, sugerindo como uma das formas de segurança da fronteira, uma “Smart Wall”, contando com torres, drones e sistemas de reconhecimento facial para vigiar esse território e impedir essas imigrações.
Você escreve bem, que bom! Nesse trecho o problema é que, do ponto de vista do jornalismo, há um problema: quase ninguém vai ler um texto em 2020 que começa com "Em 2016...". É preciso segurar o leitor: para isso, precisa se questionar mais sobre o que ele quer ler, qual pergunta ele está se fazendo... O que acha que pode ser?
Esse novo tipo de fronteira já levantou dúvidas e hesitações, inclusive respostas negativas às consequências que essa maneira de “segurança” traria. Os drones e a vigilância constante levantam o questionamento sobre a privacidade dessas pessoas, também sobre como elas afetariam quem imigra legalmente, deixando muitos se perguntando como funcionaria essa tecnologia.
A ideia de “border technology” não é nova, sendo algo que já existe na Europa por exemplo, mas a preocupação com as consequências dela e problemas que ela pode trazer também não é. Em meio ao debate sobre a fronteira americana, é possível identificar facilmente as diferentes opiniões, quem apoia o discurso Trump e acredita no maior fechamento dessas, o que está ocorrendo atualmente devido ao Coronavírus, e quem o critica devido à ameaça a privacidade que esta tecnologia biométrica ou de vigilância poderia trazer, especialmente aos que cruzam ilegalmente.
Texto com linha argumentativa clara, mas vale fazer um novo primeiro parágrafo.
Links:
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-37923743 (“O presidente eleito em 2016”).
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-46913582 (“grandes promessas”).
https://theintercept.com/2019/02/15/patrulha-de-fronteira-eua-violencia/ (“fronteira com o México”).
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2019/03/apreensao-de-imigrantes-ilegais-na-fronteira-dos-eua-e-a-maior-desde-2007.shtml (“entradas ilegais”).
https://www.pbs.org/weta/washingtonweek/blog-post/donald-trump-wants-build-wall-border-mexico-can-he-do-it (“já foi questionado por muitos”).
https://noticias.r7.com/internacional/ha-1-ano-marcha-em-charlottesville-deixava-a-mostra-fascismo-nos-eua-14082018 (“o apoio à supremacia branca americana”)
https://exame.abril.com.br/mundo/pentagono-libera-mais-us-38-bilhoes-para-o-muro-entre-eua-e-mexico/ (“aprovação de seu projeto em 2019”)
https://www.migrationpolicy.org/article/arrested-entry-operation-streamline-and-prosecution-immigration-crimes (“formas de segurança da fronteira”)
https://www.bustle.com/p/what-does-smart-wall-mean-trumps-border-security-comments-took-unexpected-turn-15902007 (“vigiar esse território e impedir essas imigrações”)
https://www.wired.com/story/border-smart-wall-privacy-surveillance/ (“consequências que essa maneira de “segurança” traria”)
https://www.wired.com/story/family-dna-testing-at-the-border-would-be-an-ethical-quagmire/ (“a privacidade dessas pessoas”)
https://www.latimes.com/local/lanow/la-me-ln-smart-border-wall-20190324-story.html (“como funcionaria essa tecnologia”)
https://www.wired.co.uk/article/border-control-technology-biometrics (“na Europa”)
https://www.citylab.com/equity/2019/02/smart-wall-border-surveillance-tech-security-deal-trump-data/582589/ (“problemas que ela pode trazer também não é”)
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2020/03/eua-e-mexico-entram-em-acordo-e-vao-fechar-parcialmente-a-fronteira.shtml (“o que está ocorrendo atualmente devido ao Coronavírus”)
Tarefa 5
editarREDES SOCIAIS EM QUE O TEXTO APARECEU:
editarTwitter:
Compartilhado no perfil da editoria “Business” da Wired (@WIREDBusiness): https://twitter.com/WIREDBusiness/status/1098569947872149504
Foi divulgado no mesmo dia em que saiu, 21/02/2019, mas o perfil oficial do veículo de comunicação @WIRED não compartilhou a publicação.
●Este tweet teve de interação uma curtida, um retweet e um comentário. Porém, muitas pessoas compartilharam o texto em seus perfis, inclusive organizações que têm perfil verificado pelo Twitter como Tactical Tech (@Info_Activism). Há pouca discussão sobre a matéria em si, os perfis apenas a compartilharam, mas alguns elogiaram o autor pela nuance com que atacou o assunto.
A matéria não foi compartilhada em mais nenhuma rede social, o Twitter foi onde teve sua interação. Não há nenhum comentário na página da matéria também.
No semestre que vem, trabalharemos mais medidas de redes sociais. Não tem tanto impacto agora... e o que fez já está adequado.