Educação Aberta/Microsoft Teams (na UnB)

O que

O que é essa plataforma?

O Microsoft Teams é uma plataforma de web conferência com diversas funcionalidades: realização de videochamadas online, como envio de mensagens, criação de espaços colaborativos, envio e recebimentos de arquivos, dentre outros. Esta Plataforma esta inserida no pacote Office 365, uma suíte de aplicativos. Estes serviços são oferecidos para empresas, instituições de ensino, pequenos negócios e uso pessoal.

Na Universidade de Brasília (UnB), a plataforma Microsoft Teams é disponibilizada aos alunos de forma gratuita através de um acordo de cooperação? entre a universidade e a empresa. Para ter acesso a plataforma os alunos devem acessar a suíte de aplicativos Microsoft Office 365 Educacional, onde terão acesso a outros serviços da Microsoft além do Teams. A plataforma é utilizada para transmissão de vídeo aulas ao vivo e que podem também ser gravadas e consultadas posteriormente, criação de salas de aula virtuais, criação e realização de atividades. Dentre outras ações, os alunos da Universidade de Brasília conseguem acessar a plataforma por meio de um e-mail institucional.

Link(s) relevantes para a plataforma

https://www.microsoft.com/pt-br/microsoft-teams/log-in

O que essa plataforma oferece como serviço

A plataforma Microsoft Teams oferece diversos serviços. Estes incluem: a realização de chats que permitem a comunicação em tempo real através de mensagens de texto, tanto em conversas individuais quanto em grupos. Essa plataforma possibilita a realização de chamadas de vídeo e de áudio tanto para conversas individuais quanto em reuniões de grupo, também permite compartilhar a tela durante as chamadas, as conversas são armazenadas permitindo que o usuário consulte o histórico de mensagens a qualquer momento assim como as gravações de reuniões também possibilitam a criação de eventos ao vivo.

Possui uma integração com os demais aplicativos da Microsoft tais como: Word, Excel, Powerpoint o que facilita a colaboração direta dos usuários dentro da plataforma. Tem integração com outras ferramentas tais como OneDrive, Planner e SharePoint. Esta plataforma também organiza equipes de trabalho com canais específicos para diferentes tópicos, departamentos e projetos possibilitando a colaboração e o fluxo de trabalho.

Conta a segurança da criptografia de dados, politicas de conformidade com regulamentações GDPR, ou Regulamento Geral de Proteção de Dados é uma lei europeia que regulamenta a forma como as empresas e organizações lidam com os dados pessoais de cidadãos da União Europeia, o GDPR entrou em vigor em 2018,este regulamento também regulamenta a exportação de dados pessoais para fora da União Europeia (isso é ok, mas não se aplica ao Brasil), este regulamento aplica-se a empresas que forneçam bens ou serviços a pessoas da União Europeia, mesmo que não pertençam a União Europeia.

A autenticação multifatorial, a integração desta plataforma a OneDrive, Sharepoint permite o armazenamento e compartilhamento seguro de arquivos dentro da plataforma, bots de automação de tarefas rotineira o que possibilita ao usuário a automatizar os fluxos de trabalho possibilitando executar comandos direto da plataforma.

Tipo de software

O Microsoft Teams é um software de código proprietário. Porém a própria Microsoft disponibiliza alguns aplicativos para o Microsoft Teams de código aberto. São exemplos o Caminhos de Aprendizagem do Microsoft 365 (Introdução) e o Centro de Operações de Emergência (TEOC) do Microsoft Teams. Os códigos ficam disponíveis no GitHub (da Microsoft), uma plataforma de hospedagem de código-fonte, e sob a Licença MIT.

Quem

Donos

A Microsoft é uma empresa estadunidense, dirigida por Satya Nadella. É Bill Gattes o fundador da Microsoft. A Microsoft possui os seguintes diretores executivos: Judson Althoff Vice- presidente executivo e diretor comercial, Kathleen Hogan Vice presidente executivo e diretor de recursos humanos, Satya Nadella Presidente e diretor executivo, Takeshi Numoto Vice - presidente executivo e diretor de marketing, Brad Smith e Cristóvão Jovem Vice - Presidente executivo, desenvolvimento de negócios, estratégias e empreendimentos.

Financiadores

O Microsoft Teams foi desenvolvido pela Microsoft, que é uma empresa de capital aberto. São alguns investidores da Microsoft:

• The Vanguard Group;
• BlackRock;
• State Street;
• Fidelity Investments.

Tamanho

De acordo com o balanço divulgado pela empresa Microsoft, em 2019, o Teams tinha 13 milhões de usuários ativos. Já no ano de 2023, foi divulgado que o aplicativo teams contava com 300 milhões de usuários ativos. A plataforma teams tem uma escala global. Com a pandemia do Covid-19, houve um crescimento de 1000% no número de videochamadas, no mês de março de 2020, devido ao isolamento social e ao trabalho home office.

Em relação ao faturamento, a empresa Microsoft como um todo, teve um aumento de 20% no terceiro trimestre fiscal de 2024 em relação ao mesmo período do ano passado, atingindo a marca de lucro de US$ 21,9 bilhões. Em 2023, seu faturamento chegou a US$ 211 Bilhões, segunda a análise feita por Júnior Borneli.

Público alvo

Como público alvo geral há pequenos e médios negócios, grandes empresas, uso pessoal e educação. O público alvo específico da educação são principalmente alunos e professores das diversas etapas de ensino, como superior e básico.

Onde

Servidores

Dados são armazenados na região geográfica associada à organização do Microsoft 365 ou do Office 365.

Quando

Histórico da plataforma

A história da Microsoft Teams surgiu da necessidade da Microsoft de criar uma plataforma de comunicação e colaboração para o ambiente de trabalho para ambientes modernos.

Em 2016, surgir rumores sobre uma concorrência do Slack por parte da Microsoft. Já em 2017 a Microsoft lança oficialmente o Teams, ela foi lançada como uma solução integrada de chat em equipe, videoconferência, armazenamento de arquivos e colaboração com objetivo de melhorar a produtividade e comunicação local de trabalho. O lançamento da Microsoft Teams foi uma resposta a crescente demanda por ferramentas de comunicação no local de trabalho. Em 2018 a Microsoft Teams? foi integrado ao Office 365, o que permitiu aos usuários acessar o Teams a partir de suas contas no Office 365 e colaborarem em documentos pelo Teams.

O ano é 2019 é a Microsoft Teams ultrapassou sua concorrente a Slack em numero de usuários ativos diariamente (fonte), neste mesmo ano a Microsoft Teams lança novos recursos e atualizações. Em 2020, devido a pandemia o Teams passa a ter uma grande demanda devido muitas empresas adotarem o trabalho remoto, com todo esse crescimento de usuários a Microsoft Teams introduziu novos recursos para apoiar o trabalho remoto, com o aumento de número de participantes e aprimoramento da segurança e privacidade (ok, mas sem dizer o que é parece propaganda... o que melhorou?).

Em 2021 a Microsoft expandiu ainda mais o Microsoft Teams, integrando-o ao Microsoft Viva, uma plataforma de experiência do funcionário (?) projetada para melhorar o bem-estar, a colaboração e o aprendizado no local de trabalho. Essa integração reforça o papel central do Microsoft Teams no ecossistema do Microsoft 365 e destaca seu papel como uma ferramenta fundamental para a colaboração e comunicação no local de trabalho digital.

Ao longo dos anos, o Microsoft Teams evoluiu para se tornar uma plataforma abrangente e líder de mercado (fonte) para comunicação e colaboração no ambiente de trabalho digital, oferecendo uma ampla gama de recursos e funcionalidades para equipes e organizações em todo o mundo.

https://pt.linkedin.com/pulse/hist%C3%B3ria-do-microsoft-teams-edvaldo-zummf#:~:text=Em%2014%20de%20mar%C3%A7o%20de,comunica%C3%A7%C3%A3o%20no%20local%20de%20trabalho. O que esse link?

Histórico de adoção

A Microsoft Teams foi adotada pela Universidade de Brasília no ano de 2019, por meio de uma parceria entre as instituições. Cerca de 50 mil estudantes passaram a poder utilizar esta ferramenta de maneira gratuita, por meio do e-mail institucional. O centro de informática ficou responsável por realizar a migração da base de dados de e-mails institucionais dos estudantes regulares. Uma mensagem foi enviada até os alunos notificado os primeiros a receber a mensagem foram os alunos de graduação e depois os de pós-graduação.

Anteriormente, os alunos acessavam o Webmail de aluno da UnB. Após esta migração o acesso a caixa de e-mail do aluno passou a ser possível somente através do Office 365.

Porque

Histórico

De acordo com o Processo SEI nº 23106.005659/2019-98 (documento 3623528), consta que desde o ano de 2018 o Centro de Informática da UnB, juntamente com a Microsoft Brasil, iniciaram as tratativas para a utilização do pacote Office 365 A1 for Education para a comunidade acadêmica da UnB (discentes, docentes e técnicos). No entanto, somente no dia 24 de setembro de 2019, foi firmado o contrato (não é bem contrato, vocês mesmas falaram) entre a Reitora da Universidade de Brasília e a Microsoft.

Razão para uso ou adoção

Segundo o próprio site da Universidade de Brasilia, a adoção para o uso do pacote Office 365 versão nuvem, incluindo também a plataforma Teams, gera para a universidade redução de gastos e eficiência nos serviços prestados, uma vez que não mais será necessária a manutenção de espaço de armazenamento no sistema do Centro de Informática para os alunos, e também não haverá necessidade de gestão do serviço de Webmail de Aluno, o que implicava em direcionamento de pessoal, equipamentos e energia elétrica.

Consta no termo que a Microsoft fica responsável para o treinamento do corpo docente da universidade para a inserção de tecnologia no processo de aprendizagem e nas ferramentas oferecidas. Também fica responsável de registrar a UnB no maior portal de colaboração mundial para professores e diretores de escolas, denominada como a COMUNIDADE DE EDUCADORES MICROSOFT.

Como

Financiamento

Em relação ao termo estabelecido entre a UnB e a Microsoft Brasil, fica evidente que não há transferências de recursos financeiros entre as duas organizações.

Mas analisando a empresa Microsoft como um todo, de acordo com a análise feita por Júnior Borneli , a partir do faturamento da empresa no ano de 2023 que resultou em US$ 211 bilhões, cerca de 35% (US$ 71 bilhões) da receita da Microsoft vem dos produtos (Windows e Office) que foram criadas há mais de 40 anos; o Azure, serviço de armazenamento em nuvem ficou responsável por 38% (US$ 80 bilhões) da receita; já o sistema utilizado pelo Xbox e LinkedIn contribuíram com 7% (US$ 15 bilhões cada); a Inteligência Artificial ficou responsável por cerca de 5% ( US$ 12 bilhões), fora outros investimentos que não foram revelados, mas juntos somam cerca de US$ 19 bilhões para a contribuição da empresa.

Desafios e potenciais problemas

O Manifesto sobre Vigilância na Educação (link) levanta preocupações sobre o uso de plataformas digitais em ambientes educacionais, com destaque para a coleta de dados dos usuários e como isso afeta a privacidade e a autonomia dos estudantes e educadores, assim como acontece no Microsoft Teams.

A plataforma Teams coleta uma quantidade significativa de dados pessoais dos usuários como o registros de atividades e as interações nas reuniões. Por meio de métricas, é possível identificar presença em reuniões e a participação por meio do chat. De acordo com as Políticas de Privacidade do Teams, a coleta desses dados serve para personalizar a experiência do usuário e por meio delas os organizadores podem monitorar o desempenho dos usuários.

Pensando no âmbito educacional, os educadores podem utilizar essas métricas para monitorar o comportamento de seus estudantes. Observando relatórios do Microsoft Teams, é possível identificar que existem vários dados que estão sendo monitorados, como as mensagens dos chats tanto das equipes como nas mensagens privadas, a última atividade acessada, o número de reuniões que participou, o tempo de partilha de áudio e vídeo, entre outras ações que estão sendo avaliadas. Dessa forma, é possível perceber que existe uma potencial vigilância constante e que esse monitoramento pode ser invasivo, pois, os estudantes podem se sentir controlados em relação ao desempenho por conta dessa observação constante.

Ainda nas Políticas de Privacidade, a Microsoft confirma que os dados são coletados para melhorar serviços e garantir uma experiência personalizada para os usuários. Mas, ainda que a empresa afirme que coleta esses dados, não fica claro quais são os dados especificamente, nem como de fato estão sendo utilizados, nem onde e por quanto tempo ficam armazenados e muito menos com quem está sendo compartilhado. O que nos faz refletir sobre a permanência dos dados e como esses serão utilizados no futuro pela empresa e por terceiros.

Coleta e análise de dados e metadados

De acordo com a Política de Privacidade da Microsoft,  a coleta e análise dos dados e metadados no Teams ocorre de forma ampla, é coletado dados fornecidos pelos próprios usuários e informações sobre a conta da Microsoft. Também é coletado informações sobre os dispositivos do usuário, o navegador usado, o sistema operacional e o endereço de IP. Através das interações, o Teams coleta metadados como horários das reuniões, duração, os participantes envolvidos e o que foi compartilhado na reunião. De acordo com a Microsoft, esses dados são usados para melhorar o serviço garantindo a segurança do usuário.

A Microsoft afirma que o Teams está em conformidade com leis de privacidade e proteção de dados como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) no Brasil e o GDPR (Regulamento Geral de Proteção de Dados) na União Europeia. A empresa se compromete a respeitar os direitos de privacidade e fornecer ferramentas de controle aos usuários.

Predição e modulação de comportamento, criação de perfis

A partir da leitura do artigo sobre modelagem preditiva e influência no comportamento do cliente, é possível perceber que a  predição e modulação de comportamento no Microsoft Teams ocorrem através da coleta e análise de dados e metadados sobre o uso da plataforma. Com base nos dados coletados e nas interações no Teams, o sistema pode identificar os padrões de comportamento do usuário e prever quais serão as possíveis funcionalidades que o usuário poderá utilizar no futuro. Podendo ir ajustando as recomendações para facilitar seu uso.

Geração e proliferação de material preconceituoso ou fake news

Buscando manter a segurança digital, a Microsoft possui regras e políticas que visam tomar as medidas cabíveis em casos do usuário infringir alguma de suas políticas. As regras do que pode ou não fazer estão descritas no Contrato de Serviço onde inclui também o Código de Conduta da Microsoft. Estes termos proíbem a disseminação de materiais que promovam informações falsas. Os usuários podem reportar os conteúdos ofensivos, o que pode agilizar a remoção de tal material.

Fidelização dos usuários

A fidelização dos usuários do Teams pode ser alcançada porque o Teams está integrado ao Pacote Microsoft 365, onde o usuário tem acesso a várias ferramentas como Word, Excel, PowerPoint, OneDrive, SharePoint além do próprio Teams.

Autonomia tecnológica institucional, dos docentes ou discentes

A autonomia tecnológica no Teams é limitada, visto que existem algumas restrições feitas pelas configurações e políticas institucionais que limitam realizar a configuração do Teams de acordo com as preferências dos docentes ou discentes. Como já foi dito anteriormente, a Microsoft define as políticas em relação a coleta de dados, com isso, fica limitado aos usuários escolher quais dados querem que seja coletado ou não.

Venda e compra de dados entre empresas e geração de ‘big data’

Apesar da Microsoft afirmar em suas Políticas de Privacidade que não vende os dados dos usuários. No entanto, empresa coleta muitos dados que são analisados e geram Big Data. Com base nessas arquiteturas, a geração de dados começa com o armazenamento de dados em si bem como a partir dos dados coletados, que podem gerar insights sobre os usuários. A Microsoft também compartilha os dados coletados com afiliadas e subsidiárias controladas pela Microsoft. Os dados também são usados pela própria Microsoft para gerar valor comercial.

Censura e controle (remoção de conteúdos, contas)

A Microsoft explica em seus termos de serviço que a violação das políticas da plataforma não é permitida. De acordo com a segurança digital da Microsoft, se o usuário violar alguma política, poderá sofrer ações como a restrição do conteúdo ou o uso da conta. Em casos de violações graves ou repetidas, o usuário poderá ter como penalidade a suspensão de conta. Geralmente essa suspensão é permanente, o usuário perderá todas as licenças, assinaturas.

Mecanismos de proteção

Para garantir a segurança dos dados, é importante configurar o Microsoft Teams além de buscar boas práticas de uso. Para isso, é importante revisar as permissões que foram concedidas a aplicativos terceiros para que tenham acesso a algumas informações do usuário. Para conferir quais aplicativos estão integrados ao Teams e editar as permissões concedidas ou não, vá em Configurações > Permissões do aplicativo.

Também é possível configurar as notificações recebidas pelo Teams, para isso, vá em Configurações > Notificações e atividade. É interessante desativar as notificações durante reuniões ou quando estiver usando telas compartilhadas.

O Teams permite que usuários externos sejam adicionados a equipes e reuniões. Para proteger sua privacidade, quando se é organizador da reunião, é possível limitar o acesso de convidados, atribuindo permissões mínimas necessárias. Para reuniões com convidados externos, use a opção de sala de espera, para controlar quem entra na reunião. Também é possível definir o que os convidados podem ou não acessar, em reuniões com um número maior de pessoas, pode ser importante desativar o uso do chat para evitar distrações e evitar que informações importantes se percam.

Dentro de uma equipe, é possível criar canais separados para organizar diversos tópicos, facilitando a organização e a busca de informações. Por exemplo, dentro da equipe existe a possibilidade de criar um canal destinado a informações gerais, a projetos, a materiais compartilhados, entre outros.

Outra ferramenta, é quando estiver em reuniões e precisar compartilhar a tela, escolha compartilhar apenas uma janela específica por exemplo, uma apresentação do PowerPoint, ao invés de compartilhar a tela inteira. Isso evita a exposição de informações de outros aplicativos ou notificações.

Para facilitar o manuseio durante as reuniões, é possível utilizar alguns atalhos do teclado para ativar ou desativar o microfone: Ctrl + Shift + M. Para ativar ou desativar o acesso da câmera: Ctrl + Shift +O. Para realizar o compartilhamento de tela: Ctrl +Shift+E e para levantar a mão: Ctrl+Shift+K.

Com a função Não perturbe ativa, é possível que o usuário ainda  receba notificações de pessoas com acesso prioritário. Para definir os contatos prioritários, basta ir em: Configurações > Privacidade > Não perturbe > Gerenciar acesso prioritário.

Essa função pode ser ativada quando o usuário estiver compartilhando a tela e não quiser receber notificações ou chamadas, por exemplo.

Alternativa(s)

Descrição

Uma alternativa ao Microsoft Teams é a BigBlueButton (BBB) que é uma sala de aula virtual feita especificamente para a educação e é feita em software livre com a licença LGPL Versão 3.0.

O BigBlueButton pode ser integrado ao Moodle.

É possível fazer videochamadas online para até 150 usuários, criar enquetes, selecionar participantes, usar um quadro virtual, apresentar slides durante a videochamada, gravar as videochamadas. O BigBlueButton também pode ser instalado em servidores privados, tem acessibilidade visual e de áudio, suporta leitores de tela, possui criptografia, anonimidade, sem reconhecimento facial, sem coleta e armazenamento de dados.

A plataforma disponibiliza diversos tutoriais sobre como instalar e usar a plataforma, além de suporte de duvidas, soluções de problemas. e perguntas frequentes. A plataforma também exige que os desenvolvedores tenham no mínimo um conhecimento básico em Tecnologia da Informação (TI) .

Existem parceiros e serviços que oferecem acesso ao BBB como a Mconf (brasileira) e a Blindside Network que podem dar suporte na instalação, implementação e desenvolvimento da plataforma.

As universidades públicas no Brasil já tem acesso ao BBB através do ConferênciaWeb da RNP.

Link

https://bigbluebutton.org/

https://github.com/bigbluebutton/bigbluebutton

Viabilidade

Essa plataforma é alternativa viável, já que a UnB não precisaria ter exatamente um vinculo com a desenvolvedora e poderia customizar a plataforma de acordo com as demandas trazidas por seus usuários. A Universidade possui sua própria equipe de servidores especializados em TI.

Uma forma de ser implementada seria apresentando a plataforma aos professores, estudantes e demais indivíduos que forem ter contato com a plataforma. Ouvi-los para saber o que pensam e oferecer formação para que todos saibam como a plataforma funciona, como usar, como seus dados são utilizados e armazenados e tudo mais que for necessário para garantir que a implementação ocorra sem percalços.

Os principais desafios e problemas a serem superados serão principalmente em ensinar os usuários a utilizarem a plataforma. O BBB não possui uma suíte de aplicativos complementares como o Office 365.

O BBB, em termos de videoconferência, é melhor que o Microsoft Teams, pois para fazer melhorias e resolver problemas, e a UnB não estará 100% dependente de uma empresa estrangeira e com código proprietário, como é o caso do Microsoft Teams atualmente.

Análise crítica

Avaliamos a plataforma Microsoft Teams como uma boa plataforma, pois é bem completa, existem diversas funcionalidades e possibilidades de uso. Podemos trabalhar em equipe a distância em tempo real e criar e editar materiais compartilhados. Mas a plataforma tem muitos recursos que, para a educação, podem ser considerados inúteis, pois ela parece ter uma configuração mais empresarial do que educacional. Ao compará-la ao BBB, que é explicitamente uma plataforma educacional, vemos essa diferença.

Dizemos que ela pode te recursos que podem ser inúteis para a área educacional partindo de nossa própria experiência com ela durante a pandemia do Covid 19, que se resumiu a videochamadas, apresentar slides, fazer comentários nas videochamadas, entrar em equipes, e ter acesso a materiais que os professores disponibilizavam; não tínhamos conhecimento das demais funcionalidades nem para que serviam.

Como desafios que enfrentávamos durante o ensino remoto na UnB, durante a pandemia, e enfrentamos hoje para quem ainda utiliza a plataforma, é principalmente a falta de suporte quanto a problemas de uso, como o que alguns estudantes vem enfrentando com o novo sistema de segurança, onde temos que acessar o aplicativo authenticator para ter acesso ao email institucional. Muitos não sabem como fazer e quando procuram suporte não encontram. Alunos tem que aprender sozinhos a mexer na plataforma, já que não nos foram apresentados tutoriais ou oferecidos mini cursos.

Do nosso ponto de vista atual percebemos que em muito pouco tempo o Microsoft Teams cairá em 100% de desuso, se já não caiu, entre os estudantes da UnB, já que muitos estudantes já relataram nem ter mais o aplicativo instalado e nem usar mais, e quando usam é em algum caso isolado de algum professor que ainda opta por utilizar a plataforma.

Créditos

• Eloisa Ferreira Gonçalves
• Vitória dos Santos Marques dos Reis
• Danielly Cristina Pereira Dias
• Fernanda Leite Francelino