Wikinativa/Uaimiris-atroaris

Waimiri Atroari
População total

1515 pessoas

Regiões com população significativa
Línguas
karib e Português
Religiões
Xamanismo

Os Waimiri Atroari(Waimiri Atroari, Kinja, Kiña, Uaimiry, Crichaná) são um grupo indígena que estiveram presentes no imaginário do povo brasileiro como um povo guerreiro, que enfrentava e matava a todos que tentavam entrar em seu território. Essa imagem contribuiu para que autoridades governamentais transferissem a incumbência das obras da Rodovia BR-174 ao Exército Brasileiro, que utilizou de forças militares repressivas para conter os indígenas. Esse enfrentamento culminou na quase extinção do povo kinja. [1]

Localização editar

Os Uaimiris-atroaris habitam os estados brasileiros de Roraima e Amazonas, mais precisamente nos vales dos rios Jauaperi,Camanaú, Curiaú, Abonari,Uatumã e Jatapu, que são afluentes da margem esquerda do Baixo Rio Negro.

Coordenadas da Área Waimiri Atroari: 0.212881, -60.697303

Veja no mapa

Mapa Interativo editar

0.212881° ' S 60.697303º ' W

Língua editar

A língua dos Waimiri Atroari, o kinja iara (língua de gente), pertence a família lingüística karib. O kinja iara é falado por todos os Waimiri Atroaris, sendo essa a língua referência na comunicação entre eles e para a alfabetização. O português é tido como língua do contato e sua utilização é restrita à escola, nas aulas de ensino de segunda língua, e nas relações interétnicas. O grau de bilinguismo é relativamente baixo, chegando a 20% da população, sendo a maioria desses falantes homens que atuam como intermediários nas relações entre a sociedade Waimiri Atroari e outras sociedades indígenas e não indígenas. [2]

Dados Populacionais[3] editar

População atual 1515 Habitantes
Idade Media 17,6 anos
Natalidade 58,94 nascidos vivos/1000 hab.
Fecundidade global 206,65nasc. vivos/1000 mulheres ( 10 a 49 anos)
Razão de Masculinidade 98,04 homens / 100 mulheres
Crescimento Anual(Média dos últimos 2 anos) 6,05 % ao ano.
Tempo para a população dobrar de tamanho 11,79 (17/10/2023)
Área da reserva 2.585.911 ha

História[4] editar

Ficaram mais conhecidos como Crichanás, quando segmentos expansionistas da sociedade envolvente brasileira travaram seus primeiros contatos com eles, sobretudo a partir do Século XIX. Nos primórdios desses contatos, houve duas estimativas de sua população: uma, que os dava como sendo 6.000 pessoas e a outra, em torno de 2.000. Suas terras eram pródigas em produtos de grande importância comercial para a época, atraindo, assim, a cobiça de colonizadores pioneiros que subiram pelos rios Negro, Branco e Jauaperi.

Os contatos iniciais ocorreram nas atuais cidades de Moura e Airão, de forma quase sempre belicosa, com o apoio inclusive de forças militares coloniais. Aldeias inteiras foram dizimadas por expedições militares ou por matadores profissionais, porque sua população era tida como empecilho à livre exploração das riquezas naturais existentes nas terras que ocupavam.

Só por volta de 1870 é que aconteceu o primeiro contato amistoso, por intermédio do etnógrafo e botânico João Barbosa Rodrigues. Por várias vezes, ao longo do século XX, suas terras foram objeto de esbulho e de abertura a empreendimentos que atendessem aos interesses econômicos da sociedade nacional. Na década de 1960, foram iniciados, por parte do Serviço de Proteção njnnjuuo Índio e, em seguida, pela Fundação Nacional do Índio - os órgãos indigenistas oficiais -, os trabalhos da Frente de Atração e Contato dos Waimiri Atroari, desencadeando-se um processo de desagregação cultural, através do qual sua população foi exposta ao implacável expansionismo social e econômico da sociedade brasileira, impulsionado pelo ufanismo que se criou durante o chamado milagre econômico dos anos 1970, alardeado pelo então governo militar brasileiro como uma era em que as políticas públicas deviam se voltar para o progresso e para a integração nacional.

A intensificação do contato da sociedade nacional com os Waimiri Atroari acarretou-lhes, por essa época, consequências dramáticas em termos de população provocada por choques armados e por surtos epidêmicos de doenças exógenas que debilitaram toda sua população, a ponto de as pessoas em idade produtiva não poderem mais caçar, pescar e nem cultivar roças, fato que acabou por redundar num grave estado de inanição e de desagregação social em várias de suas aldeias.

Em 1974, a população sobrevivente era em torno de 1.500 pessoas, a maioria crianças e adolescentes. Dois dos episódios mais emblemáticos do contato atabalhoado que se passou a travar com os Waimiri Atroari, decorrente da pressão pela construção acelerada da BR-174 (que liga Manaus a Boa Vista), foi a morte de duas equipes que atuaram na tentativa de atrair os Waimiri Atroari: uma, a do padre e antropólogo Giovane Calleri, em 1968, a quem se incumbiu de consumar o contato com eles num período de três meses; a outra, da Fundação Nacional do Índio, chefiada pelo indigenista Gilberto Pinto Figueiredo, que tentara restabelecer a Frente de Atração, com o intuito de promover um contato baseado no respeito à cultura indígena e de forma paulatina, apesar das circunstâncias tumultuadas. Gilberto não tinha a intenção etnocêntrica de integrar os índios à civilização. Ao contrário, tinha por premissa o estabelecimento de um convívio interétnico assentado no respeito mútuo, única maneira de orientar as relações de modo a que o advento do domínio ocidental - dos pontos de vista econômico, social e tecnológico - não acarretasse consequências avassaladoras que fizessem tábua rasa da tradição da cultura autóctone, em face da modernidade histórica do capitalismo em expansão.

Três grandes empreendimentos estiveram na base desse processo: a BR-174, estabelecida, dentro da terra indígena, entre 1974 a 1977; a instalação do Projeto Pitinga (do grupo Paranapanema), de extração de cassiterita, como resultado de chicanas jurídico-administrativas, tramadas nas esferas do governo federal, que culminaram na esbulho da terra dos Waimiri Atroari em 526.000 hectares e na abertura, no interior dela, de uma estrada ilegal para o escoamento do minério extraído.

Por fim, houve a construção da Usina Hidrelétrica de Balbina (concluída em 1987), único empreendimento que teve a preocupação e o compromisso ético de procurar minimizar os impactos socioambientais negativos que poderiam afetar a comunidade Waimiri Atroari, em decorrência não só do reservatório de 30 000 hectares construído na terra indígena, como também de todo o contexto social, político e econômico da região.

Cosmologia e Religiosidade editar

Contam os Waimiri Atroari que antigamente todos os seres mitológicos e animais que habitavam a Terra eram gente e viviam no meio de kinja. Um dia "choveu" muita pedra e todos pensaram que o mundo iria acabar, no entanto havia uma maloca cujo esteio central era de piria (pau d'arco), madeira resistente que aguentou as pancadas das pedras. Nessa casa moravam várias famílias e a partir delas surgiram os ascendentes dos atuais Waimiri Atroari. Sua gênese é portanto assinalada pelo marco antes e depois da "chuva" de pedras. Atualmente dizem que são descendentes (segunda geração) desse povo que sobreviveu protegido pelo piria dentro da casa.[5]

Segundo os Waimiri Atroari que antigamente existiam dois grupos denominados Iky e Wehmiri. Os Iky viviam na cabeceira do rio e tinham a pele mais clara e os Wehmiri moravam próximo à foz e tinham a pele mais escura que os Iky. Esses grupos habitavam tanto o fundo do rio, pois eram parentes do Xiriminja (entidade mitológica que mora nas águas), quanto na terra firme.[6]

Foi a filha dos Iky quem deu o pênis para kinja emymy (kinja sem pênis) e a partir daí teria começado uma das histórias sobre a origem desse povo. Os Waimiri Atroari se denominam kinja (gente verdadeira) em oposição a kaminja (não indígena), makyma (canhoto) e a irikwa (morto-vivo).[7]

Os ancestrais Waimiri Atroari: Tahkome e Nysakome[8] editar

Os antigos Waimiri Atroari são chamados de tahkome (masculino) e nysakome (feminino). Tahkome é um termo que também pode se referir a um passado distante, onde todos conviviam em igualdade de condições, eram todos humanos, apesar de alguns terem poderes sobrenaturais.

Nesse tempo passado não havia os animais e as pessoas viviam das frutas e tubérculos existentes na natureza. Mawa, que também era gente, vivia na terra e fornecia à kinja todas a provisões necessárias. Foi Mawa um dos responsáveis por transformar gente (que transgredia regras) em animais e por alguns produtos cultivados em seus roçados.

Os Domínios da terra, do ar e da água[9] editar

Mawa, cansado da convivência na Terra e para impedir o céu de cair, pediu ao Jaboti para flechar o céu para que se formasse uma escada e assim se tivesse acesso a esse lugar. Através da corda de sucessivas flechas, Mawa conseguiu chegar ao espaço superior, estabelecendo nesse local sua moradia. Algumas pessoas tentaram subir também, no entanto Mawa cortou a corda e derrubou todos. Os que ficaram pendurados nas árvores transformaram-se nas diversas espécies de macacos. Mawa é o regulador das forças da natureza, por isso está presente em várias narrativas sobre o dia e a noite, o surgimento do trovão e o dilúvio.

Ianana mora no tronco de angelim que matava e comia kinja, até que um dia kinja descobre sua moradia e a incendeia. Seu filho sobrevive e é levado para a aldeia e criado como um kinja. Ele tinha muita sorte na caça causando grande curiosidade em todos. Contava como caçava, mas muitos não acreditavam.

Na terra vive kinja, que escolhe lugares onde edifica sua moradia. Ao redor de sua casa planta o roçado e, após o roçado, existe a floresta. A floresta é o espaço da caça, no entanto é um lugar perigoso para os Waimiri Atroari, sendo evitado por crianças e mulheres desacompanhadas. É onde moram os Irikwa (mortos-vivos), os Iamai (entidade parecida com um morcego) e os Ianana. Todos seres terríveis que se alimentam do sangue e da carne de kinja. Irikwa e Iamai não podem ser vistos pelos humanos. Caso aconteça, a pessoa virá a perecer, sentindo suas energias vitais se esvaindo lentamente.

No mundo aquático encontram-se os peixes, outra fonte de proteína importante para os Waimiri Atroari. No domínio da água vivem os Xiriminja, entidades semi-humanas que habitam o fundo dos rios e lagos.Xiriminja ofereceu suas filhas em casamento aos kinja. Nessa época os homens não tinham pênis, foi a filha do Xiriminja quem ofereceu esse órgão aos kinja. O estreitamento das relações entre esses dois povos trouxe como benefício o enriquecimento da cultura material e imaterial dos Waimiri Atroari. Xiriminja ensinou a cestaria, alguns cantos e danças do maryba de iniciação masculina e a plantar as mudas de diversas plantas comestíveis que ofertou.

Apesar de ocuparem espaços distintos, os seres mitológicos e humanos mantêm estreita relação entre si. Os domínios se interpenetram, constituindo o Todo do universo waimiri atroari.

Aspectos culturais[10] editar

As aldeias editar

As aldeias são formadas de acordo com as necessidades da comunidade, como aumento de população, esgotamento do solo para plantio e escassez de caça. Mydy taha ("grande casa") é a denominação dada ao espaço que constitui a aldeia, a moradia e tudo que a cerca. Mydy taha é também a denominação da maloca comunal em formato circular, onde habita a maioria das pessoas da aldeia. A Mydy taha, além de morada, serve como espaço para rituais durante suas comemorações.

Cada aldeia dispõe de autonomia econômica e política, não havendo poder centralizado. A formação de uma nova aldeia dá-se de maneira gradual e depende de uma pessoa de prestígio - mydy iapremy ("dono da aldeia") - para mobilizar um conjunto de grupos domésticos na construção do novo espaço. Na casa comunal habitam vários grupos locais constituídos por parentes afins e cognatos, tendo cada família seu fogo e lugar especificado.

Casamento editar

O casamento preferencial é entre primos cruzados e traz um novo status para o casal, que, além da "cidadania plena", passa a constituir um novo grupo doméstico dentro do grupo local. Com o casamento acentuam-se os compromissos familiares: ao homem cabe a manutenção do roçado e o provimento de alimentos para sua família; e a mulher assume a cozinha e cuidados com os filhos.

A divisão de tarefas varia de acordo com o sexo, a idade e o estado civil. As tarefas aumentam com a idade, diminuindo, no entanto, com a velhice. Ainda assim é comum ver os homens auxiliando as mulheres no trato da caça e da pesca, no cuidado com os filhos e na preparação de farinha para consumo.

Formação editar

A formação de um Waimiri Atroari varia de acordo com o sexo. Os meninos e meninas até aproximadamente quatro anos ficam aos cuidados das mães e são estimulados a repetir/imitar tarefas relacionadas a seu gênero. Nessa idade os meninos passam por um ritual de iniciação, tendo uma festa específica onde se comemora essa passagem. A partir dessa faixa etária passam a ter atividades associadas tradicionalmente ao seu gênero.

Maryba editar

Maryba pode ser traduzido como festa, canto, dança. É um momento ritual e também um momento festivo, onde há suspensão do cotidiano para se transportar para um outro tempo e espaço. As festas têm um significado especial na vida dos Waimiri Atroari é onde vários grupos locais se reúnem para estabelecer e reafirmar alianças entre eles e os diversos aglomerados. Não há um calendário específico para os maryba e as datas são definidas com os eremy (cantores), ocorrendo geralmente nos períodos de pouco trabalho comunitário, como preparo e plantio de roçados.[11]

Festa de iniciação masculina[12] editar

Essa festa acontece quando crianças atingem a idade de três a quatro anos. Os pais das crianças de um mesmo grupo local se reúnem com os eremy para definirem quando será a festa. Decidida a data, o pai da criança tece um calendário feito com várias taquaras cortadas em lascas e ligadas umas as outras com uma fina corda de cipó titica. Essas lascas de taquara representam os dias que faltam para os convidados chegarem ao local dos festejos. Terminado o calendário, os pais saem de sua aldeia para convidar seus paxira (parentes mais distantes que moram em aglomerados distintos do grupo que promove a festa). Os parentes do mesmo aglomerado se deslocam para a aldeia onde haverá a festa para auxiliar nos preparativos.

Os meninos a serem iniciados são conduzidos para fora da maloca e sentados em um banco confeccionado especialmente para a ocasião. Algumas vezes suas irmãs adolescentes e solteiras os acompanham nessa recepção. Todos os paxira adentram o espaço da aldeia cantando, sendo que o pai e os eremy vêm à frente liderando a multidão. Festejam circulando os meninos, entregam a caça para os anfitriões e se dirigem ao espaço interior da maloca, onde serão recepcionados com beijus e mingau de buriti.

A festa não pode ser organizada sem a presença do eremy. É ele quem define, juntamente com o pai da criança, o período em que se realizará a festa e é, também, quem irá conduzir todos os trabalhos durante o ritual. Para ser eremy não é necessário somente querer. É necessário estar disposto a passar por um longo período de aprendizado com um cantor mais experiente, ter disciplina e uma boa memória. Essa atividade é exercida por ambos os sexos. São eles quem evocarão os cantos ligando o universo festivo ao cosmogônico.Seu conhecimento também contempla a fitoterapia, o uso de remédios, cuidados com doentes e acompanhamento nos partos junto com os familiares.

O ritual dos mortos-vivos e inauguração de moradia[13] editar

O Irikwa maryba (ritual dos mortos-vivos) é realizado quando algum espírito maligno está se aproximando da aldeia com o objetivo de acalmá-lo e afastá-lo; ou quando da morte de algum parente, para que sua alma não fique vagando pelo mundo dos vivos. Irikwa é uma entidade que não traz bons agouros.

A mydy maryba (festa da casa nova) acontece quando o grupo local termina os trabalhos de cobrir e fechar as laterais da maloca. Participam dessa festa os diversos grupos domésticos e locais que foram convidados pelos mydy iapremy a auxiliarem nos trabalhos de construção da nova maloca.

Medicina Tradicional editar

Não foram encontradas informações sobre a medicina tradicional dos Waimiri Atroari.

Situação Territorial editar

A primeira demarcação ,em 1987, ocorreu através de financiamento pela Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. - ELETRONORTE, de uma terra com superfície de 2.585.911 ha, de conformidade com a proposta apresentada por estudos antropológicos realizados por grupo técnico constituído pela Fundação Nacional do Índio - FUNAI. A segunda foi a implantação do Programa Waimiri Atroari, em 1988, com ações múltiplas nas áreas de administração, saúde, educação, meio ambiente, apoio à produção, documentação e memória. [14]

Em 16 de junho de 1989, pelo decreto nº 97.837 foi homologada, para os efeitos do art. 231, da Constituição Federal, a demarcação administrativa promovida pela Fundação Nacional do Índio - FUNAI, da Área Indígena WAIMIRI-ATROARI, tradicionalmente ocupada pelos índios Waimiri e Atroari, localizada nos Municípios de Novo Airão, Itapiranga e Presidente Figueiredo, no Estado do Amazonas, e Município de Caracaraí, no Estado de Roraima.[15]


Referências

  1. Instituto Socioambiental. Povos Indígenas No Brasil: Waimiri Atroari. Disponível em: http://pib.socioambiental.org/pt/povo/waimiri-atroari
  2. Instituto Socioambiental. Povos Indígenas No Brasil: Waimiri Atroari: Língua. Disponível em: http://pib.socioambiental.org/pt/povo/waimiri-atroari/700
  3. Portal Waimiri Atroari. Programa Waimiri Atroari. Disponível em: http://www.waimiriatroari.org.br/
  4. Wikipédia, a enciclopédia livre. Uaimiris-atroaris. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Uaimiris-atroaris
  5. Instituto Socioambiental. Povos Indígenas No Brasil: Waimiri Atroari: O povo kinja. Disponível em: http://pib.socioambiental.org/pt/povo/waimiri-atroari/695
  6. Instituto Socioambiental. Povos Indígenas No Brasil: Waimiri Atroari: O povo kinja. Disponível em: http://pib.socioambiental.org/pt/povo/waimiri-atroari/695
  7. Instituto Socioambiental. Povos Indígenas No Brasil: Waimiri Atroari: O povo kinja. Disponível em: http://pib.socioambiental.org/pt/povo/waimiri-atroari/695
  8. Instituto Socioambiental. Povos Indígenas No Brasil: Waimiri Atroari: Tahkome e Nysakome, os ancestrais Waimiri Atroari e os domínios da terra, do ar e da água. Disponível em: http://pib.socioambiental.org/pt/povo/waimiri-atroari/696
  9. Instituto Socioambiental. Povos Indígenas No Brasil: Waimiri Atroari: Tahkome e Nysakome, os ancestrais Waimiri Atroari e os domínios da terra, do ar e da água. Disponível em: http://pib.socioambiental.org/pt/povo/waimiri-atroari/696
  10. Instituto Socioambiental. Povos Indígenas No Brasil: Waimiri Atroari: Mydy taha, as aldeias. Disponível em: http://pib.socioambiental.org/pt/povo/waimiri-atroari/697
  11. Instituto Socioambiental. Povos Indígenas No Brasil: Waimiri Atroari: Maryba, a origem das festas. Disponível em: http://pib.socioambiental.org/pt/povo/waimiri-atroari/698
  12. Instituto Socioambiental. Povos Indígenas No Brasil: Waimiri Atroari: Algumas Maryba. Disponível em: http://pib.socioambiental.org/pt/povo/waimiri-atroari/699
  13. Instituto Socioambiental. Povos Indígenas No Brasil: Waimiri Atroari: Algumas Maryba. Disponível em: http://pib.socioambiental.org/pt/povo/waimiri-atroari/699
  14. Portal Waimiri Atroari. Programa Waimiri Atroari. Disponível em: http://www.waimiriatroari.org.br/
  15. Presidência da República. Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurídico. DECRETO No 97.837, DE 16 DE JUNHO DE 1989. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989/D97837.htm