Práticas Corporais 2014/Aula 12

25 de Novembro de 2014,

Grupo: André Maciel, Camila Suga e Jader Ferreira.

I. Tema e Objetivo da Aula editar

Tema: Pedagogia do Lian Gong

Objetivo: Através da aula prática aproximar os alunos da pedagogia e vivência do Lian Gong, tendo foco nesta aula em respiração. Através da aula teórica fazer os alunos entenderem da filosofia do Lian Gong, dos elementos, chi e do equilíbrio entre elementos, órgãos e cheio/vazio.

II. Materiais e Espaço Utilizado editar

Espaço Utilizado: Sala de Ginástica do Clube de Regatas Saldanha da Gama e sala de aula da Unidade Ponta da Praia da Unifesp

Materiais: Para a aula prática foram utilizados tatames e aparelho de som. Para a aula teórica foram utilizados computador e retroprojetor.

III. Método Didático editar

Aula prática e teórica ministrada pelo professor Vinícius Terra

1- Explicação e preparação para a aula

2- Realização de exercícios para o pescoço e ombro

3- Realização de exercícios para costas e região lombar

4 - Realização de exercícios para glúteos e pernas

4- Realização da série inteira (pescoço, ombro, costas, região lombar, glúteos e pernas)

5- Realização de Tao Yin (meditação e alongamento)

6- Aula teórica.

IV. Fotos editar

 
Tao Yin - Posição Inicial
 
Tao Yin - Mãos sobre o Umbigo
 
Tao Yin - Mãos sobre o Abdômen Inferior
 
Tao Yin - Mãos sobre o Abdômen Superior
 
Tao Yin - Mãos no Sacro e Base da Cabeça

V. Descrição das Atividades editar

A parte prática iniciou-se com uma breve explicação e preparação para a aula

O professor explicou que a aula teria foco na execução dos exercícios em conjunto com respiração adequada (inspiração durante a extensão e expiração durante a flexão) e aproveitou também para explicar sobre as origens da energia vital no humano (criada desde sua concepção) sob a perspectiva chinesa a qual tem origem do rim (finita, energia fisiológica), dos alimentos (renovável) e da respiração (renovável, atuando na prevenção de lesões).

Com todos de pé, começou a prática dos Exercícios de Lian Gong em 18 Terapias, sendo os 6 primeiros com foco no pescoço e ombros:

1- Movimento do Pescoço

2- Arquear as Mãos

3- Estender as Palmas para Cima

4- Expandir o Peito

5- Despregar as Asas

6- Levantar o Braço de Ferro

Em sequência, mais 6 movimentos com foco nas costas e região lombar:

7- Empurrar o Céu e Inclinar para o Lado

8- Girar a Cintura e Projetar as Palmas

9- Rodar a Cintura com as Mãos nos Rins

10- Abrir os Braços e Flexionar o Tronco

11- Espetar com a Palma para o Lado

12- Tocar os Pés com as Mãos

Para finalizar, 6 exercícios focando glúteos e pernas:

13- Rodar Joelhos à Esquerda e Direita

14- Flexionar as Pernas e Girar o Tronco

15- Flexionar e Esticar as Pernas

16- Tocar os Joelhos e Levantar a Palma

17- Abraçar o Joelho contra o Peito

18- Passos Marciais

Ao término da sequência, o professor reiniciou os 18 movimentos do Lian Gong, só que dessa vez com acompanhamento do áudio para nortear e facilitar a compreensão dos movimentos.

Parte 1 e Parte 2

O professor explicou o porque de se repetir esses movimentos do Lian Gong, argumentando que com as repetições há maior familiaridade com o movimento, entendendo-o e fazendo expandir seu repertório, além de poder se atentar aos detalhes e sutilezas que num primeiro momento se perdem. Ele também citou ter suas sequências favoritas, porém preferiu por repetir esta.

Na próxima parte da aula prática, o professor citou o Tao Yin, que é uma prática de meditação semelhante ao Yoga, derivada da medicina chinesa.

Pode ser feito de pé, mas nessa aula todos os exercícios foram feitos no solo.

- Posição inicial: deitado em decúbito dorsal, prestar atenção na respiração (se a inspiração é mais longa ou curta que expiração; se é mais projetada mais torácica ou abdominal) sem forçar.

- Liberar tensões no rosto: relaxar os músculos faciais e os ombros; abrir um "sorriso interno" (permitir que seu corpo se "abra" para ter essa experiência).

- Direcionar esse "sorriso interno" para baixo, pousando ambas as mãos sobre o umbigo, sem entrelaçar os dedos. Sentir o peso das mãos sobre a barriga, sua respiração, o calor dessa região.

- Deslizar os dedos para baixo, na região do abdome inferior, a uma distância de 4 a 5 dedos abaixo do umbigo, com as mãos formando uma diagonal. Prestar atenção na região e sentir o calor.

- Agora para a região superior do abdome (ainda abaixo do peito), colocar as mãos. Perceber se há alguma sensação diferente, devido o fluxo de energia estar anteriormente direcionado à região inferior.

- Deslizar as mãos para as linhas da virilha (região de energia sexual, complexa, tensa). Perceber se a energia/calor das mãos consegue relaxar os ligamentos dessa região, tentando trazer a 'respiração' que estava superior, para a virilha.

- Direcionar a mão esquerda para trás, na base da cabeça e a mão direita abaixo do sacro. A perna direita pode ficar flexionada para facilitar o movimento e a perna esquerda estendida no chão. Pela respiração, tentar sentir o movimento liberar a tensão dessa região.

- Colocar as mãos nas costelas inferiores (base da caixa torácica). Perceber o peso das mãos, o calor, os pulmões expandindo e voltando ao normal.

- As mãos vão se deslocar para as costelas superiores, cruzando os braços, colocando as mãos debaixo das axilas Direcionar a atenção, energia/fluxo, consciência para os meridianos do corpo.

- Pousar as mãos sobre o pescoço, sentir esse calor aliviar as tensões, desbloquear retesamentos e sentir a energia

- Colocar as mãos nas têmporas. Notar o relaxamento na face do rosto, perceber se há alguma contração/relaxamento na região.

- Botar as mãos no topo da cabeça, como se colocasse uma coroa. Sentir o calor e o fluxo de energia gerado/mobilizado para essa região. Na respiração, quando soltamos o ar, podemos imaginar uma energia cinzenta saindo do corpo; e na inspiração, uma energia dourada, renovada.

- Volta à posição inicial.

Ao final dessa sequência, o professor pediu que os alunos formassem um círculo e se sentassem com as pernas cruzadas (perna de índio). Apoiar a mão esquerda na perna esquerda, com a palma para cima, enquanto a mão direita com a palma para baixo irá "flutuar" sobre a mão esquerda do colega ao lado. O professor orientou para que deixássemos o espaço entre a sua mão e a do colega o mais próximo possível, sem encostá-las, apenas sentindo o fluxo de energia passando ali. Conforme a sensibilidade fosse aumentando e para que pudéssemos sentir/perceber mais facilmente, o professor pediu que fechássemos os olhos e mantivéssemos da mesma forma as mãos e a concentração. Consonante à atividade, o professor pediu para juntarmos nossas palmas das mãos, uma com a outra, de forma a deixar o mínimo espaço possível, ainda canalizando aquela energia/calor percebidos anteriormente. Após um tempo, o professor pediu que fizéssemos uma "modulação" da energia entre as mãos, afastando-a e aproximando-a lentamente, fazendo movimentos no ar, como se estivesse manipulando uma "esfera de energia". Caso fosse possível manter a conexão com as mãos mais afastadas e ainda sim sentir a energia/calor emanando das mãos, manter desse jeito. Caminhando para o fim, o professor pediu para direcionar as palmas das mãos para bem próximo do nosso rosto e sentir a energia concentrada durante toda a atividade.

Na parte teórica, ele falou sobre Cosmologia e alguns conceitos, dando continuidade aos temas da parte prática, Lian Gong e Tao Yin.

Coração: elemento fogo

O coração é o "ser" governante que reina sobre todos os outros órgãos. Um coração sereno não está na garganta (ansioso e "falando pelos cotovelos"), na mente (preso aos pensamentos), nem fora de si (eufórico). O coração deve estar "vazio", protegido nas profundezas do nosso baixo ventre. Essa região, na Medicina Tradicional Chinesa (MTC) é caracterizada pelos rins, cujo elemento é a água e está relacionado a escuta. Ao unir coração e rins, equilibramos água e fogo. Se há esse equilíbrio, há escuta (dos rins) e consciência (do coração), então escutamos nosso coração, logo, escutamos nosso corpo.

Cosmologia - Conceitos:

- Qi ("chi")

Tipos de energia, origem e equilíbrio.

- Yang-Yin

Relações de equilíbrio de energia, nos relacionamentos, nos movimentos corporais, nos tipos de pulso.

- Canalização das energias

12 pares de meridianos principais: Pulmões, Intestino grosso, Estômago, Baço, Coração, Intestino Delgado, Bexiga urinária, Pericárdio, Rins, Triplo Aquecedor, Vesícula Biliar e Fígado.

5 elementos: Metal, Terra, Fogo, Madeira e Água.

VI. Fichamento do texto editar

Origem e Desenvolvimento dos Exercícios Terapêuticos Chineses

No período de 2852 a.C. a 2400 a.C., considerada uma era lendária, os princípios de considerar a vida como o bem de mais valia e a longevidade como expressão máxima da sabedoria persuadem e direcionam os chineses até os dias atuais. Poetas e sábios louvavam a longevidade, como na seguinte citação de Zhuan Zi: “Soprar e aspirar, expelindo o velho e assimilando o novo, para tornar-se forte como um urso, vivo como um pássaro e atingir a longevidade”.

Essa busca de longevidade, o povo mantinha sua fé no deus da longevidade (Lou Sou Xin) além das diversas práticas e técnicas criadas por sábios, santos, médicos para fortalecer a mente, o corpo e as emoções, e assim, conseguir superar e sobreviver a 5000 mil anos de guerras e catástrofes.

Esses exercícios terapêuticos chineses são patrimônio nacional, garantindo a manutenção do padrão de saúde do povo chinês. Mesmo tendo diferenciações de técnicas e práticas, existe um mesmo princípio em comum, o dao-in (indução da circulação do qi), cuja prática consiste em: “Chacoalhar os músculos e os ossos para movimentar as articulações e mobilizar o qi e o sangue, fazendo-os fluir.”

Em 1973, foram encontrados livros de medicina contendo desenhos com mais de 40 posturas de dao-in. Ao final da dinastia Han, o médico Hua Tuo (141-208), a partir do dao-in, criou o “Jogo dos 5 Animais”: uma série de exercícios terapêuticos inspirados nos movimentos do veado, urso, tigre, macaco e garça, com o objetivo de prevenir e tratar doenças.

No Médio Império, entre as dinastias Suei (587-617) e Tang (618-907) o reconhecimento do dao-in como uma opção importante e amplamente aplicada à terapêutica médica fez com que posteriormente surgissem novos exercícios para fortalecimento físico, como o Qi Gong, Exercícios para Regeneração dos músculos e tendões, Exercícios dos 8 brocados de seda, Tai Ji Quan, entre outros. Na criação do Lian Gong em 18 Terapias, Dr. Zhuang enfatiza o valor terapêutico do dao-in aos exercícios para fortalecimento do corpo para com as necessidades do homem contemporâneo, mantendo vivo o conhecimento de sábios, santos e médicos. Formando assim, uma conexão entre passado, presente e futuro.

Significado do Ideograma Lian Gong

Lian: treinar, exercitar

Gong: trabalho persistente e prolongado que atinge um nível elevado de habilidade

“Liang Gong é o trabalho persistente e prolongado de treinar e exercitar o corpo físico com o objetivo de transformá-lo de fraco para forte e de doente para saudável.”

Assim como forjar e refinar um metal pode ser trabalhoso (“mil marteladas e centenas de refinações”), no treinamento do Lian Gong em 18 Terapias as marteladas no metal simbolizam a prática diária dos exercícios, enquanto as refinações, as mudanças que ocorrem como resultado, de fraco para forte, com atuação do zhen-qi (qi verdadeiro).

As oito Características principais do Lian Gong em 18 Terapias

1.     Movimentação Global, Objetivo Específico

O impedimento na execução de um movimento geralmente vem acompanhada da dor. Essa sensação de dificuldade pode ser prevenida e/ou tratada com a prática regular de uma movimentação adequada para soltar os músculos, fáscias, tendões, ligamentos e abrir as articulações. Sendo uma prática individualizada, profilática e terapêutica, o Lian Gong possui exercícios para cada região anatômica e fisiológica afetada, convindo com a necessidade do indivíduo em sua execução. Com as repetições de um movimento dentro da série, pode-se visar a melhora da patologia não só local, como também o corpo como um todo, fortalecendo-o.

2.     Mobilizar o Nei Jing (Força Interna) e obter a percepção sensorial do Qi (Sopro Vital)'

Nos tratados da medicina tradicional chinesa consta que nossos membros, ossos, órgãos do corpo humano são alimentados pelo qi e pelo sangue circulante: “O qi é o comandante do sangue, o seu movimento faz o sangue circular, o seu retardo leva o sangue a se estagnar.”

Isso reforça o princípio anterior, de que deve sempre haver movimento, contudo há a ressalva da responsabilidade de como direcionar esse gasto de energia para se manter em movimento. As dores e inflamações podem ocorrer devido a fatores externos (vento, frio, secura, etc.), internos (emoções negativas, como raiva, tristeza, medo), bem como a “má utilização” do corpo com posturas inadequadas, sedentarismo, esforço excessivo, etc. Por isso a realização do Lian Gong em 18 Terapias se torna tão importante nas funções fisiológicas, pois movimenta o corpo de forma harmoniosa, alterando as condições patológicas do qi retardado e do sangue estagnado: “Que a intenção lidere o qi, que este dê origem ao nei jing  e que o nei jing alcance os quatro membros.”

3.     A Terapia e o Exercício se ajudam mutuamente

Quando nos encontramos saudáveis as forças negativas não conseguem penetrar nosso corpo, pois o zhen-qi está pleno e o organismo equilibrado: “fortalecer o qi saudável e eliminar fatores negativos”. Com essa ideia, o tratamento através de acupuntura e/ou remédios somadas às práticas de do Lian Gong em 18 Terapias será capaz de ativar o zhen-qi e recuperar as funções dos órgãos e membros atingidos. Algumas vantagens desse procedimento:

- Aumento do poder imunológico do corpo

- Fortalecimento do físico

- Aumento do efeito terapêutico do tratamento médico

- Diminuição do tempo de tratamento

- Consolidação do efeito terapêutico após o tratamento e prevenção de recaída da doença

- Ajuda aos pacientes que têm dificuldades para ir ao médico (pacientes que moram distantes dos centros de saúde obtêm resultados bastante satisfatórios com a prática do Lian Gong)

Com maior aceitação à prática do Lian Gong, ocorre uma mudança da mentalidade dos pacientes, modificando sua postura passiva em aceitar tratamento somente medicamentoso, adotando um hábito mais ativo e responsável pela recuperação da própria saúde.

4.     Terapia para a dança, profilaxia para a saúde

Nas dinastias Han (141-208) e Tang (618-907), alguns médicos além de clinicarem, praticavam e ensinavam exercícios fáceis para seus pacientes fazerem em casa, com a finalidade de controlar e prevenir doenças. O Dr. Zhuang seguindo essa experiência herdada de seus conterrâneos elaborou o Lian Gong 18 Terapias.

“Um médico experiente trata a doença antes que apareça, um médico novato a trata depois que já ocorreu.”

Estatísticas de diversas partes da China mostraram que os trabalhadores que sentiam dores no corpo tiveram bons resultados terapêuticos com a prática do Lian Gong. Relatos de pessoas que praticavam pelo menos uma a duas vezes ao dia passaram a sentir seus músculos equilibrados e restaurados. Na velhice, há diminuição da força, funcionamento dos órgãos e dos membros. Com a prática perseverante, ocorre várias melhorias como recuperação da vitalidade fisiológica, fortalecimento físico e retardo da velhice.

5.     Amplitude e abrangência do movimento dependente das articulações'

Quanto mais amplo e abrangente a execução do movimento, mais livre, intenso e eficiente é o movimento, solicitando mais fibras musculares, tendões, ligamentos e articulações. A importância se dá à soltura dos tecidos moles adjacentes à articulação a fim de dissolver aderências, contraturas e rigidez, readquirindo a movimentação normal do segmento e aumentando a força dos músculos. Tendo em isso vista, o praticante deve sempre buscar de forma gradativa a maior amplitude de movimento quando realiza os exercícios para que os resultados sejam alcançados.

6.     Movimento Lento, Contínuo, Equilibrado e Natural

Um indivíduo que possui alguma patologia e/ou sente dores não consegue executar os movimentos de forma tão rápida. Portanto, as sequências são realizadas de forma calma, contínua, leve e equilibrada para que os tecidos moles possam se soltar e aos poucos, permitindo a movimentação até o possível do seu limite máximo. Praticar os exercícios dessa maneira, além de ser o mais adequado, dá maior consciência do indivíduo para com o seu corpo, evitando traumas e outros males que poderiam ser causados caso os movimentos fossem realizados de forma abrupta e forte.

7.     Coordenação Espontânea da Respiração com o Movimento

A coordenação da respiração com a execução do movimento aumenta a amplitude de movimentação do diafragma, conquistando maior duração da respiração e aumento da capacidade pulmonar. Isso possibilita não só a sensação de melhora respiratória aguda, mas também com o passar da prática, modulando as condições patológicas do sistema respiratório como um todo, melhorando sua qualidade. A pulsação do ventre e tórax resultante da respiração “massageiam” órgãos e vísceras, melhorando também as funções do sistema digestivo, seu metabolismo e funções vasculares. Temos aqui o “fu zhen-qie xie” (preservar o qi correto e eliminar o qi perverso).

8.     Exercícios Simples e Fáceis de Executar

(Autoprevenção e Terapia)

A composição dos exercícios do Lian Gong em 18 Terapias é bem simples e fácil de fazer. Independente da idade, estatura, condição de saúde, social, cultural. A opção de efetuar um movimento, uma série ou a sequência toda fica a critério do indivíduo e suas necessidades. Pode ser aplicada em qualquer ambiente e feita de forma sentada, por exemplo (movimento do pescoço e ombro). Graças a essa dinâmica e flexível forma de ginástica terapêutica, ela consegue ser muito bem recebida por iniciantes de práticas físicas, fazendo com que seus exercícios sejam popularizados e difundidos de forma abrangente. Ao longo da prática perseverante, a percepção dos resultados e seus efeitos ocorrem quando há fortalecimento da saúde, modificação do estado de uma patologia (se há melhora ou piora), diminuição do tempo de tratamento e prevenção de recaídas, aumento da resistência às doenças. Enfim, o Lian Gong em 18 Terapias é uma terapia para todos aqueles que buscam uma melhor qualidade de vida, prevenindo os males e buscando a longevidade.

VII. Discussão e Dúvidas dos Alunos editar

Os alunos tiveram dificuldades para realizar a parte de meditação do Tao Yin, visto que relaxaram demais (alguns até dormindo); também houve dificuldade na concentração sentir a energia/conexão com o outro e para formar a esfera de chi.

VIII. Temas Interdisciplinares editar

A prática do Lian Gong tem relação com muitas matérias que formam o curso de Educação Física podendo citar os módulos de: Cinesiologia, Biomecânica, Módulo do Aparelho Locomotor (MAL), Doenças Crônicas, Nutrição e Módulo dos Tecidos aos Sistemas (MTS) além do eixo de Trabalho em Saúde (TS).

Cinesiologia, Biomecânica e MAL realizam o estudo das estruturas do aparelho locomotor humano e os mecanismos que o fazem entrar em movimento, sendo essenciais para o entendimento e aplicação de qualquer prática de exercício físico, inclusive o Lian Gong.

O módulo de Doenças Crônicas estuda os princípios das doenças crônicas mais recorrentes e também maneiras de como o exercício físico pode auxiliar no tratamento, sendo que práticas alternativas como o Lian Gong são recomendadas para algumas doenças crônicas como diabetes e artrose.

O módulo de nutrição aborda o estudo dos principais macronutrientes e micronutrientes necessários para uma vida saudável e também a relação da alimentação com exercícios, conhecer maneiras corretas de se alimentar é uma base da medicina chinesa e empregada no Lian Gong pelas quais será fornecida energia vital ao organismo.

O módulo de MTS estuda a anatomia e fisiologia dos principais sistemas do corpo humano e considerando as teorias da medicina chinesa que envolvem a necessidade de equilíbrio entre os órgãos, como coração, fígado, rins, estômago e baço é interessante saber de como funcionam e se relacionam tais órgãos.

O eixo de TS traz aos alunos questionamentos sobre o conceito de saúde, sua aplicação e maneiras de humanizar esse processo. O Lian Gong é um exercício que por ser fácil de executar e barato também é uma excelente ferramenta a ser trabalhada na promoção e prevenção de saúde, com aplicação para os mais diversos segmentos da população.

IX. Material Relacionado editar

http://www.taochia.pro.br/taoyin.htm

Manual de Lian Gong da Prefeitura de Campinas

http://www.liangongbrasil.com.br/

Vídeo: sequência completa

X. Conclusão editar

O Lian Gong é um conjunto de exercícios que promovem o bem estar físico sendo fácil de aprender, realizar e podendo ser feito por qualquer pessoa e em qualquer lugar, sendo assim uma ótima prática que pode ser utilizada nas redes de saúde tanto de forma coletiva como de forma individual. A filosofia que vem junto ao Lian Gong de equilíbrio é importantíssima para lembrar aos praticantes a necessidade de uma boa alimentação, ser ponderado e menos atarefado. Assim o Liang Gong é uma prática que pode ser observada de um âmbito interprofissional (Educação Física, Nutrição, Fisioterapia e Psicologia) para a prevenção da saúde e melhora da qualidade de vida de seus praticantes.

XI. Comentários Sobre a Última Aula editar

O grupo formado por Caio, Luana e Raphael registraram e apresentaram a última aula de forma clara e coesa. Registraram falas e explicações do professor Vinícius durante a aula teórica e prática, como a fala das andorinhas e colheita. Conseguiram transmitir a aula prática mesmo tendo participado ativamente da mesma (a auto massagem coletiva). Conseguiram entender e explicar o equilíbrio entre os órgãos e sua relação entre acúmulo e doença.

XII. Referências Bibliográficas editar

Lee, Maria Lucia. Lian Gong em 18 terapias. São Paulo: Editora Pensamento, 1997.

Chia, Mantak. Tao Yin. São Paulo: Editora Cultrix, 2000.

Avaliação do Professor do Caderno Colaborativo Aula 3 editar

NOTA 9,0

A avaliação do caderno será feita conforme os seguintes critérios e valores:

1) realizar a leitura obrigatória de modo aprofundado (1,0)

2) apresentar a leitura no começo da aula conforme roteiro de orientação enviado (0,0)

3) apresentar perguntas sobre a leitura para a turma (0,0)

4) registrar sua leitura/apresentação/perguntas na plataforma colaborativa wikiversidade (1,0)

5) registrar a aula daquele dia (relatório multimídia) (1,0)

6) publicar a aula daquele dia na plataforma colaborativa wikiversidade em forma de texto + imagens e inserir links para publicações de slides, áudio e vídeo em sites de compartilhamento (como youtube) (5,0)

7) revisar a aula publicada pelo grupo anterior ao seu e fazer comentários (1,0)

8) cumprir o prazo de uma semana para realizar todas as etapas, ou seja, publicar tudo até a aula seguinte (1,0)