De post-its a celulares: como as tecnologias podem melhorar a aprendizagem
Curso “De post-its a celulares: como as tecnologias podem melhorar a aprendizagem”
Quando: às segundas-feiras, de 18/8 a 8/9, das 19h30 às 22h
Onde: Casa de Lua
Grupo: Aline Godoy, Claudia Guazzelli Charoux, Janaína SIlva, Patricia Cornils
Facilitadora: Bianca Santana
Contatos: biancasantana [arroba] gmail.com e contato [arroba] casadelua.com.br
Objetivos
editarIntrodução e aperfeiçoamento no planejamento, execução e avaliação de usos de tecnologias nos processos de ensino-aprendizagem.
Ementa
editarEm encontros que mesclam teoria, prática e reflexão, serão trabalhados temas como: técnica, tecnologia e suas relações com a educação; cultura hacker e DIY; educação aberta, educação popular e comunidades de aprendizagem; recursos educacionais abertos.
Metodologia
editareducação popular
design thinking
cooperação, colaboração, participação
prática, teoria, reflexão
PROJETO
Avaliação
editar- olhar as expectativas, os objetivos e ver se rolou;
- olhar os projetos (nós mesmas): ver até onde cada uma chegou;
- o curso dialoga com os nossos rumos/ percursos/ impacto nas nossas vidas práticas, de forma mais ampla (o que crescemos em 4 semanas)
Conteúdo Programático
editar1: Que educação? Que tecnologias? Para quem? Com quais objetivos?
editar- mapeando expectATivas e conhecimentos prévios;
- reestruturando a proposta do curso;
- técnica, tecnologias e suas relações com a educação;
- educação popular, educação aberta, comunidades de aprendizagem.
2: Metodologias, técnicas e o improviso do cotidiano
editarMetodologia = meta + caminho. Não há uma que resolva qualquer atividade. Cada objetivo precisa de uma metodologia.
Para uma metodologia, precisamos considerar:
Educador(a) quem planeja; quem faz (presente/ corpo), com tudo o que traz acumulado (referências, perspectivas, abordagens, ferramentas)
Educandas (os) sujeito, protagonista, autonomia, com saberes prévios, necessita de articulação/ engajamento?
Objetivo são vários: do educador que planeja; do educador que facilita a atividade, dos educandos, da instituição. Tem um "a fazor de quê", como objetivo mais amplo; e um "para quê" mais específico
Ambiente criar campo, acolhimento (flores, comida, círculo)
Recursos/ Ferramentas que estamos compartilhando para termos nossa caixinha, a abrir e escolher o que utilizar conforme esse contexto mais amplo
Avaliação (autoavaliação, formulário, roda, 360?)
Registro (estamos compartilhando formatos e objetivos também).
Improviso (é necessário conhecer muito, planejar muito, e não ser controlador para confiar no processo e nas pessoas).
3: Recursos didáticos: produzir, encontrar, remixar, organizar, catalogar
editarApresentação disponível aqui.
- Que recursos educacionais utilizamos? Como e onde os encontramos? Quem faz remix? Onde guarda e como organiza as produções?
- Repositórios institucionais: o que procuram usuários, metadados, descritores, recomendações;
- Recursos educacionais abertos: contexto, definição, direitos autorais, licenças abertas, os 4 R, tecnologias e formatos abertos.
4: Registrar e avaliar processos e resultados sempre, adequando a rota ou iniciando ciclos
editarBibliografia
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