Sociologia e Comunicação Cásper 2022/Modernidade/Atividade I
ATIVIDADE i
1) Como podemos pensar esta citação e a sua relação com os sistemas peritos ou especialistas?
Quanto veneno vai parar no seu prato? No novo episódio do Pauta Pública, falamos sobre o monitoramento do uso de agrotóxicos no Brasil com a repórter Júlia Rohden, que vem se dedicando a essa cobertura no projeto Por Trás do Alimento, uma parceria da Pública com a Repórter Brasil. E você, nosso Aliado, já pode ouvir o episódio 37 antes de todo mundo!
Desde o começo do mandato, o governo Bolsonaro publicou a aprovação de 1682 novos produtos agrotóxicos. No total, são 3748 produtos liberados para serem utilizados no país — vários dos quais, vale dizer, são proibidos na Europa ou Estados Unidos. Neste cenário, não chega a ser surpresa que os alimentos que consumimos estejam com índices de agrotóxicos acima do limite permitido.
Uma reportagem da Agência Pública revela, por exemplo, os resultados de uma pesquisa do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que encontrou índices de agrotóxicos superiores ao permitido em 89% das amostras do feijão-de-corda, também conhecido como feijão caupi. É o prato do dia com um tempero indigesto de glifosato. (Podcast Pauta Pública - Andrea Dip e Clarissa Levy)
2) Como podemos relacionar esta citação a um tema desenvolvido nesta aula?
“...Eia! eia! Eia!/Eia eletricidade, nervos doentes da Matéria! /Eia telegrafia-sem-fios, simpatia metálica do Inconsciente! /Eia túneis, eia canais, Panamá, Kiel, Suez! /Eia todo o passado dentro do presente! /Eia todo o futuro já dentro de nós! eia! /Eia! eia! eia! /Frutos de ferro e útil da árvore-fábrica cosmopolita! /Eia! eia! eia! eia-hô-ô-ô! /Nem sei que existo para dentro. Giro, rodeio, engenho-me. /Engatam-me em todos os comboios. /Içam-me em todos os cais. /Giro dentro das hélices de todos os navios. /Eia! eia-hô! Eia!/Eia! sou o calor mecânico e a electricidade!...” (Álvaro de Campos. Ode Triunfal).
3) Qual é a relação entre esta música e a modernidade?
“- Olá! Como vai?/- Eu vou indo. E você, tudo bem?/- Tudo bem! Eu vou indo,correndo pegar meu lugar no futuro… E você?/- Tudo bem! Eu vou indo, em busca de um sono tranquilo… Quem sabe?/- Quanto tempo!/- Pois é, quanto tempo!/- Me perdoe a pressa, é a alma dos nossos negócios!/- Qual, não tem de quê! Eu também só ando a cem!/Quando é que você telefona? Precisamos nos ver por aí!/- Pra semana, prometo, talvez nos vejamos… Quem sabe?/- Quanto tempo!/ Pois é… Quanto tempo!/- Tanta coisa que eu tinha a dizer, mas eu sumi na poeira das ruas.../- Eu também tenho algo a dizer, mas me foge à lembrança!/- Por favor, telefone! Eu preciso beber alguma coisa, rapidamente…/ - Pra semana…/- O sinal…/- Eu procuro você…/- Vai abrir, vai abrir…/- Eu prometo, não esqueço, não esqueço…/- Por favor, não esqueça, não esqueça…/- Adeus!/- Adeus!/- Adeus!” (Sinal Fechado. Paulinho da Viola).