Laboratório de Jornalismo Multimídia/2021/2021/Imagens na ecologia digital

Bem-vinda/o à tarefa de imagens na ecologia digital

O que há do outro lado de sua janela?
Esta é a segunda tarefa da disciplina Laboratório de Jornalismo Multimídia e, por isso, etapas de inscrição são necessárias. A inscrição é individual e, portanto, deve ser realizada por todos. Você deve realizá-las antes de iniciar o trabalho.

O trabalho é individual.

Não se esqueçam de realizar o registro wiki para a realização da tarefa e de estar logado! Sem isso, não tenho como te identificar.

Prazo editar

O trabalho é feito pela Wikiversidade e em outras plataformas. Ao estarem logados e inscritos corretamente, o que fizerem nesta plataforma gerará um relatório, que acompanharei. O controle das tarefas feitas fora da Wikiversidade deve ser reportado nesta plataforma.

O prazo de entrega é até 11 de abril. Sugiro que façam antes!

As aulas de 22/3 e de 29/3 serão destinadas integralmente à atividade. A devolutiva ocorrerá até um mês após a entrega.

Proposta editar

 

Neste trabalho, vamos passar por todo o processo de produção, edição, carregamento e estruturação de imagens na internet. A proposta é que construamos um projeto fotográfico coletivo, com alta performance em otimização.

Para isso, vamos:

  1. fotografar
  2. editar a fotografia com tecnologias ágeis
  3. carregar e estruturar a imagem editada no Wikimedia Commons
  4. escrever um texto jornalístico curto a partir da imagem
  5. publicar a imagem em redes sociais
    1. publicar a imagem no Facebook
    2. publicar a imagem no Twitter
  6. publicar o trabalho na tabela de controle da Wikiversidade

Fotografar editar

Para este trabalho, é esperado que façam uma fotografia digital com a seguinte proposta:

Para onde correm os entregadores? O que se testemunha sobre a cidade no vaivém dos motociclistas de aplicativo? 

Individualmente e por fim juntos faremos um projeto fotográfico colaborativo de documentação da cidade durante a pandemia. O sujeito fotográfico é o entregador de aplicativo; o objeto é nossa cidade, o que descobrimos dela, olhando pela janela, pela rua, por seu carro, através da sociedade.

Se você estiver num ambiente em que a fotografia do "mundo de entrega" não é possível, a ausência dessa circulação, ou seja, a documentação da calmaria reinante, é sua contribuição neste projeto. A busca será portanto em criar uma linguagem em que nesse vazio imediato se tenha uma noção de que estamos vendo seu testemunho do mundo durante a pandemia.

A fotografia é livre, mas deve preferencialmente ser feita a partir da janela de sua casa ou de uma vista geral de sua rua. Não queremos uma fotografia de retrato, queremos um plano aberto!

Cuidados
 
  • A imagem precisa ser tirada em alta resolução. Se for usar seu celular, verifique que está programado para esse tipo de imagem;
  • Não fotografe a partir de dispositivos de redes sociais;
  • Tire várias fotografias -- mesmo que só escolha finalmente uma para o trabalho;
  • Se for fotografar atrás de uma janela, tome cuidado com o reflexo e sujeiras;
  • Pelos dados de EXIF, lembrem-se, os dados de produção da imagem são identificáveis, o que inclui data e geocoordenada. Vocês não serão rastreáveis pela fotografia, mas eu saberei se realmente fizeram o exercício.

Justificativa do exercício: Nesta etapa, o estudante vai utilizar um dispositivo próprio para produzir um objeto de comunicação, uma fotografia digital, seguindo uma pauta e no contexto de um projeto coletivo.

Avaliação: Serão considerados na nota a realização do trabalho de acordo com as instruções e a adequação à pauta sugerida. Vale dois sobre dez.

Editar a fotografia com tecnologias ágeis editar

Produzir uma imagem é apenas um primeiro na atuação jornalística sobre ela, no ambiente digital. É preciso editar a imagem:

  • ajustando luz e cor
  • equilibrando contraste
  • removendo sujeiras
  • cortando elementos desnecessários
 

Em 2019, antes da pandemia, fizemos uma saída fotográfica registrando "humanos da Avenida Paulista". Veja nesta página de entrega do trabalho como ficaram as edições: Laboratório de Jornalismo Multimídia/Projeto fotográfico/Carregamento. Nem todas ficaram boas, e não são para usar como modelo, mas dão uma noção do que pode acontecer entre uma imagem "bruta" e uma imagem editada.

A regra é que uma edição para o digital deve ser rápida. Chamamos isso de "edição ágil", numa referência a uma metodologia de trabalho chamada agile. No geral, uma edição não pode durar mais do que cinco minutos por imagem. Veja no relógio quanto tempo você demorar para esta parte do trabalho e pense uma vez ela finalizada o que poderia ter feito para ir mais rápido.

É preciso escolher bem a tecnologia que se quer usar. Não use tecnologias de redes sociais, como filtros do instagram, zap e afins. É preciso tomar cuidado para não reduzir o tamanho da imagem, algo que sempre fazem essas tecnologias. Há várias tecnologias da Adobe, que podem usar. Para quem não se sente confortável com o Adobe, sugiro este aplicativo: Snapseed. Muito fácil de usar! Vejam para referência este vídeo com instruções.

Cuidado: Tenha certeza de não perder resolução na imagem, com a edição. A medida mais fácil disso é olhando o tamanho do arquivo, em bytes. Não é necessário adotar uma proporção definida.

Justificativa do exercício: Nesta etapa, o estudante vai colocar em prática aptidões de edição rápida de imagem.

Avaliação: Serão considerados na nota a realização do trabalho de acordo com as instruções. Vale um sobre dez.

Carregar e estruturar a imagem editada no Wikimedia Commons editar

Como carregar imagens no Wikimedia Commons
Sugestão: vídeo mais longo sobre como funciona o ecossistema digital livre para imagens.

Agora que sua imagem está editada, vamos carregá-la no Wikimedia Commons. Trata-se de um repositório de imagens livre, isto quer dizer, que é possível reutilizar as imagens que lá estão, sendo a única exigência a de creditar o fotógrafo. Falaremos mais sobre licenças no próximo módulo da disciplina.

Carregar é relativamente simples. Veja o vídeo nesta seção. Para referência, há também este material, páginas 36 a 39.

Antes de carregar
  1. Verifique que sua imagem tem pelo menos 750 kB -- se estiver com menos é que algo deu errado e verifique que não pegou transferiu a imagem por rede social;
  2. Esteja logado/a ;
  3. Clique aqui e selecione a imagem que deve ser carregada
Carregando
  1. Indique que as fotografias são de sua autoria (aqui você está adotando uma licença livre)
  2. O título da fotografia pode seguir o seguinte modelo: nome do projeto - seu nome de usuário - o que retratou. Exemplo: Mundo de entrega - Joalpe - Vista de meu quarto.
  3. A legenda no Commons refere-se ao que, em multimídia, chamamos muitas vezes de alt-text ou texto alternativo. Deve ser um texto de até 100 caracteres que descreve de modo objetivo o que está retratado na imagem. Exemplo: Entregador de aplicativo sobre uma motocicleta em alta velocidade, em São Paulo. Se quiser se aprofundar sobre isso, veja: este texto sobre o uso de alt-text em SEO.
  4. A descrição é uma apresentação detalhada do que foi produzido na imagem. Aqui, você pode apresentar o contexto, os elementos retratados com mais detalhe, a função social da imagem. Importante: ao fim da descrição, escreva "Fotografia realizada no contexto de um projeto educacional na Faculdade Cásper Líbero, em 2021". Não há limite de caracteres para a descrição.
  5. Na data, se não aparecer automaticamente (e isso é muitas vezes sinal de que algo deu errado, como por exemplo você ter transmitido a imagem por rede social -- o que não deveria fazer!), coloque manualmente a data em que tirou a fotografia.
  6. Insira como categoria apenas: Projeto Commons da Faculdade Cásper Líbero (JO/2021).
Adicionando metadados e publicando
  1. Após clicar em publicar o arquivo, vai aparecer uma página para que coloque informações estruturadas sobre a imagem. É imprescindível que o faça! Pense nisso como tags e nomeio tudo o que consegue ver na imagem. Se o termo que você procura não aparecer na busca, tente um termo mais geral. Veja abaixo como os dados de uma imagem são estruturados.
  2. Siga para a publicação da imagem. Et voilà!

Justificativa do exercício: Nesta etapa, o estudante vai atuar de acordo com protocolos de descrição, estruturação e otimização de imagem carregada em ambiente digital.

Avaliação: Serão consideradas na nota a realização do trabalho de acordo com as instruções (1), a correção do título, da legenda e da descrição (1) e a completude e consistência da estruturação de metadados (2). Vale quatro sobre dez.

Escrever um texto jornalístico curto a partir da imagem editar

Abra seu editor de texto favorito e escreva um texto jornalístico livre a partir da imagem que você produziu. Em especial, mas não obrigatoriamente, aborde a situação dos entregadores e do mercado de entregas em São Paulo, durante a pandemia. Se falar sobre os entregadores não for adequado dado o contexto de produção de sua imagem, aborde de maneira mais subjetiva o contexto de testemunhar o mundo a partir de sua janela ou perspectiva, na pandemia.

O texto não deve ter hyperlinks, pois será levado para as redes sociais. O tamanho esperado é até 550 caracteres, contando espaço.

Imagine que está escrevendo um dos parágrafos que acompanha este ensaio fotográfico do Hypeness: Fotos de entregadores em quarentena italiana para refletir sobre racismo e colonização.

Justificativa do exercício: Nesta etapa, o estudante vai realizar um texto num formato bimidiático, ou seja, um texto associado a uma imagem.

Avaliação: Será considerada a adequação do texto às instruções e à proposta temática. Vale um sobre dez.

Publicar a imagem em redes sociais editar

Publicar a imagem no Facebook editar

 

Temos agora uma imagem e um texto! Muito bem! Vamos agora fazer esse conteúdo ganhar o mundo. Para isso, vamos entender como funciona o Facebook e a linguagem bimidiática!

  • Orientação teórica: "Uma imagem vale mais que mil palavras? Humans Of New York e a febre de páginas que contam histórias de anônimos através de fotografias no Facebook" - Maísa de Oliveira Vicente
    • "Em abril de 2014, um levantamento feito pela Folha de São Paulo identificou mais de 200 páginas ao redor do mundo que estão seguindo o exemplo do HONY e espalhando na web histórias dos mais variados tipos, usando apenas posts com fotografias e pequenos relatos."
    • "Adriana Baptista, uma pesquisadora portuguesa do Centro de Linguística da Universidade de Lisboa, utiliza um termo interessante para descrever textos que combinam de várias maneiras diferentes imagens e palavras, ela os chama de textos bimídia. Para a pesquisadora, esses textos bimídia privilegiam sistematicamente as situações em que as imagens são usadas como ilustrações de um texto. 'É preciso compreender que as imagens apenas legendadas (sem qualquer outro tipo de texto) são já uma forma de anexar dois meios de apresentações diferentes, com consequências eventualmente muito diversificadas. As legendas parecem, pois, ter uma quota-parte muito significativa na construção dos sentidos que se atribuem às imagens.'"

O primeiro espaço em que publicaremos portanto é o Facebook, um dos sites mais acessados do mundo. Nossa atuação nesse espaço será bimidiática, tal qual descrito acima. Cada um com sua contribuição, mas juntos, já que estamos num mesmo projeto, vamos montar um projeto de comunicação social colaborativo. Eu o intitulei: Mundo de entrega, uma página no Facebook.

O que você precisa fazer, agora, é:

  1. Descarregar do Wikimedia Commons a imagem que produziu -- é muito importante que baixe a imagem do Commons e não a recarregue diretamente de seu dispositivo, pois a imagem será entendida como a mesma, o que aumentará sua performance;
  2. Entrar na página do projeto no Facebook;
  3. Clicar em publicação, daí inserir a imagem e o texto jornalístico que você produziu a partir dela;
  4. Inserir pelo menos cinco hashtags, incluindo #casperlibero e #mundodeentrega . As outras hashtags ficam a seu critério, mas veja este material sobre como escolhê-las. Não são muito úteis no Facebook, note, porque a maior parte das comunicações é privada, mas no caso de páginas, como a nossa, ajudam a performance de otimização até mesmo fora da rede social, por exemplo em buscadores como o Google.

Saí do pressuposto de que todo mundo tem conta no Facebook. Se não tiver é agora a hora de criar! As imagens de seus colegas aparecem na aba Comunidade, na página do Facebook.

Justificativa do exercício: Nesta etapa, o estudante vai trabalhar a difusão de seu produto jornalístico numa rede social, no contexto de um projeto coletivo.

Avaliação: Será considerada na nota a realização do trabalho de acordo com as instruções. Vale um sobre dez.

Publicar a imagem no Twitter editar

 

O Facebook é uma rede "fechada", no sentido de que boa parte da comunicação que lá ocorre, não é visível. Estratégias de difusão precisam levar em conta a característica dessa rede. Vamos agora trabalhar no Twitter, uma rede totalmente aberta, onde tudo o que postar será visto.

As organizações de jornalismo não encontraram ainda plenamente seu espaço no Twitter. Profissionais de comunicação individualmente adotam uma posição ativa nessa rede. Veja aqui um texto interessante sobre jornalismo e Twitter: "Twitter: a nova ferramenta do jornalismo".

Nossa estratégia vai ser aproveitar posições de hub para amplificar nossa pauta. (Se você não se lembra o que é um hub em rede social, volte à aula um :P.) Para isso, você vai ter de:

  1. Descarregar do Wikimedia Commons a imagem que produziu -- é muito importante que baixe a imagem do Commons e não a recarregue diretamente de seu dispositivo, pois a imagem será entendida como a mesma, o que aumentará sua performance;
  2. Editar a imagem, colocando nela um texto curto (algumas palavras bastam!) que, a partir de sua imagem, faça refletir sobre a situação de entregadores na pandemia;
  3. Publicar a imagem no Twitter, a partir das seguintes instruções:
    1. Sua postagem deve ser uma resposta a uma mensagem que você identificar como sendo de um hub do Twitter, num assunto pertinente ao que você está tratando;
    2. Sua postagem deve conter a imagem, o link para o Wikimedia Commons onde ela foi publicada originalmente (a versão sem texto em cima) e pelo menos três hashtags. Uma dessas hashtags deve ser obrigatoriamente: #mundodeentrega . As outras são livres. Veja na seção acima um link sobre como escolher hashtags;
  4. Curta e retuíte pelo menos cinco postagens que tenham a hashtag #mundodeentrega . Você as encontrará fazendo a busca pela hashtag no Twitter, http://shorturl.at/ituAV. Escolha postagens que ainda não tenham sido retuitadas ou curtidas ou que tenham sido pouco retuitadas ou pouco curtidas. Aqui, vamos viralizar!

No ano passado, fiz um projeto parecido sobre a ditadura militar brasileira, que pode olhar neste link: https://rb.gy/oww7hz, para referência.

Saí do pressuposto de que todo mundo tem conta no Twitter. Se não tiver é agora a hora de criar!

Justificativa do exercício: Nesta etapa, o estudante vai trabalhar a difusão de seu produto jornalístico numa rede social, no contexto da criação de um movimento de difusão de uma hashtag a partir de uma estratégia de hub.

Avaliação: Será considerada na nota a realização do trabalho de acordo com as instruções. Vale um sobre dez.

Publicar o trabalho na tabela de controle da Wikiversidade editar

 

Boa, chegou até a última parte do trabalho!

Assim que tiver completado todas as etapas acima, preencha a tabela que segue. Para isso,

  1. clique em 'criar atividade' na linha do nome de usuário wiki que você criou para esta disciplina;
  2. não mexa na linha de nome de usuário, pois automaticamente colocará o nome de usuário com o qual está logado (aliás, verifique -- e verifique de novo -- que está logado/a, pois se não estiver não acho seu trabalho);
  3. busque no Wikimedia Commons a imagem que você carregou e na seção adequada cole o nome exatamente tal qual aparece no título da página. Exemplo: File:Mundo de entrega - Joalpe - Vista de meu quarto.jpg . Não se esqueça do File: no início e do .jog (ou outro formato que tiver usado), no fim;
  4. cole o texto jornalístico na seção adequada;
  5. coloque o link de sua postagem no Facebook na seção adequada. Para achar o link direto para uma postagem no Facebook, tem de clicar no horário ou na data de publicação. O link que surgir será o link direto. Veja aqui instruções;
  6. coloque o link de sua postagem no Twitter na seção adequada. Para achar o link direto para uma postagem no Twitter, clique tem de clicar no horário ou na data de publicação. O link que surgir será o link direto.

Se houver algum erro, a publicação ficará estranha. Clique de novo no botão na linha de seu nome para ajustar o trabalho. O preenchimento desta tabela é como verificarei a realização do trabalho.

Justificativa do trabalho: A sequência de exercícios avalia várias habilidades fundamentais da comunicação multimidia, como a produção, edição, redação bimidiática e estruturação de metadados para imagens digitais, além de ter dois pontos práticos relacionados às redes sociais. No geral, busca-se desenvolver duas competências profissionais: o desenvolvimento de boas práticas para a publicação na internet e a capacidade de seguir protocolos e instruções detalhadas.

Nome de usuário(a) Imagem Legenda (até 550 caracteres com espaço) Facebook Twitter Página da atividade

Joalpe

  Esta imagem de foca é um exemplo -- aqui vocês colocam o texto jornalístico que escreveram [1] [2] Ver página
11000141JOAOVICTOR Criar atividade
AbelhaVermelha Criar atividade
Afonso800 Criar atividade
Alexandre Arias Criar atividade
Alexandre Kenzo Criar atividade
Alexandre Puga Criar atividade
Amanda Nunes Moraes Criar atividade
AnaClara2021 Criar atividade
Anabaps Criar atividade
AnaLambert42 Criar atividade
André Udlis Criar atividade
AnnaCas123 Criar atividade
Arthur Batista Pimentel Criar atividade
Bárbara Vetos Criar atividade
BC8687 Criar atividade
Beatriz Foiadelli Criar atividade
Beatriz Testa Criar atividade
Bialopes12 Criar atividade
Biel Teles Criar atividade
BrunaRoberti Criar atividade
Bruno Genovesi Criar atividade
Daniela Santos Soares Criar atividade
Debr1994 Criar atividade
Diego Alejandro Meira Criar atividade
Diogo Yamada Assis Criar atividade
DioMonte Criar atividade
Eduardoreis2904 Criar atividade
Felipe Sapia Criar atividade
Gabriella Capuano Criar atividade
Gabrielle Lopes Fernandes Criar atividade
Giodanjo Criar atividade
Giovanna Delegá Criar atividade
Giuaya Criar atividade
Giubs Deker Criar atividade
Giulia Lozano Criar atividade
Gustavo Henrique Dantas Criar atividade
Ian Casalecchi Criar atividade
Isabela Novelli Criar atividade
Isabella Gemignani Criar atividade
Isabelle Fumes Criar atividade
Isadora N.P Criar atividade
Izabella Giannola Criar atividade

Jbaricatti

  No dia 10/04, fez mais de 30° na Vila Cruzeiro. A foto foi feita no momento mais quente do dia. Do alto dos nossos apartamentos na zona sul, nem reparamos devido aos ar-condicionados ligados na temperatura mínima. Mais pessoas em casa resultaram em mais pedidos, o que, por sua vez, gerou um aumento de 20% no número de entregadores.

Em um dos poucos pontos de sombra da rua, ele desacelera, é um momento onde pode fugir do sol e dar uma pausa, antes de voltar os movimentos de perna sincronizados em direção à próxima entrega.

[3] [4] Ver página

JPconze

  Durante o estado de emergência decretado em janeiro, os comércios de Portugal foram obrigados a fechar as portas ao público. Assim, os serviços de entrega se tornaram uma das medidas mais utilizadas pelos comerciantes para continuar em serviço. Em Ericeira especialmente, o comércio local adotou o Ericeira Eats, aplicativo exclusivo da cidade. Dessa forma, observa-se como os entregadores têm sido fundamentais no dia-a-dia tanto dos habitantes recebendo suas refeições, como dos restaurantes que passam por muitas dificuldades durante lockdown. [5] [6] Ver página

Júlia Pupo

  A música cessou juntamente ao cheiro de churrasco, e os "splashs" que ecoavam quando algum vizinho pulava na piscina também. Essa pandemia arrancou pequenos prazeres que faziam parte de nossas vidas e que nos mantinham sãos, nos condenando a uma realidade monótona que só pode ser vivida em um espaço físico e social limitado. Longe da movimentação da cidade e sem o barulho ensurdecedor das motos dos entregadores é difícil distinguir a solidão do privilégio. [7] [8] Ver página

Juliamm01

  Da vista dessa janela pouco se vê o mundo de entrega, por mais que parece irreal a falta de movimento de entregadores dado a situação pandêmica que vivemos e a conveniência que o delivery traz. E no interior alguns dos grandes e famosos aplicativos nem entregam. O que meus olhos podem ver por aqui é uma calmaria das ruas e uma bela vista da Serra da Mantiqueira ao fundo, e meus ouvidos agradecem o silêncio que acompanha essa paisagem. [9] [10] Ver página
Ver página

Juliawiki25

  Quem tem o luxo de ficar em casa? Segundo a OMS, o isolamento social é uma das maneiras efetivas de combater a pandemia da Covid-19, que já vivemos há mais de um ano. Mas ficar em casa é um privilégio de poucos. As figuras mais constantes na rua são os entregadores. Em julho de 2020, de acordo com cálculos da Análise Econômica Consultoria, eles já representavam 15% de todos os trabalhadores informais do Brasil. Para muitos deles, circular a cidade com mochilas, marmitas, bebidas ou outras mercadorias é a forma de continuar vivo em meio ao caos. [Facebook] [Twitter] Ver página

Juubritom

  Enquanto São Paulo segue sendo o estado com maior número de mortes pela COVID'19, eles não param. Considerados parte dos "serviços essenciais", os motoboys de delivery correm contra o tempo para levar comida ás pessoas e, ao mesmo tempo, correm risco de vida todos os dias se expondo ao vírus. No entanto, levando em consideração a realidade de muitos deles, ou eles aceleram e realizam seu trabalho, ou faltará comida em sua mesa mais tarde. Nós os vemos todos os dias - quase impossível não ver as cores fortes de sua mochila e ouvir o barulho de suas motos - mas o governo não. Se são essenciais, por que seus direitos, também essenciais, não são atendidos? [11] [12] Ver página

KarinaFAlmeida

  Todos os dias, pessoas de diferentes idades, gêneros e classes atravessam a cidade com a missão de levar encomendas diversas até seus respectivos destinos. Com as restrições advindas da pandemia, o aumento da demanda do “mundo das entregas” foi inevitável. É um trabalho incessante no qual a desvalorização é marcante. Além da baixa remuneração e longas horas de trabalho, há perigos evidentes como os acidentes, por exemplo. Em certos horários o movimento torna-se constante nas ruas da cidade, mas em momento algum estão ausentes. [13] [14] Ver página

Laarissabreu

  Enquanto alguns podem optar por fazer suas atividades dentro de casa, alguns não têm escolha e precisam trabalhar para garantir o sustento da família. Durante a pandemia, a realidade dos entregadores de aplicativo está longe de ser tranquila. São horas ininterruptas de trabalho, debaixo de sol ou chuva e, muitas vezes, sem um meio de transporte adequado para o serviço, como os trabalhadores que precisam utilizar bicicleta, além do descaso de algumas empresas que não garantem assistências básicas aos trabalhadores. [15] [16] Ver página

Larissa Mariano

  Com a pandemia de Covid-19, rotinas de trabalho tiveram de ser alteradas para reduzir a circulação do vírus. No entanto, com um maior número de pessoas em casa, serviços essenciais tiveram suas cargas dobradas. Para os entregadores de aplicativo, por exemplo, seus pedidos e demandas se tornaram ainda maiores. Esses trabalhadores prestam serviços para plataformas voltadas para esse meio, e não para estabelecimentos específicos. Por esta causa, precisam acumular em sua rota várias entregas durante o dia para garantirem uma renda razoável. [17] [18] Ver página

Laura Vicaria

  Calor, um sol digno de banho de mar no final da tarde, clima abafado. Na avenida da praia de Santos, um entregador se cobre com mangas longas para se proteger das queimaduras do fim de verão e seca o suor da testa com uma flanela. Não há pausa para ele pois, assim que uma entrega finaliza, o aplicativo logo volta a apitar, sinalizando mais um pedido do outro lado da cidade.

Em uma realidade em que os turistas evaporaram, a pessoa que requisitou um lanche não pensa nas condições de trabalho do entregador. É preciso pensar no próximo, até mesmo naquele que trocará poucas palavras com você.

[19] [20] Ver página

Laura.MonteiroF

  A pandemia intensificou o comércio eletrônico. No mundo dos entregadores, a crise sanitária trouxe sérios danos para os motoristas de aplicativo: sem proteção ou garantias de trabalho, eles arriscam suas vidas diariamente em troca de uma quantia mínima, a qual, muitas vezes, não custeia os gastos básicos de seu lar. Trabalhar mais e ganhar menos tornou-se uma realidade no duro contexto pandêmico. [21] [22] Ver página

Leafelix

  Infelizmente, o privilégio de ficar em casa não é universal. Entregadores de aplicativo estão na linha de frente da covid-19 e enfrentam situações de risco, longas jornadas de trabalho e má remuneração. Com mais de 350 mil mortes no Brasil, os entregadores garantem que milhares de pessoas permaneçam em suas casas, mas para eles isso não é uma opção. Quem está provendo segurança e direitos trabalhistas para esses profissionais? O silêncio é ensurdecedor. [23] [24] Ver página

Leo Clusella

  A pandemia afetou o Brasil de diversas formas, entre elas, na circulação de pessoas. Hoje, ruas desertas e pouco movimento caracterizam a fase em que cidades e estados vivem. A situação é catastrófica, e as pessoas, com medo de uma possível exposição ao vírus, se mantém trancadas em suas casas, fazendo com que as ruas se tornam um espaço tomado por entregadores de aplicativo, ramo que cresceu absurdamente durante a quarentena. [25] Ver página

Leonardo Cavallaro

  Injusto, perigoso e, muitas vezes, desumano. Esses adjetivos definem bem a profissão de entregador de aplicativo. Sem garantias ou direitos de trabalho, com jornadas exaustivas e extenuantes e uma remuneração que não condiz com os seus esforços diários, os motoboys enfrentam de frente a maior crise sanitária do século XXI e saem pelas ruas com o objetivo de fazer a comida chegar na residência das pessoas e, sobretudo, garantir o sustento básico e o pão de cada dia. São verdadeiros guerreiros e essenciais para a nossa sociedade. [Facebook] [Twitter] Ver página

LeonardoSCunha

  Nos apartamentos, moradores se protegem do vírus que levou a mais de 300 mil óbitos somente no Brasil. Já nas ruas, os entregadores continuam trabalhando. Não necessariamente por opção, mas por necessidade. A baixa remuneração dos aplicativos e a baixa oferta de direitos pelas empresas de entregas não permitem que eles consigam ficar em casa. O que fica garantido, sim, é a jornada exaustiva de trabalho, o descanso na rua e a falta de segurança. É possível se prevenir do vírus assim? [26] [27] Ver página

Letícia Keller

  Com a pandemia da Covid-19, o mundo teve de se adaptar a um “novo normal”, fazendo da palavra “reinvenção” a realidade de muitos. No país, o vírus transformou o básico em luxo, deixando os menos privilegiados à mercê da esperança, como é o caso dos motoboys. Estes, expostos a longas jornadas, baixa remuneração e exposição diária à doença, são aqueles que entregam, mas pouco recebem. O medo de contaminação sentido por esta parcela é ignorado, bem como seus rostos por baixo dos capacetes, mas a demanda e o contágio continuam crescendo. [28] [29] Ver página

Leticiaslopes

  Ultimamente, um dos setores de trabalho mais invisíveis da sociedade está sendo essencial para continuarmos com um pouco de normalidade. Com o isolamento, a circulação de entregadores de aplicativo cresceu consideravelmente, sendo possível encontrá-los em todas as horas do dia. Contudo, eles ainda são extremamente desvalorizados, com jornadas frenéticas e pouco salário. Assim, é preciso, cada vez mais, reconhecer sua indispensabilidade e respeitar aqueles que arriscam suas vidas para que não arrisquemos a nossa. [30] [31] Ver página

Lorenzo1819

  Desde o início da pandemia em 2020, a quarentena passou a ser o método mais efetivo de se combater o avanço de infecções e mortes causadas pela COVID-19 enquanto não havia vacinas ou quando a situação é complicada como é hoje no Brasil, mas em um país como o nosso, esse método acaba apenas expondo a desigualdade e os privilégios daqueles que podem trabalhar de casa. É o caso dos motoboys e entregadores de aplicativo, que muitas vezes tem essa como a única fonte de renda e preferem não arriscar o emprego, por isso se expõem rodando a cidade e assegurando que os outros fiquem em isolamento. [32] [33] Ver página

Lu MSJ

  A pandemia do coronavírus tomou conta do país e obrigou a maior parte da população brasileira a ser confinada em casa. No entanto, essa realidade foi totalmente diferente para mais de 50 milhões de famílias, que recebem pequenos salários mensalmente, segundo censo do IBGE em 2017/18. A necessidade de reinvenção durante a pandemia fez o número de entregadores de aplicativo disparar, assim como suas jornadas de trabalho, que podem chegar a até 12 horas por dia. Em contrapartida, a remuneração dessa classe trabalhadora que se pôs na linha de frente, é cada vez menor. [Publicação FB] [Publicação TT] Ver página

Lucas Brito18

  Durante o pior momento da pandemia do novo coronavírus no Brasil, trabalhadores precisam sair de suas casas para sobreviver à fome, mesmo que isso simbolize morrer pelo vírus.

Com a crescente taxa de desemprego, muitos se rendem ao trabalho informal, como as entregas por aplicativo. Sem direitos trabalhistas, estão deixados a própria sorte, situação que somente piorou com a pandemia. Dentro de uma sala com ar-condicionado, representantes dos corpos parlamentares discutem o que é melhor para aqueles que, no sol quente, escolhem do que morrer.

[34] [35] Ver página

Lucas Cheiddi

  O relógio marca meio dia e meia de mais uma sexta-feira de pandemia. O sol quente registrando 35°C, em São José do Rio Preto/SP, não é suficiente para manter em casa este entregador de aplicativo. Tampouco são suficientes os 4.190 mortos pela Covid-19 da quinta-feira, no Brasil. Segundo maior número registrado no país até o momento.


Ora, se ele não levar o almoço dos que optam pela entrega, quem vai? Seu serviço é essencial!


Se ele não garantir seu almoço, passando em cada casa e falando com cada cliente, quem vai? O Estado não vai.

[36] [37] Ver página

Lucca Fazzi Stocco

  Em Mairiporã, um município com pouco mais de 100 mil habitantes. Localizado na Região Metropolitana de São Paulo, a imagem que melhor representa essa cidade é a natureza, em seu estado mais puro. A tranquilidade e a serenidade reinam nesse lugar. Ainda mais com a chegada da pandemia, que reduziu o número de pessoas que circulam nas ruas. A sensação é de quietude e sossego, nem parece que estamos a apenas 30 minutos da maior metrópole da América Latina. [38] [39] Ver página

Luiza Palermo

  A pandemia precarizou ainda mais a situação do trabalho dos entregadores de aplicativos. Com a fase vermelha decretada mais uma vez pelo governo de São Paulo, esses profissionais vivem dias incansáveis de trabalho, sem nenhuma proteção laboral ou seguros contra acidentes, tudo para garantir que a comida chegue no conforto da casa de que pode fazer quarentena. Ao sair de carro pela cidade, é quase impossível não se deparar com a grande quantidade desses profissionais na rua, ou como na foto, em frente a restaurantes aguardando os pedidos. [40] [41] Ver página

Lviquiato

  O mundo pandêmico nos traz inúmeras incertezas. No Brasil, os entregadores de comida por aplicativos sempre viveram nessa incerteza diária, que foi brutalmente aumentada pela pandemia.

Esses trabalhadores fazem uma parte importante de conexão em um momento em que devemos manter a distância. Trabalham dia e noite, arriscando suas vidas nas grandes cidades em troca de seu sustento. Mesmo assim, mal pagos e sem direitos trabalhistas, os motoboys saem para trabalhar, se expondo ao vírus para que outros possam se manter seguros.

[42] [43] Ver página

Mafepetrizzoo

  Com o avançar da pandemia e do isolamento social, os entregadores de aplicativo assumiram um papel de extrema importância na sociedade. Todos os dias milhares de homens e mulheres saem de suas casas para realizar esses serviços, submetendo-se aos perigos das ruas e ao risco de contaminação pela COVID-19. Apesar da importância do trabalho e dos riscos, esses profissionais continuam recebendo pouco e trabalhando em condições precárias. Nós, que temos o privilégio de isolamento social em casa, devemos respeitar esses profissionais que tiraram da rua, da motocicleta e do trabalho informal, o sustento para sobreviver durante a pandemia. [Facebook] [Twitter] Ver página

Malulima16

  O silêncio e o vazio da rua, que antes era sempre movimentada de carros e pessoas, reflete o impacto da pandemia e a repentina mudança de realidade. Na cidade de Mococa, interior de São Paulo, o número de novos casos de Covid-19 continua a subir diariamente, apesar de todas as restrições e medidas emergenciais. Segundo dados fornecidos pela Prefeitura Municipal, o único hospital da cidade atingiu sua capacidade máxima, com taxa de ocupação da UTI em 138,4%. A quietude tornou-se angustiante diante do cenário crítico em que estamos vivendo. [44] [45] Ver página

Manuela Montez

  O mundo é visto somente através da janela há pouco mais de um ano. Agora, as coisas no Brasil pioram imensamente. Ao ligar a televisão, entrar em redes sociais ou acessar portais de notícias, suplicamos mentalmente por boas novidades. Todo dia é um misto de não aguentar mais a situação e ter certa quantidade de esperança. E o privilégio de poder ficar em casa e olhar pela janela não é a realidade predominante do país. O que prevalece é a falta de leitos em hospitais, profissionais exaustos, o colapso do sistema de saúde, o aumento do desemprego e do número de mortes. [0] [46] Ver página

Maria Carvalho de Almeida Cunha

  Mais de 300 mil mortes. 280 mil entregadores na Grande São Paulo, de acordo com o iFood. As ruas, antes tão engarrafadas, tornaram-se palco do correr dos motoqueiros. O som dos carros foi substituído pelo ruído das motocicletas. Os entregadores de aplicativo e suas mochilas térmicas chamativas competem com o próprio tempo e sorte com o objetivo de ser rápidos e aumentar suas entregas. São os mediadores entre os privilegiados que podem se isolar e o mundo externo. Se arriscam. Para eles, não é possível ficar em casa. É necessário trabalhar. [47] [48] Ver página

Maria Fernanda Maciel

  O Brasil, antes da Covid-19, estava longe do progressismo. Em oposição, o país caminhava a um abismo, a cada dia éramos avisados, pelos noticiários, da decadência de nossa qualidade de vida e dignidade. Mais de um ano depois, muito aconteceu e nada se transformou. Sem o vírus nos sentíamos presos à negligência dos governantes com o povo, presos ao sucateamento a saúde pública e educação, ao desincentivo à Ciência. Com o vírus nos sentimos de maneira idêntica, porém com o peso de mais de 350 mil mortes dessa doença nos ombros.Também estamos presos dentro de nossas casas. [49] [50] Ver página

Mariaclarav.f

  No Brasil, com a crise e desempregos gerados durante a pandemia, muitos brasileiros deixam de exercer a sua profissão pela qual estudaram e batalharam para conseguir sustentar a própria família. Muitos dos que, agora, trabalham com delivery arriscando a saúde, trabalhavam em empresas ou restaurantes que, por conta das normas sanitárias para conter a COVID-19, tiveram de ser fechados até que o número de mortes e contaminação abaixe. Contudo, o numero de trabalhadores que se expõem diariamente para conseguir se sustentar aumenta cada dia mais. [51] [52] Ver página

Mariatl

  A pandemia do coronavírus trouxe muito caos para todos. Diariamente, notícias trágicas ecoam nos ouvidos de, principalmente, quem está na linha de frente.

Podemos dizer que a paz nos falta. O silêncio e a serenidade deixaram um espaço enorme na vida da maioria dos brasileiros. Mas é assim que eu acordo. Olho para fora, o tempo para e um passarinho pousa em uma flor e sente o cheiro do pólen.

Essa é a minha paz. Sem entregadores ou o barulho ensurdecedor do trânsito. Em meio ao caos, são nesses momentos que eu posso, finalmente, respirar.

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Marina ponchio

  A pandemia de covid-19 parou o mundo. Todos cidadãos se viram na obrigatoriedade de parar e cumprir o isolamento, entretanto, alguns não puderam seguir as recomendações. Os entregadores de aplicativo estão em uma situação muito vulnerável, constantemente em contato com outras pessoas. A demanda dos serviços de delivery cresceu durante o isolamento social, e consequentemente o trabalho dos entregadores é cada vez maior, sempre colocando em risco sua vida. O isolamento social é restrito a um público somente, e isso não inclui os entregadores. [53] [54] Ver página

Matheus vsilva1

  Na imagem podemos observar a praia de Boiçucanga vazia por conta das barreiras sanitárias implementadas pela prefeitura de São Sebastião para evitar o deslocamento das pessoas nesse momento da pandemia. Com isso muitas praias do Litoral Norte ficaram desertas e a prefeitura conseguiu alcançar seu objetivo de evitar aglomerações e a disseminação da COVID-19 na região. Esse período que passamos é importante manter o distanciamento social e utilizar máscara em espaços públicos. Esperamos que essa fase passe logo para que possamos utilizar a praia como antes. [55] [56] Ver página
Mazitas Criar atividade

Melissa Bumaschny Charchat

  Em tempos de pandemia, são pequenas coisas que nos dão esperanças e suscitam nossa crença no amor. Em Santa Cecília, bairro no centro de São Paulo, um casal se reúne em uma moto para realizar uma entrega juntos pelo aplicativo Ifood. Os entregadores, que têm passado por sérias dificuldades desde o início da pandemia com o crescimento exponencial na demanda e más condições de trabalho, encontraram uma forma de manifestar um gesto tão sutil de amor e carinho. Vale destacar a importância da valorização do trabalho dos motoboys, que tanto têm feito em nome da população. [57] [58] Ver página

Miguel Pereira Pinto

  Jornadas de trabalho maiores e baixa remuneração. Essa é a realidade dos entregadores de aplicativos no período atual.

O medo de sair às ruas fez com que a demanda pelos serviços de entrega aumentasse significativamente, com isso, elevou-se também a concorrência pelo emprego de motoboy. Esse trabalho, antes pouco visado pela sociedade, se tornou a saída daqueles que buscam opções para sua subsistência. A pandemia mostra a importância dessa profissão na sociedade e, que devemos demonstrar o merecido respeito a aqueles que diariamente arriscam suas vidas por outras pessoas.

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Mmarianapacheco

  Com a pandemia do Covid-19 no Brasil, as ruas antes lotadas de carros, agora se esvaziaram, devido ao home office. Em lugares menos turbulentos quase não se vê movimentação, o fluxo de pessoas diminuiu mais com as restrições, e o isolamento parece ainda mais real. Mas grande parte da população continua indo até o local de trabalho, se expondo ao vírus. No transporte público ou particular, a locomoção não parou, e os que estão em casa vêem a movimentação daqueles que todos os dias colocam suas vidas em risco para poderem sobreviver. [61] [62] Ver página

Murillo La Fonte

  Com a pandemia, enquanto alguns devem caçar emprego para ter o que comer, outros tem o privilégio de ficar dentro de casa. Por mais que saibamos que é um privilégio, ficar dentro de casa é uma frustração. E é normal nos sentirmos assim; é por isso que, inclusive, os diagnósticos de depressão cresceram em tempos de isolamento. Para nós, a casa acaba se tornando uma prisão, mas haverá o tempo que estaremos livres novamente. Por isso, devemos continuar observando a rua vazia com um olhar melancólico, mas aliviado pela falta de circulação. [63] [64] Ver página

Natália T. L. Vieira

  O trabalho dos entregadores é muito solitário, cansativo e arriscado. Além desses pontos negativos, eles ganham pouco e não têm vínculo empregatício com os aplicativos, mesmo correndo alto risco de sofrerem acidentes de trânsito. E não há expectativa de mudança de cenário nem mesmo durante a pandemia da covid-19, quando tudo se intensificou, e o trabalho desses prestadores de serviço passou a ser mais requisitado. Isso só escancarou ainda mais a desigualdade social, visto que estão em função de quem tem, dentre outros, o privilégio de ficar em casa. [65] [66] Ver página

NicoleLeslie2

  Na pandemia, enquanto parte da população pôde se isolar em casa, muitos não puderam, mesmo com decretos de lockdown. Essa fotografia representa bem a realidade de muitos entregadores de aplicativo, que não tiveram a opção de ficar em casa, por viverem da renda que o serviço de delivery lhes proporciona. Com chinelos nos pés, uma mão no guidão e a outra segurando o celular, a caixa térmica nas costas e a máscara de proteção contra a Covid-19 no queixo, o rapaz da foto representa a realidade de muitos entregadores de aplicativo no Brasil hoje. [67] [68] Ver página

NinaPGaliotte

  Ainda chove lá fora. Faz frio, faz calor. Sol, vento. Ainda se senta para conversar na esquina, mesmo com tudo isso. Mas não pode mais. Se senta, é porque está trabalhando e se deu uma pausinha. Necessária. Justa.

É muito tempo nas ruas, ganhando pouco. E nem deveriam estar nas ruas. Mas estão. As pessoas precisam comer, e os entregadores por aplicativo ficaram responsáveis por isso. E, claramente, os próprios motoqueiros precisam se alimentar. Então vão para rua.

[69] [Publicação Twitter] Ver página

Niqlima

  Enquanto alguns podem se dar ao luxo de ficar em casa, outros estão nas ruas. Não por prazer, mas por necessidade. Trabalho! A balança entre se expor aos riscos do contágio e sobreviver sem emprego ou com pouco de um auxílio emergencial. Esta é a vida, desde o começo da pandemia, para os motoboys e entregadores: Essenciais no distanciamento, sem direitos e sobrecarregados. As restrições da quarentena colocaram milhares de entregadores nas ruas. O número de profissionais de motofrete aumentou consideravelmente, assim como o número de vítimas fatais da COVID-19 na fase mais complicada da doença no Brasil. [70] [71] Ver página

Pedro Zagury

  Com as largas quarentenas impostas em decorrência da pandemia da Covid-19, veio o isolamento: dentro de suas casas, as pessoas dependem cada vez mais de entregadores por aplicativo, que trazem desde comida e perecíveis até livros e roupas, formando uma corda de salva-vidas para aqueles em sítio em suas casas.

Para esses entregadores, porém, não há salva-vidas, e seu trabalho incansável de sustento implica um sacrifício de si, que joga em relevo as precariedades da profissão juntamente com a exposição ao vírus que matou milhares só no Brasil.

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Pedromoreiramb Criar atividade

Rafaela Bertolini

  Após o “feriadão” decretado em São Paulo na tentativa de conter a pandemia da Covid-19, os entregadores surpreendentemente viraram uma eventualidade no bairro Vila Ré, na Zona Leste da cidade. Pizzarias e restaurantes fecharam no bairro, o que fez com que a frequência da circulação de entregadores durante o dia diminuísse. Um dos poucos motoqueiros que tive a oportunidade de conversar na entrega de uma pizza na minha casa disse que a situação é desesperadora, pois não sabe como irá manter sua renda se os estabelecimentos permanecerem fechados. [74] [75] Ver página

Rodrigo Castanheira

  Durante a pandemia muitos hábitos se alteraram, impedindo que muitos saíssem de casa. Um serviço que ganhou destaque neste momento caótico que estamos vivendo são os entregadores de comida, que vem recebendo uma demanda cada vez maior de pedidos mesmo sem sofrer nenhuma alteração em seu salário e alguns alegam até uma diminuição. Outra situação em questão é o fato de eles estarem totalmente expostos ao vírus para que nós estejamos seguros, ou seja, o isolamento só acontece para quem pode, para os entregadores não. [76] [77] Ver página
Samira Paiva Criar atividade

Shinjikvn

  A pandemia do Coronavirus permeou toda a nossa realidade. Em meio ao feriado, antes cidades que movimentavam sua economia por meio do turismo agora se encontram vazias de pedestres e secas de vida. O centro de São Bento do Sapucaí, interior de São Paulo, se encontra abandonado em um dos feriados que no passado já movimentou muito capital turístico dentro da cidade. Mesmo assim, a paisagem e o mundo natural que conheçemos não mudou, e o verde ainda perdura, e a luz ainda reflete sobre o topo da Pedra do Baú. [78] [79] Ver página

Thi Lacerda

  Neste caso, estar atrás das grades é sinônimo de privilégio, não de sentença. Mesmo diante de um cenário caótico, com a saúde e a economia colapsando, o home office não é uma opção para muitos brasileiros, tornando o "Fique em casa" em "Passe fome" ou "Atrase suas dívidas". Graças à tecnologia, muitos podem ter acesso às compras com segurança e facilidade. A questão, porém, é que nem tal facilidade e muito menos tal segurança cabem aos motoboys, que, por real necessidade, têm a exposição diária ao vírus como parte da luta pela sobrevivência. [80] [81] Ver página

Thiago Baba

  Entregadores de aplicativo continuam a trabalhar no segundo ano de pandemia de Covid-19 no Brasil, em cenário com mais de três mil mortes diárias em São Paulo. Eles compõem uma das classes que não têm a possibilidade de ficar em casa e sofrem com a exposição ao Coronavírus. Em 2020, demandas foram feitas para melhorar as condições de trabalho, mas não foram atendidas pelos aplicativos. Na foto, segunda-feira, próximo ao meio-dia, eles descansam e aguardam pedidos em praça que fica próxima de restaurantes no bairro Jardim Maia, Guarulhos – SP. [82] [83] Ver página

Ulisses Belluzzo

  A quarentena é necessária para todos nesse momento, mas, ainda assim, poder cumprí-la é um privilégio de poucos. Com mais de 3 mil mortes diárias, os entregadores de aplicativo se arriscam indo trabalhar, pois precisam manter o sustento de suas famílias. São expostos e, ainda assim, recebem baixa remuneração e não têm garantias de trabalho. As motos barulhentas, em corrida constante, e as mochilas coloridas e chamativas substituíram o trânsito de carros. É preciso respeitar o isolamento social. Não é possível negligenciar 350 mil mortes. [84] [85] Ver página

Victória R. Amorim

  A pandemia fez com que a circulação de automóveis diminuísse nas ruas. Na maioria das vezes que se olha pela janela, é possível contemplar as árvores e vegetações próximas, sem o incômodo de muitos ruídos no asfalto. Essa observação de um ambiente mais verde, pode amenizar a exaustão causada pelo uso frequente de computadores, obrigatórios no home office e estudos à distância. [86] [87] Ver página
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Vinícius Soares Pereira

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Entregador encarando o trânsito de uma avenida
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Durante qualquer momento das diferentes fases de quarentena, o trabalho do entregador foi uma constante necessária para que funcionasse o isolamento social. A exposição recorrente ao perigo do vírus adiciona mais stress ao já difícil trabalho dos entregadores de delivery, que representam uma vertente complexa do trabalho autônomo. Na cidade de Campo Grande no Mato Grosso do Sul, estado que apresenta um dos melhores índices de vacinação do país, é cada vez mais comum encontrar as cores de diferentes aplicativos estampadas nas garupas de motocicletas. [88] [89] Ver página

Vitória275

  Com a mochila térmica nas costas, seja no comando da moto ou na bicicleta, os entregadores de aplicativo compõem o pano de fundo das cidades contemporâneas.

Lutando contra o capitalismo desregulado, esses trabalhadores não tiveram o privilégio do home office. Enquanto as empresas aumentaram seus lucros durante a pandemia, muitos dos entregadores alegam uma diminuição em sua remuneração, além da falta de assistência. No pedregoso dia a dia dos entregadores de aplicativo é possível vislumbrar que, amarrado a tanta complexidade, tem-se a invisibilidade.

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Notas: ver nesta tabela.