Utilizador Discussão:Raimundo57br/tecnofeudalismo

  • Tecnofeudalismo: crítica da economia digital: ensaio de Cédric Durand: demonstra como, ao contrário do que circula nos meios de comunicação, com as novas tecnologias, em vez de se civilizar, o capitalismo se renovou regredindo. Instalou-se no medieval com as ferramentas da modernidade. Não deu e nem nos fez dar um salto para o futuro, mas retrocedeu e, com isso, ressuscitou as formas mais cruéis da dominação e a submissão.
  • No feudalismo, as classes dominantes arrendam os meios de produção na época, a terra.
  • Por outro lado, a burguesia industrial tem a tarefa de gerenciar a força de trabalho (capitães de indústria). É onde ocorre a extração direta da mais valia.
  • Mas também existe a disputa interburguesa pelo controle da mais valia - Lutas de classes – lutas pelo controle da mais valia.
  • A burguesia financeira gerencia o arrendamento dos recursos financeiros.
  • Hipótese tecnofeudal: as Big Techs – Google, Amazon, Facebook, Apple, Microsoft, Uber, 99, Ifood, Visa, Mastercard, Netflix, Booking, Airbnb – recriam um pouco as lógicas políticas e econômicas do tempo feudal. - As grandes plataformas e ambientes digitais seriam bens imobiliários desmaterializados, fortalezas “medievais” que colonizam o ciberespaço e o depredam: ganham todo o terreno de seu negócio e adquirem a concorrência e empresas complementares
  • Oligopólios comerciais: Telefonia celular – (Perdigão x Sadia x Leite) - Empresas detentoras de marcas – Relação entre capital social e lucro (ex. Cielo)
  • Empresas monopolistas como o Google e Facebook são aspiradores digitais de riqueza,
  • Viu-se um movimento de monopolização muito poderoso. As plataformas controlam tudo e quando algo está fora de seu controle compram as empresas que competem com elas.
  • Ao utilizarmos o Facebook ou o Google - cria-se uma relação de extrema dependência da qual é difícil escapar.
  • O aspecto mais marcante da economia digital é o retorno às relações de dependência.
  • Nas atividades digitais, quanto mais você utiliza seu software ou serviço, maior será a sua rentabilidade.
  • Extrema monopolização na era digital.
  • No mundo digital o “terreno” tem um caráter rentista, antes que produtivo (é possível obter lucro sem produzir).
  • No capitalismo existem duas maneiras de obter lucros. A primeira é a exploração: você utiliza trabalhadores e paga para eles menos do que geram. A predação digital está em outro nível: captura valor criado em outra parte (apropriam-se de riqueza que não produzem nessa empresa). Esta é uma dimensão essencial para as empresas que controlam intangíveis como bancos de dados e software.
  • Também exploram seus trabalhadores no sentido clássico, mas a maior parte de seus lucros provém da mais-valia extraída por outras empresas.
  • A coleta digital de dados é o Santo Graal do tecnofeudalismo predador da economia produtiva.
  • Há um número de indivíduos muito limitado capaz de conduzir e controlar esse processo de socialização para manter sua posição dominante.

https://pagina22.com.br/2013/02/26/por-tras-das-marcas/

https://blogdomiltonjung.files.wordpress.com/2021/09/180515-top-ten-food-brands-v7.jpg

https://br.pg.com/marcas-e-produtos-pg/

https://www.colgatepalmolive.com.br/local-brands

https://www.ihu.unisinos.br/images/ihu/2019/Eventos/Cinedebate/perryandersonbalancodoneoliberalismo.pdf

http://uninomade.net/wp-content/files_mf/111404140923Manifesto%20aceleracionista%20-%20Alex%20Williams%20e%20Nick%20Srnicek.pdf

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